A Mandala: história e significado
Termo:
Traduzindo do Sânscrito, significa: "essência” + "ter" ou
"conter".
Também
pode ser traduzida como círculo ou circunferência, totalidade, plenitude,
derivando do termo tibetano “dkyil khor”.
História:
De origem Hindu, este termo tem sido utilizado em diversas interpretações e
religiões:
Hinduísmo:
Presente no “Rigved”, um dos quatro textos sagrados do hinduísmo conhecidos
como “Vedas”. Escrito aproximadamente em 1500 a 1000 anos AC, e ainda em uso,
divide-se em dez livros, conhecidos como Mandalas. Enquanto figura é
profusamente utilizada na decoração de templos.
Budismo:
No ramo tibetano do budismo “Vajravana” as Mandalas apresentam-se na forma de
pinturas de areia, tendo grande significado espiritual nos elementos
decorativos utilizados e disposição dos elementos. Em qualquer vertente desta
religião a Mandala é um símbolo espiritual e sagrado de busca de plenitude e
auxiliar à meditação e harmonia
Judaísmo:
A estrela de David é uma Mandala.
Cristianismo:
É um elemento arquitectónico e decorativo que se pode encontrar em diversos
templos, assumindo o termo de “rosácea” na cultura europeia.
Geometria Sagrada:
A Mandala é a representação icónica dos princípios base da geometria sagrada,
tese segundo a qual a geometria é a forma ordenada da criação. Todas as grandes
civilizações antigas utilizavam a geometria na edificação de templos e
manifestações de crenças. A título de exemplo, a estrutura das cidades incas
foi concebida a partir do quadrado e circulo como elementos de disposição.
Feng Shui:
Antiga prática chinesa que utiliza as leis do céu (astronomia) e da terra
(georafia) como forma de melhorar a vida, recebendo “Qi” (energia/ar) positiva.
Literalmente traduzido significa vento-àgua. O “Bagua” ou “pa kua” é em si uma
Mandala, tal como na civilização ocidental a Rosa-dos-Ventos também o é,
O que faz a Mandala?
Para
os comuns mortais, e independentemente de todas as interpretações espirituais e
religiosas, a Mandala é um elemento decorativo atraente. Tem propriedades
relaxantes. Admirar uma Mandala poderá ser um auxiliar à serenidade.
Considerando
todos os princípios de todas as interpretações e condensando-os de uma forma
isenta, é inegavelmente um objeto com energia positiva, como que um amuleto ou
talismã. Tem, em todas as culturas, uma mística forte associada a eventos
positivos e nobres, de elevação espiritual.
Como desenhar uma Mandala
O
princípio básico é o centro a partir do qual tudo se desenrola de uma forma
ordenada e circular. Logo, basta desenhar um quadrado, sinalizar o centro e
desenhar uma circunferência. A partir deste momento tudo o que colocar dentro
do limite do círculo deve estar relacionado com o centro e serve, em última
análise para desviar o olhar para o mesmo ou a partir dele.
Como escolher a Mandala
A
Mandala é uma manifestação espontânea, Todavia e considerando o significado de
todos os elementos, podemos direcionar o que almejamos na escolha de uma
Mandala. Existem duas formas elementares de escolher uma Mandala já feita de
entre várias:
1
- Selecionar a que nos agrada mais e posteriormente traduzi-la para saber o
que nos está a perturbar ou que precisa de ser corrigido. A Mandala irá ajudar
na obtenção do equilíbrio.
2
– Sabendo de antemão o que queremos corrigir, escolher uma Mandala que nos
ajude no processo.
Tipos de Mandalas
Existem
inúmeras interpretações do significado das cores, mas no que se refere a
Mandalas há alguns princípios convergentes:
Mandala do amor / Relacionamento
Cores:
Rosa Vermelho e Branco
Disposição
preferencial: Colocar virada para o quarto, num local onde o sol incida por
volta das 16:00h, ou por cima da cabeceira da cama.
Mandala da Prosperidade:
Cores:
Vermelho, dourado, laranja, azul real (cores de opulência)
Disposição
preferencial: Na sala de jantar, virada para onde está o sol perto das 9:30h da
manhã
Mandala da Saúde / Harmonia
Cores:
Verde e motivos florais de qualquer cor.
