domingo, 4 de março de 2018

O GRANDE VIOLINISTA PAGANINI


Era uma vez, um grande violinista chamado Paganini.
Alguns diziam que ele era muito estranho. Outros que era sobrenatural.
As notas mágicas que saiam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de ver seu espetáculo.
Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo.
A orquestra entrou e foi aplaudida.
O maestro foi ovacionado.
Mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante o público delirou.
Paganini coloca seu violino no ombro e o que se assiste a seguir é indescritível.
Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias parecem ter asas e voar com o toque daqueles dedos encantados.
De repente, um som estranho interrompe o devaneio da platéia.
Uma das cordas do violino de Paganini arrebenta. O maestro parou. A orquestra parou. O público parou. Mas Paganini não parou.
Olhando para sua partitura, ele continuou a tirar sons deliciosos de um violino com problemas.
O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar.
Mal o público se acalmou quando; de repente, um outro som perturbador derruba a atenção dos assistentes.
Uma outra corda do violino de Paganini se rompe. O maestro parou de novo. A orquestra parou de novo, Paganini não parou.
Como se nada estivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou tirando os sons do impossível.
O maestro e a orquestra, impressionados voltam a tocar.
Mas o público não poderia imaginar o que iria acontecer a seguir. Todas as pessoas pasmas, gritaram OOHHH ! Que ecoou por todo aquele auditório.
Uma terceira corda do violino de Paganini se quebra. O maestro pára. A orquestra pára. A respiração do público pára. Mas Paganini não pára.
Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído. Nenhuma nota foi esquecida. O maestro empolgado se anima. A orquestra se motiva.
O público, parte do silêncio para a euforia, da inércia para o delírio.
Paganini atinge a glória. Seu nome corre através do tempo.
Ele não é um violinista genial.
É o símbolo do profissional que continua diante do impossível.

Moral da História: Não importa o tipo de problema que está tendo. Pode ser problema pessoal, conjugal, familiar; qualquer coisa que esteja afetando a sua auto-estima ou seu desempenho profissional. Tenha certeza de uma coisa: Nem tudo está perdido. Ainda existe uma corda, e é tocando nela que exercerá o seu talento. Tocando nela é que irá vibrar. Aprenda a aceitar que a vida sempre lhe deixará uma última corda. Quando sentir desânimo, nunca desista. Ainda existirá a corda da persistência, da inteligência, do "tentar mais uma vez", de dar um passo a mais, com um enfoque novo. Desperte o Paganini que existe dentro de você e avance para vencer. Vitória é a arte de continuar, onde os outros resolvem parar. Quando tudo parece ruir, dê uma chance e vá em frente. Toque na corda da motivação e tire sons de resultados positivos. Mas, antes pergunte: - Quem motiva o motivador? Isto é, quem motiva seu cérebro, que motiva sua mão, que toca seu violino? Não se frustre, não se desespere... Lembre-se: Ainda existe a última corda a do aprender de novo para deslumbrar e gerar soluções. Nunca a vida lhe quebrará todas as cordas. Se os resultados estão mal, é a sua oportunidade de tocar a última corda, a da imaginação que reinventa o futuro com inovação contínua. É sempre a corda esquecida que lhe dará o maior resultado. Mas, se por acaso, se sentir no "fundo do poço", esta é a chance de tocar na melhor corda do universo: DEUS.