Há uma história de Henry Ford, quando uma de
suas máquinas parou (ele foi o primeiro empresário a aplicar a montagem em
série na produção de automóveis) e sua equipe após várias tentativas resolveu
chamar um mecânico experiente para tentar resolver o problema. Contam que o
homem chegou, olhou, pensou e foi direto em um pequeno parafuso fazendo um
ajuste que não demorou mais que 30 segundos. Tudo voltou a funcionar
perfeitamente. A seguir foi embora e enviou a conta: U$ 500.
Henry Ford olhou para aquela conta e
perguntou ao seu encarregado o que o homem havia feito e foi informado de que
ele apenas apertara um parafuso nem sequer se sujou de graxa e foi embora. Henry
achou o valor absurdo, por um simples aperto de parafuso ter que pagar U$ 500. Mandou
então um recado ao mecânico: “Por favor senhor, queira discriminar a cobrança
para que eu faça o pagamento.” Imaginando que o homem não poderia colocar U$ 500
por um aperto de parafuso, veio então a NOTA DISCRIMINADA:
NOTA DE SERVIÇOS PRESTADOS
01 - Aperto do Parafuso .......................................U$
5,00
02 - Conhecimento e experiência para saber como e qual parafuso apertar .......U$
495,00
Total a Pagar ..................................................................U$
500,00
Henry Ford pagou imediatamente!
Moral da história: "Um bom profissional sempre vai
custar mais. A relação custo benefício é relevante e decisiva, não que não
existam bons profissionais com baixos custos ou profissionais ruins com altos
custos, mas o conjunto de competências que leva um profissional a custar mais
deve ser considerado.”