Disposição
preferencial: Divisão da casa que recebe os primeiros raios de sol.
Conclusão
A
Mandala é um elemento milenar na nossa cultura, desconsiderando as
interpretações, o significado comum é o bem. De bem com a vida e com o que nos
rodeia.
Numa
altura de incertezas e crescente ansiedade, algo tão aparentemente
insignificante como uma Mandala pode fazer a diferença.
Por
mais que não seja por transmitir que ainda é possível acreditar na pureza.
Mandala: uma porta para a consciência em evolução
Presentes
nas rosáceas dos suntuosos vitrais coloridos das milenárias catedrais
européias, nos misteriosos calendários maias, nos mais longínquos monastérios
tibetanos onde servem de suporte à meditação, no yoguismo tântrico como
instrumento de contemplação, as mandalas são também encontradas nas mais
antigas inscrições e desenhos da humanidade. Em tudo, elas representam a
totalidade do cosmos e o lugar que o homem ocupa nele. Parece que os nossos
ancestrais de todos os tempos sabiam intuitivamente que a estrutura fundamental
do universo é uma mandala. Basta que observemos a natureza para identificá-las
sob todas as formas, tamanhos e coloridos.
Intuitivamente,
os nossos ancestrais sabiam que a estrutura fundamental do universo é uma
mandala
A
palavra “MANDALA”, no velho sânscrito, significa “o centro”, “o círculo
mágico”, “o mistério”. É geralmente descrita como uma figura geométrica
representada por um círculo sobre um quadrado ou vice-versa, mas pode ser
também construída ou desenhada em forma de um círculo, um quadrado ou um
retângulo, subdividido por quatro ou múltiplos de quatro, de maneira mais ou
menos regular, incluindo-se ou não outras formas. Sua característica mais
importante é que seu traçado é feito em torno de um centro, geralmente
obedecendo eixos de simetria e pontos cardeais. Entretanto, seu contorno
exterior não é forçosamente circular, mas dá a idéia de irradiar-se de um
centro ou mover-se em direção a ele. Por isto, quando uma pessoa observa uma
mandala tem a sensação de que ela se move e pulsa.
Um caminho em direção ao centro
Na
Psicologia Moderna, o célebre psicólogo C. G. Jung, criador da Psicologia
Analítica, ao estudar as mandalas orientais e sua utilização como instrumento
de culto e de meditação, passou a desenhá-las, descobrindo o efeito de cura que
elas exerciam sobre ele mesmo. Após anos de pesquisa e aprofundamento no
conhecimento do psiquismo humano, ele passou a utilizar a construção de
mandalas como método psicoterapêutico. Seus estudos o levaram a defini-la como
um círculo mágico que representa simbolicamente o Eu ou Self – arquétipo da
Unidade Interior.
Na
Psicologia Analítica, a mandala é um círculo mágico que representa a Unidade
Interior investigando
o uso das mandalas nas tradições budistas, Jung descobriu que os conteúdos das
mandalas tibetanas derivam dos dogmas lamaicos. Na doutrina dos lamas ou
lamaismo, elas não têm significado particular porque são apenas representações
exteriores. Para os lamas, a verdadeira mandala é sempre “uma imagem interior
gradualmente construída pela imaginação ativa nos momentos em que o equilíbrio
psíquico está perturbado, ou quando um pensamento não pode ser encontrado e
deve ser procurado porque não está contido na doutrina sagrada”. Como são de
grande importância enquanto instrumento de culto, as mandalas tibetanas
geralmente contém, em seu centro, uma figura do mais alto valor religioso como,
por exemplo, Shiva ou Budha.
Entretanto,
como instrumento terapêutico, a mandala é utilizada, desde os tempos
primitivos, pelos chamãs indígenas da América e aborígenes da Austrália que,
ainda nos tempos atuais, as gravam e desenham em areia colorida. Também,
místicos ocidentais e orientais de quase todas as culturas, ao longo de toda a
história da humanidade, já utilizavam mandalas como “um caminho para
reencontrar seu próprio centro”.
Mandalas Cósmicas
Existem,
portanto, três tipos de mandalas: as de culto, as de meditação e as
terapêuticas. Elas se diferenciam em função do seu uso e finalidade, mas também
segundo o estado de consciência do indivíduo no momento da sua criação, isto é,
estado de culto, de meditação, de cura terapêutica e de expansão da
consciência, como instrumento de auto-conhecimento e transformação interior.
