Manter as vacinas em
dia é a melhor forma de evitar que seu bichinho fique doente no inverno
Assim que as temperaturas abaixam, aumenta
consideravelmente o número de incidência das famosas doenças de inverno. Nós
ficamos bem mais suscetíveis a adoecer nessa época e com os animais de
estimação não é diferente. Eles também ficam resfriados, gripados e com tosse, e,
se não forem tratados a tempo, a doença pode evoluir para algo mais grave.
Dessa forma, é importante conhecer
previamente as doenças de inverno mais comuns e recorrentes entre cães e gatos.
Assim, é possível evitá-las ou tratá-las corretamente. Lembre-se que é
responsabilidade do dono garantir a boa saúde do seu bichinho.
Doenças de inverno
que atingem os cães
A enfermidade típica entre os cachorros é a
traqueobronquite, conhecida popularmente como Tosse dos Canis . Apesar de ser
mais recorrente no inverno, ela pode ocorrer em qualquer época do ano. Sua
transmissão é muito rápida entre os pets, sendo provocada por vírus ou
bactérias. Ela começa com uma tosse simples e garganta inflamada, mas, se não
tratada a tempo, evolui para um quadro de pneumonia.
Já a gripe canina, a que é parecida com a
dos seres humanos, é causada pelo vírus H3N8. Os principais sintomas são febre,
tosse persistente, coriza e espirros. Em alguns casos, o cachorro não demonstra
nenhum desses sinais, mas ainda assim pode transmitir a doença. É preciso tomar
cuidado porque a propagação é fácil entre outros cães.
Ambas as doenças tem sintomas parecidos, por
isso é normal serem confundidas. A prevenção é feita por meio de vacina, podendo
ser instranasal (líquido instilado dentro das narinas) ou injetável (com agulha
através da pele). Não deixe de vacinar seu pet, principalmente se tiver mais de
um em casa. Se um fica doente, é muito provável que todos ficarão.
Doenças que atingem
os gatos
Já no caso dos gatos, a doença típica de
inverno é a rinotraqueite. Ela é mais comum nos filhotes, mas, uma vez
adquirida, 80% dos felinos continuam portadores. Dentre os sintomas, tem
secreção nasal e ocular, dificuldades para respirar, febre e desidratação.
A prevenção também ocorre por meio da vacina
contra o herpesvírus, o agente causador da doença. Evite que seu bichano fique
próximo de outros animais se estiver doente, pois a transmissão ocorre pelo
contato. Uma dica é desinfetar o ambiente e os utensílios do pet para evitar a
propagação na casa.
Alguns bichos podem apresentar dermatite ao
redor dos olhos, por causa da quantidade de secreção de pus na região. Normalmente
o tratamento é feito com antibióticos, colírios, soros, inalação e suporte
nutricional adequado. Essa doença é mais comum em locais com muito animais, como
abrigos.
Animais idosos
Além das doenças respiratórias, cães e gatos
idosos que sofrem com problemas ortopédicos. A osteoartrose (ou só artrose ) atinge
os animais com problemas articulares, como hérnias de discos e displasia
coxofemoral. Nessa enfermidade, a cartilagem sofre alterações degenerativas e
perde a capacidade de absorver e distribuir impactos, resultando em fortes
dores.
Pets com artrose ficam mais quietos, sem
vontade de andar e brincar. Por causa da dor, perdem o apetite e tem
dificuldades para urinar e defecar. A situação tende a piorar nos dias mais
gelados e úmidos.
Como é uma doença crônica, não tem cura, mas
os sintomas podem ser controlados. Analgésicos e anti-inflamatórios são os
principais métodos prescritos pelos veterinários. Há também terapias
alternativas, como fisioterapia e acupuntura. Tudo contribui para a diminuição
das dores.
Prevenção das
doenças
A melhor forma de evitar as doenças é manter
as vacinas em dia. Matenha seu pet sempre protegido, independente da época do
ano. Não deixe de levar seu companheiro ao veterinário, mesmo sem apresentar
sintomas das doenças de inverno. É a pessoa mais indicada para cuidar e
garantir a saúde do bichinho.
Coloque roupinhas quentes no inverno. Nem
sempre os pelos são suficientes para manter o animal aquecido, por isso é
necessário o auxílio de uma vestimenta. Opte por peças confortáveis e que
permitam a mobilidade. Além disso, forre a casinha dele com almofadas e
cobertores para que não passe frio durante a noite.
Para ajudar no aquecimento, diminuía o
número de banhos e tosas. Os pelos são a proteção natural para épocas geladas, por
isso devem naturalmente crescer. O mesmo vale para os banhos frequentes, que
podem desencadear problemas respiratórios. Para manter a pelagem limpa, basta
escovar mais vezes.
A hidratação também é muito importante. Durante
o inverno, a sensação de sede diminui, consequentemente aumenta a desidratação.
No caso dos gatos, são mais propensos a desenvolver cálculos renais por causa
da baixa ingestão de água. Por isso, incentive o animal a beber bastante água e
mantenha uma dieta mais úmida, pois é uma forma de hidratar também.
Por último, priorize passear nos horários
mais quentes. Procure sair quando o sol está forte, como 15h, assim evita que o
bichinho sinta frio demais. Todo tipo de cuidado é muito importante nessa época
do ano. É melhor evitar as doenças de inverno do que bobear e seu melhor amigo
acabar enfermo.
Fonte Canal do Pet - iG