Comportamento
agressivo e miados ou latidos frequentes são alguns dos sinais que indicam um
quadro depressivo
Poucos sabem, mas a
resposta é sim. A depressão não é só um evento emocional. Existe um componente
físico onde a falta ou a baixa circulação de algumas substâncias benéficas ao
organismo acaba por gerar ansiedade e tristeza também nos peludos de quatro
patas. Pesquisas mostram que tanto cães quanto gatos podem sofrer de tristeza
profunda e o diagnóstico precoce ajuda a amenizar o quadro de depressão.
A perda de um ente
querido, a mudança de casa, a viagem do dono são alguns dos motivos que podem
desencadear o quadro. Nos gatos, bastante independentes, os sinais tendem a
demorar mais para serem percebidos pelos donos. Alguns deles são comportamento
agressivo e a vocalização exagerada (com miados altos, uivos ou latidos
frequentes). A fisionomia também muda quando afundados em um estado depressivo.
Uma dieta desbalanceada não fica de fora da lista dos gatilhos da depressão. A
falta dos nutrientes necessários para a saúde pode influenciar em alterações
hormonais e orgânicas do animal, sendo um facilitador para problemas
psicológicos. A falta de liberdade e de passeios habituais também pode
desencadear o problema. Animais que ficam sozinhos por períodos muito longos e
sem estímulos também.
A prevenção é o
melhor remédio. Fique sempre atento ao comportamento do seu bichinho. Não deixe
de dar atenção, atividades, boa alimentação e muito carinho. Mas se mesmo assim
a tristeza aparecer, não se preocupe. Existem profissionais veterinários
especializados em comportamento que podem ajudar o seu pet a sair deste quadro,
com medicações simples, homeopáticas, tratamentos alternativos ou, em casos
mais sérios, medicação antidepressiva específica. O importante é que seu amigo
de pelos esteja sempre bem ao seu lado.
Por Fernanda
Fragata
Fonte Exame.com