Entretanto,
em nossas pesquisas com técnicas de Expansão de Consciência, identificamos o
que Gilles Guattari denominou “mandala cósmica” – uma reprodução da dimensão
cósmica da consciência da criação. As mais conhecidas “mandalas cósmicas” do
mundo são criadas pelo francês Stefan Nowak.
A
criação de uma “mandala cósmica” só ocorre num estado especial de consciência,
chamado “estado visionário”, em que a pessoa se torna canal da consciência
universal – que Jung chama de “arquétipo”, isto é, representação, no psiquismo
individual, da parte herdada da psiquê coletiva. Esse chamado “estado
visionário”* pode ser alcançado através da “consciência expandida”, mas a sua
manifestação prática exige um intenso trabalho interior de auto-conhecimento e descoberta
dos próprios potenciais de realização exterior.
No
“estado visionário”, a consciência cotidiana do indivíduo se expande e,
holograficamente, capta a dimensão cósmica da consciência da criação. Por isso,
geralmente as “mandalas cósmicas” parecem explosões de luz.
A
mandala cósmica é uma representação da dimensão cósmica da consciência da
criação. Algumas
pessoas procuram envolver a construção de uma “mandala cósmica” numa auréola
mística, como se a pessoa que a produz fosse tomada por uma “energia especial”
que dirige sua mão, independentemente da participação de sua mente, do seu ego,
do seu psiquismo. Entretanto, como estamos vivendo a era do conhecimento, é
preciso desmistificar, pois o estado de consciência expandida pode ser
alcançado por qualquer pessoa que o queira.
A
elaboração de uma “mandala cósmica”, isto é, no seu processo de criação, a
pessoa, além do estudo e experimentação das cores, utiliza também instrumentos
de medida, como compasso, régua e etc. E é exatamente por isso que ela é capaz
de transformar a sua “visão cósmica”, captada num determinado instante do
tempo, em uma obra de arte única, inédita e extraordinariamente perfeita. Esse
tipo de mandala representa a ordem e a harmonia existentes no universo e
durante o seu trabalho o psiquismo da pessoa se reestrutura internamente,
unificando-se na dualidade. Isto significa simplesmente que a construção de uma
“mandala cósmica” nos ajuda a liberar as nossas forças interiores de auto-cura,
pois esse processo é capaz de desencadear em nós a ordem e a harmonia no lugar
do caos.
Um novo e significativo todo
Portanto,
além de possibilitar o auto-conhecimento e a conquista da unidade
interior/exterior, reconciliando e integrando os opostos, o trabalho com
mandalas traz, também, como consequência, uma vida simbólica mais intuitiva,
mais criativa e individualmente mais livre, pois ajuda a pessoa a entrar em
sintonia com seu potencial interior, aceitando e enriquecendo seu imaginário.
Para
se realizar uma mandala é preciso aprender a perceber a idéia que vem de dentro
e integrá-la à percepção exterior, tornando-a visível através de uma
representação gráfica construída intuitivamente ou desenhada com instrumentos.
O foco da atividade é a auto-expressão do inconsciente, quando a pessoa reúne diversos
elementos de suas experiências pessoais. O resultado final é um novo e
significativo todo.
Ao
construir uma mandala, a pessoa expressa a sua criatividade, reinventando-se e
reconstruindo-se na direção de um novo e significativo todo.
Sendo
representação exterior de imagens do mundo interior que obedece a uma dinâmica
de reestruturação constante, as mandalas são sempre “individualmente
diferentes” e nenhuma se parece com outra, sendo impossível reproduzi-las,
mesmo pelo seu próprio autor. Isto porque, ao construir uma mandala, a pessoa
vivencia sua criatividade, expressa-se através dos seus próprios meios,
construindo os próprios códigos, reinventando o que já existe e criando novos
caminhos, pois a auto-expressão é também um caminho de construção e
reconstrução do sujeito.
Portanto,
seja qual for a técnica utilizada em sua construção – individual ou em grupo,
seja qual for seu uso ou finalidade – estudo, meditação, auto-conhecimento,
todo trabalho com mandalas contribui para a harmonia e o equilíbrio da
consciência em evolução.
