A campanha "Março
Amarelo" é organizada pela Elanco Saúde Animal com o intuito de
conscientização para diagnóstico precoce e tratamento da doença
Os donos de animais têm um costume perigoso:
levar o pet ao veterinário apenas quando ele demonstra algum possível sintoma
de doença. Tal atitude corrobora para alguns dados clínicos, como o de que 50%
dos gatos idosos no Brasil sofrem com algum grau da doença renal crônica (DRC).
A doença renal crônica em gatos é silenciosa - apresentando sintomas
apenas nos estágios mais avançados, quando os rins já estão com 75% de suas
funções comprometidas - e não tem cura. Atualmente é o mal mais comum entre os
felinos acima dos 12 anos de idade, além de ser responsável pela morte de
milhares de bichanos todos os anos.
O aumento de consumo
de água é um dos sintomas da Doença Renal Crônica em gatos
A boa notícia é que, embora ainda não exista
uma cura para a doença, a DRC pode ser controlada quando diagnosticada em seu
estágio inicial, garantindo uma sobrevida de aproximadamente cinco anos aos
animais. Isso torna os check-ups periódicos fundamentais para a identificação
da doença em fase precoce e o tratamento adequado, evitando assim o sofrimento
do animal.
Por isso, buscando informar os tutores sobre
a doença e conscientizá-los sobre a importância de se fazer exames regulares em
seus gatos e manter um acompanhamento veterinário especializado, a Elanco Saúde
Animal organiza a campanha "Março Amarelo". Não à toa, este ano o
tema é “A importância da medicina preventiva e a estruturação de programas de
saúde por faixa etária na clínica”.
O veterinário Alexandre Daniel, uma das
maiores autoridades brasileiras no assunto e consultor do "Março Amarelo"
explica que "o diagnóstico precoce aumenta a expectativa de vida dos
animais. Quanto antes for diagnosticado o problema, maior é a possibilidade de prolongar
a vida do paciente”.
Recomendações
veterinárias - Os gatos devem passar por consulta veterinária periódica para
diagnóstico precoce da Doença Crônica Renal
A recomendação dos veterinários é para que
os gatos de meia idade, a partir dos 10 anos, façam os exames uma vez ao ano. A
partir dos 14 anos, a cada seis meses. Caso haja alterações nos resultados ou o
animal apresente algum tipo de sintoma, como perda de peso, ingestão excessiva
de água ou aumento do volume de urina, é necessário procurar um profissional
especializado para entender o melhor tratamento, que é feito caso a caso.
“Existem vários fatores que precisam ser
levados em consideração. Pacientes que têm pressão alta podem viver menos, pacientes
com variação na concentração de fósforo também podem viver menos, gatos com
proteína na urina também, mas é possível controlar com fármacos”, explica o
veterinário.
Tratamento da Doença
Renal Crônica - O tratamento da Doença Renal Crônica é feito por fármacos
De acordo com Alexandre Daniel, a DRC é
tradada por estágios, que variam de 1 a 4. “O paciente que é diagnosticado no
estágio 2 tem uma sobrevida média de cinco anos. Já no caso do paciente que é
diagnosticado no estágio 3, a sobrevida cai para dois anos. Quanto mais precoce
o diagnóstico, mais prolonga a vida do animal.”
Geralmente o tratamento é feito com fármacos.
Entre os mais receitados está o Fortekor 5TM, um medicamento fabricado pela
Elanco. Composto pelo cloridrato de benazepril, ele é um importante inibidor da
enzima de conversão da angiotensina (ECA). São comprimidos que devem ser dados
diariamente para o animal.
Qualquer medicação só deve ser dada para o
gato quando receitada por um veterinário de confiança. A dose também pode
variar de acordo com o caso.
A campanha "Março
Amarelo"
O Março Amarelo é uma ação de
conscientização para o diagnóstico precoce e o tratamento da doença renal
crônica em gatos. A campanha chega à sua quarta edição em 2019 com o objetivo
de engajar tutores e médicos veterinários em prol da saúde dos animais.
“O Março Amarelo é hoje mais do que uma
campanha, já é uma causa”, afirma Eliane Estephan, gerente de Marketing e
Serviços Técnicos para Animais de Companhia da Elanco. De acordo com a
executiva, a campanha é nacional e está focada em dois pilares de atuação: atualização
técnica dos veterinários e conscientização dos tutores para os perigos da DRC.
“Oferecemos aos profissionais diversos
materiais atualizados sobre a doença renal crônica , com alta aplicabilidade na
rotina clínica. Já os tutores são impactados através das campanhas de
comunicação, por meio de postagens nas redes sociais e de clinicas engajadas na
causa e de vídeos educativos sobre a doença, os principais sintomas e formas de
tratamento”, explica Eliane. “Em três anos de campanha, já alcançamos mais de 10 mil clínicas
veterinárias em todo o Brasil e impactamos cerca de 5 milhões de pessoas
através das mídias sociais.”
Fonte Canal do Pet - iG