O que é necessário para ter qualidade de vida, mas
falha ao pôr a teoria em prática. Confira dicas para chegar lá
Pessoas
empenhadas na busca por bem-estar e qualidade de vida admitem não conseguir,
por diferentes motivos, adotar pelo menos um dos hábitos que sabem ser
fundamentais para que alcancem seus objetivos. A seguir, 6 dicas simples para
pôr a teoria em prática.
1. Em vez de viver de dieta, coma de tudo um pouco.
“Faça refeições equilibradas, à base de
comida de verdade”, recomenda a nutróloga Denise Lellis, do Hospital das
Clínicas da Universidade de São Paulo. Em outras palavras, priorize verduras,
legumes e frutas, de várias cores, e reduza o consumo de industrializados e
fast foods. Não corte grupos de alimentos – mas procure escolher os mais
saudáveis dentro de cada um deles, como os integrais no caso dos carboidratos.
Tente provar sabores novos com frequência, diversifique sempre. A nutróloga
Denise também sugere mastigar bem os alimentos para ter saciedade – e, assim,
não cometer exageros à mesa.
2. Curta um pouco o sol todo dia.
Bastam 15 minutinhos de exposição aos raios
ultravioletas, sem protetor solar, para que organismo possa produzir vitamina D
– a campeã das citações entre os 46% dos entrevistados que declaram ter alguma
carência de nutriente. O vice-campeão no ranking do grupo pesquisado é o ferro,
seguido pelo Complexo B. Com exceção do vitamina D, que precisa também do sol,
o suprimento dos demais micronutrientes costumam depender quase que
exclusivamente de uma alimentação diversificada. Ainda assim, em alguns casos
(ou momentos), a suplementação de vitaminas e minerais pode ser uma opção.
3. Tenha sua garrafa de estimação.
Todo mundo sabe que beber 2 litros de água
por dia faz bem à saúde, pois repõe a hidratação perdida com a urina e o suor,
hidrata as cordas vocais, libera toxinas e estimula os rins. Mas só 43% das
pessoas pesquisadas alcançam, de fato, essa cota. Manter sempre por perto uma
garrafa de água, para ir tomando aos goles, sem pressa, é a melhor estratégia
para cumprir a meta.
4. Conheça o próprio organismo.
E respeite seu ritmo. Você nunca consegue
dormir antes da meia-noite? Não se force a deitar às 22 horas, mas procure
dormir o suficiente para seu descanso – o que pode variar de seis a dez horas
por noite. Teste e ache seu número. Do mesmo modo, tente comer quando estiver
com fome, e não apenas adotar cegamente um plano de três refeições seguidas de
lanchinhos.
5. Mantenha a tranquilidade e dê um passo de cada vez.
Na pesquisa, como a esmagadora maioria não
consegue fazer tudo que julga necessário, somente 9% dos entrevistados atribuem
nota 9 ou 10 à sua rotina no que diz respeito a ser mais ou menos saudável.
“Talvez as pessoas estejam sendo rigorosas demais”, pondera o clínico geral e
infectologista Paulo Olzon Monteiro da Silva, da Universidade Federal de São
Paulo. “O rigor excessivo alimenta o estresse, o que faz mal à saúde.” Por
exemplo, não deu ainda para aderir a alguma prática regular de exercício? Sem
desespero. Para começar, saiba que não é preciso ir à academia, muito menos
escolher uma atividade física de alta intensidade. Caminhar de 30 a 40 minutos
diários, na rua, já afastará o sedentarismo e tornará você mais saudável, diz
Olzon Monteiro da Silva. E não se culpe se às vezes não der nem isso. Tente
mexer-se mais no seu dia a dia – subindo escadas, por exemplo, e até incluindo
na agenda do fim de semana umas voltas divertidas de bicicleta.
6. Busque o prazer.
Deixar de ir a festas por medo de comer o que não deveria não
é boa ideia. Afinal, encontrar os amigos, rir, sentir-se perto das pessoas de
quem se gosta, tudo isso ajuda a ter saúde, assim como ler, ir ao cinema ou ter
um hobby. Para a Organização Mundial da Saúde, não basta ter o corpo livre de
doenças. Saúde corresponde a bem-estar físico, psicológico, social e
espiritual.
Fonte Veja.com