A Importância das Cores nas Mandalas
Vermelho
A
cor do amor, da atração, força e vitalidade. Pode ser usada para dar energia a
alguém que está diante de situações difíceis e sente-se acuado. Para aumentar a
paixão entre casais e o empenho em tudo que se faz. Bom para negócios novos que
precisam de agilidade e constância de criatividade (novas idéias e rápida
aplicabilidade).
Azul
A
cor da paz, relaxamento, suavidade e paciência. Pode ser usada para pessoas que
estão passando por momentos de stress, com características de inquietação,
tensão ou simplesmente para acalmar o ambiente e os que estiverem ali. Bom para
consultórios, clinicas de psicologia e outros negócios onde as pessoas externem
problemas ,pois ajuda a colocá-los de maneira mais clara e calma proporcionando
uma auto-avaliação e respostas assertivas e racionais sobre as possíveis
resoluções.
Amarelo
A
cor do pensamento, ativadora da mente e energizante. Pode ser usada para
estimular o aprendizado, revigorar as energias e para nos manter alertas. Ideal
para estimular os estudos e para pessoas com algum problema de memória ou falta
de concentração. Bom para negócios educacionais e todo estabelecimento que lide
com pensamento e concentração. Estimula a conquista e por isso é usada em
negócios de vendas (conquista como aquisição de algo).
Verde
A
cor da cura e saúde. Pode ser usada para diminuir problemas de saúde, não
esquecendo que o verde tem um pouco do azul e do amarelo e trás consigo as
características destas duas cores. Bom para negócios como lugares de descanso,
clínicas, hospitais, consultórios.
Lilás
A
cor da elevação espiritual, bondade e harmonia. Pode ser usada por alguém que
se sente injustiçado sem motivo real, alguém em busca de explicações sobre a
existência e a religiosidade, não esquecendo que o lilás tem um pouco do azul e
trás consigo as características desta cor. Bom para templos, lugares de retiro
espiritual, consultórios de medicina alternativa, lugares de descanso e
tratamentos de desequilíbrio mental.
Laranja
A
cor da energia. É a mistura de vermelho e amarelo e trás em si as qualidades de
ambas de maneira equilibrada. Boa para todos os ambientes se aplicando a todos
os tipos de negócio.
Branco
A
cor que é a junção de todas as cores existentes na natureza. Representa a
explosão de energia equilibrada funcionando como transformadora de qualquer
desequilíbrio energético, muito usada para energização de pessoas com depressão
e falta de coragem para começar algo. Purifica e equilibra o indivíduo e o
ambiente. Bom para qualquer ambiente e negócio.
O
mais importante é que todas as cores podem trazer benefícios e podem ser usadas
em todos os ambientes havendo reserva apenas para os lugares de descanso e a
predominância das cores fortes de muita energia ativa.
AS CORES NA MANDALA
A
cor é uma energia que atua num nível sutil.
A
cor Vermelha numa mandala indica
atividade e estimulo. O vermelho afasta a depressão e tira o desânimo, traz
poder no plano material. É a cor das paixões, da conquista e da sexualidade.
Quando a cor vermelha está numa mandala, ela precisa ser bem usada, em certos
ambientes, pois pode tirar o sono ou deixar a pessoa irritada. Sua emanação
está na polaridade masculina das energias, por isso ele atua para gerar
atrações físicas.
1º CHACRA: BÁSICO - BASE DA COLUNA - COR VERMELHA
A cor Laranja é restauradora e regeneradora. O laranja soma a ação do vermelho com a do amarelo, o que produz uma vibração ativa e certamente muito atuante nos planos material e mental. O laranja traz recuperação depois de um processo destrutivo e uma capacidade de refazer o que não está certo. É a cor da reconstrução, da correção e da melhora. Quando o laranja aparece numa mandala, sua energia deve ser usada para mudar situações, pensamentos e ações desgastadas.
A
cor laranja pura produz uma individualização nobre das pessoas, elevar seu
espírito e um impulso pela manifestação. A cor laranja impura alimenta a
vaidade, complacência e egoísmo.
2º CHACRA: SACRO - REGIÃO ABDOMINAL - COR LARANJA
A
cor Amarela é ativadora e
dinâmica, sua emanação age acentuadamente sobre os processos mentais, gerando
aceleração e mudanças nos pensamentos. O amarelo traz muitas idéias, afasta as
idéias fixas e aumenta a capacidade de raciocínio. É a cor da inteligência, do
estudo e da criatividade. Quando a cor amarela aparece numa mandala, deve ser
observada a sua colocação, pois ela pode gerar instabilidade ou excessiva
produção mental.
3º CHACRA: PLEXO SOLAR - REGIÃO UMBILICAL - COR
AMARELA
A
influência do verde é calmante,
corretiva e curativa. O verde é composto de azul e amarelo, o que produz uma
vibração composta por energias bem diferentes. Por um lado, atua sobre a mente
e, por outro, atua sobre o equilíbrio, O verde melhora qualquer estado físico
negativo e cura o corpo. Da mesma maneira, cura a alma quando ela está abatida.
Quando uma mandala tem a cor verde, suas vibrações são sempre curativas e, seja
em que nível for, ela é benéfica para todos
4º CHACRA: CARDÍACO - REGIÃO CENTRAL DO PEITO - COR
VERDE
A
Cor Azul é calmante e
equilibradora, sua emanação trabalha a polaridade feminina das energias, o que
estimula atrações entre energias complementares. O azul traz paz, harmonia e
serenidade. É a cor dos acordos, da habilidade diplomática e da atuação em conjunto.
Quando a cor azul aparece numa mandala, sempre precisa estar em harmonia com o
conceito numérico, pois pode ter sua atuação enfraquecida por formas com as
quais elas não combina.
O
azul nas suas vibrações elevadas traz elevação espiritual e aprofundamento nas
emoções. Desperta as mais elevadas emoções, eleva o idealismo e a fé.
5º CHACRA: LARÍNGEO - REGIÃO DA GARGANTA/PESCOÇO -
COR AZUL
A
cor Índigo traz força, simpatia,
boa conduta, respeito, generosidade, magnanimidade, caridade e poder. No seu
estado impuro leva a covardia. Expansão da mente, liberta do medo,
neutralizador, grande anestesiante, psicose, obsessor, ajuda problemas no
ouvido e nariz
6º CHACRA: MENTAL SENSORIAL - CENTRO DA TESTA - COR
ÍNDIGO
A
cor Lilás é profundamente
espiritual, mística e religiosa. O lilás é formado pelas cores vermelha e azul,
que são energeticamente opostas. É a união da matéria física com o amor mais
elevado. O lilás atua sobre quem está espiritualmente desequilibrado, descrente
e sem conexão com as forças divinas. É uma cor capaz de desinfetar e
esterilizar no plano material e no plano mais sutil, evitando que energias
indesejadas se instalem. Quando uma mandala tem a cor lilás, ela limpa e isola
os ambientes em que está.”
7º CHACRA: COROA - TOPO DA CABEÇA - COR VIOLETA
Branco
A
cor que é a junção de todas as cores existentes na natureza. Representa a
explosão de energia equilibrada funcionando como transformadora de qualquer
desequilíbrio energético, muito usada para energização de pessoas com depressão
e falta de coragem para começar algo. Purifica e equilibra o indivíduo e o
ambiente. Bom para qualquer ambiente e negócio.
O
mais importante é que todas as cores podem trazer benefícios e podem ser usadas
em todos os ambientes havendo reserva apenas para os lugares de descanso e a
predominância das cores fortes de muita energia ativa.
A INFLUÊNCIA PSICOLÓGICA DAS CORES
Devemos
usar sempre uma cor quente e uma fria juntas. Nosso mundo é um mundo de
polaridades: dia e noite, quente e frio, alegria e tristeza, yin e yang, etc. A
influência das cores pode ser notada não somente na decoração, mas também na
maneira de vestir, como terapia, na expressão de um quadro, traduzindo o estado
de ânimo das pessoas e a maneira como gostariam de ser vistas.
Vermelho
É
uma cor que tem bastante energia. Faz a pessoa se sentir intrépida, ousada,
poderosa, corajosa. Todos nós precisamos de um pouco de vermelho em nossa aura
para motivar-nos. Seus tons e matizes sugerem muitas características. Desde a
determinação e vontade de cuidar dos outros à insensibilidade, violência e
egoísmo. Quando esta cor é usada com equilíbrio, seu efeito é muito positivo.
Para isso, devemos usar o verde, o amarelo-dourado que significa sabedoria ou o
azul, que vai esfriar um pouco o vermelho. Locais como teatros, restaurantes,
bares e cassinos podem ser deliberadamente decorados com vermelho, pois esta
cor estimula o apetite e nos faz perder a noção do tempo.
Tons de Rosa Mistura de branco com o vermelho
Tons
rosados proporcionam calor, afeto e podem ser relaxantes. Os tons róseos mais
quentes têm efeito positivo, pois tornam as pessoas mais ativas e desejosas de
progresso. Ideal para serem colocados em casas ou asilos de pessoas idosas,
pois não vão permitir que essas pessoas fiquem apáticas ou percam o interesse
pela vida, ao contrário, vão causar uma mudança de personalidade onde essas
ficaram mais ativas e vigorosas.
Laranja
Ajuda a pessoa a despertar seu potencial, defender seu próprio ponto de vista e
ser mais confiante. Os tons mais pálidos desta cor estimulam a comunicação das
pessoas, bem como a descoberta e o desenvolvimento da criatividade. É uma cor
de grande vitalidade e pode ser usada em lanchonetes, restaurantes, etc. O
laranja-escuro deve ser usado com moderação, pois pode causar uma sensação de
desamparo e insegurança. O laranja-claro proporciona uma sensação de conforto,
alegria e expressividade. Todos os artistas criadores deveriam usar esta cor,
principalmente acompanhada do azul.
Amarelo
Também
uma cor de grande energia, pois é associada com a luz do Sol. É quente,
expansiva, ativa a mente a abrir para novas idéias. Ajuda na aprendizagem, pois
afeta o plexo solar (núcleo do sistema nervoso central que é um dos principais
centros provedores de informação do cérebro). Essa cor alimenta o ego, mas em
demasia pode tornar a pessoa "egocêntrica".
O
amarelo e o branco juntos devem
ser usados com parcimônia, pois podem causar uma sensação de insegurança e
instabilidade. Devemos usar com moderação os tons de amarelo-escuro, como o
mostarda, pois em demasia podem exercer um efeito negativo como pessimismo e
negatividade. Pode ser usado em halls, corredores e lugares onde têm pouca luz,
pois dá uma sensação do espaço. Esta cor é associada com o intelecto, as idéias
e a inquirição mental.
Verde
É
a cor do equilíbrio e da harmonia. Ajuda a reduzir o estresse e a tensão, pois
é um meio de baixar a pressão arterial. É uma cor que está associada com a
auto-estima e nos ajuda a fluir com os acontecimentos, dando uma sensação de
liberdade e fluidez. É relaxante e repousante, mas não deve ser usada sozinha,
pois pode deixar o ambiente estático.
O
verde-escuro proporciona uma
sensação de força e estabilidade. O verde-claro é ótimo para crianças, que
geralmente o adora. Ele afeta a área do coração e nos ajuda a ser mais
afetuosos.
O
verde-maçã indica uma casa onde se
dá importância 'às crianças, 'à família e aos animais. Pode indicar também
pessoa que tende a acumular posses e não jogar nada fora. O verde usado com
cores mais claras irradia uma energia de relaxamento e paz. É uma cor que está
ligada 'à auto-estima.
Azul
O
azul é uma cor terapêutica, que relaxa, acalma e esfria. Pode ser associdado à
lealdade, integridade, respeito, responsabilidade e autoridade. Mas usado em
demasia, pode deixar o ambiente frio, pode fazer com que a pessoa fique
indiferente, retraída e com sono.
O
índigo pode trazer à tona velhos
medos, portanto deve ser usado com o rosa. O azul-escuro e profundo é uma cor
que remete a integridade e honestidade. As pessoas que se entregam à mentira e
são desleais não costumam se sentir bem em um ambiente com esta cor, pois ela
tende a fazê-las se sentir culpadas. Ele pode ser usado com amarelo para ativar
a mente e a intuição, com o vermelho para manifestar as emoções, com o rosa
para trazer à tona o lado afetuoso e com o pêssego para estimular a
criatividade.
Violeta
As
pessoas odeiam ou elas amam... Essa cor tem uma vibração muito rápida e
estimula o lado artístico. Ela é associada a ideais nobres, como devoção e
lealdade. Quando usado com o amarelo estimula a introspecção para encontrar
nosso eu. Quando usado com o verde estimula a generosidade e caridade. De todas
as cores, a violeta é a mais poderosa, afeta muito as pessoas, portanto devemos
usá-la com critério.
Violeta-claro
não deve ser usado sozinho, pois pode causar um desinteresse da pessoa pelo mundo.
Púrpura
Ativa
as emoções básicas e, para não causar desequilíbrio, deve ser usada com o
verde.
Magenta
Cor
muito animadora. É viva e dramática e estimula as pessoas a tomarem decisões.
Deve ser usada, pelo menos nos detalhes, em empreendimentos comerciais. Grande
harmonia quando usada com o verde.
Turquesa
É
uma cor extremamente repousante e relaxante, mas deve ser usada sempre
acompanhada de uma cor quente. Na cromoterapia, é usada como meio de acalmar o
sistema nervoso.
Marrom
Cor
que nos proporciona a sensação de que tudo é permanente, sólido e seguro. É a
cor da estabilidade quando usada no seu estado natural, tal qual nos móveis,
etc. Transmite uma energia positiva.
Cinza
Embora
muitos digam que é uma cor de neutralidade, seu efeito não passa desapercebido.
É uma cor associada ao medo e negatividade, portanto devemos usar seus tons
mais claros e sempre acompanhados com cores quentes.
Branco
Realça
todas as cores. Pode fazer com que elas ganhem luminosidade e vida. Um ambiente
todo branco pode dar a sensação de falta de força e profundidade.
Preto
É
imponente, mas só quando usado com outra cor. Do contrário, pode nos deixar
indiferentes, inacessíveis e prepotentes ao extremo.
AS FORMAS NA MANDALA
CÍRCULO
O
círculo sempre existe numa mandala, pois é essa forma que cria o seu campo de
vibração. Uma mandala pode conter, porém, muitos círculos em seu interior. 0
simbolismo do círculo é indicar a área de ação de Deus, a abrangência de seu
poder, que se irradia em todas as direções, sendo ilimitado. Ele é o símbolo do
céu.
TRIÂNGULO
O
triângulo é um elemento muito comum nas mandalas. Sua presença está quase
sempre relacionada ao simbolismo do número três e seus derivados.
Como
símbolo sagrado, um triângulo representa o homem em sua busca espiritual, o ser
que se elevou da matéria e que, embora ainda esteja preso a ela, com todas as
limitações que isso acarreta, aspira concretizar sua união com Deus.
QUADRADO
O
simbolismo do quadrado é a matéria, o mundo das ações e realizações físicas, os
quatro elementos em conjunto, seu poder de realizar alterações no plano
material é intenso, por isso, quem quer resolver problemas na sua vida terrena
terá boas emanações de uma mandala cuja estrutura esteja alicerçada no
quadrado.
PENTAGRAMA
As
figuras de cinco lados, como o pentagrama, são vibrações do número 5. As
emanações dessas figuras numa mandala são sempre leves e renovadoras. Sua
simbologia lembra o quinto elemento, o éter. Como pentagrama ou estrela de
cinco pontas, tem uma forte ligação simbólica com a magia e a alquimia,
emanando vibrações de liberdade de ação e de pensamento.
O USO DAS MANDALAS
As
mandalas são usadas com diversas finalidades. O autoconhecimento é apenas uma
das finalidades do uso das Mandalas. Jung foi pioneiro no uso das Mandalas como
fonte de conhecimento da psicanálise de seus pacientes.
Que
esta oficina seja um valioso instrumento para o seu autoconhecimento e que
ajude você a se descobrir e através deste descobrimento possa conhecer suas
qualidades positivas e pontos fracos trabalhando-os de forma positiva para o
seu sucesso pessoal.
O Universo deseja que você tenha tudo o que
quiser.
A natureza é cúmplice de seus planos.
Tudo é naturalmente seu!
Faça o melhor de si, para si, e para os
outros!
Agradeça SEMPRE!
Por
Guidha Cappelo