Quiz avalia comportamento do consumidor na hora de
lidar com o dinheiro
O
ano é novo, mas muita gente continua com os mesmos problemas financeiros. Para
ajustar as contas e conseguir chegar aos objetivos, o segredo é planejamento.
Faça o teste ao lado e descubra quais os seus principais erros na hora de lidar
com dinheiro. Por fim, saiba como mudar a sua situação financeira e passar o
ano mais equilibrado.
Para
o educador financeiro Reinaldo Domingos, a falha mais comum dos endividados é a
falta de um projeto de vida. “Quando a pessoa tem objetivos, prioriza isso e
evita gastos desnecessários. Se não temos um destino certo para o dinheiro, o
mercado consumista nos leva a comprar coisas sem valor e em excesso”, explica.
Já
o superintendente de produtos da Brasilprev, Sandro Bonfim, acredita que o
primeiro passo para resolver as finanças é adequar o padrão de vida à renda, ou
seja, não gastar mais do que se ganha. “Parece óbvio, mas muita gente tem
dificuldade de não gastar mais do que ganha. Coloque na ponta do lápis os
gastos fixos, esporádicos e supérfluos do mês para não deixar que as despesas
ultrapassem o valor da receita”, ensina o especialista.
Reinaldo
Domingos acrescenta ainda que os adultos de hoje não tiveram uma boa educação
financeira no passado, por isso têm dificuldades neste setor. Segundo ele, isso
tem mudado nos últimos anos e a próxima geração tende a ser mais preparada para
lidar com dinheiro.
Um
dos principais equívocos, de acordo com Domingos, é o pensamento de pagar as
contas antes de poupar. “Deve ser o contrário. Assim que recebe o salário, o
consumidor deve guardar uma parte primeiro e usar o resto para pagar as
contas”, aconselha.
Para
isso, é preciso que as famílias façam um diagnóstico de sua situação
financeira. “É muito importante saber para onde vai cada centavo. Em média, uma
família tem de 20% a 30% de excessos”, aponta. Segundo Bonfim, da Brasilprev, é
preciso saber quais tipos de dívidas estão sendo feitas e tomar cuidado para
não incorporar o limite do cheque especial à renda ou se perder em parcelas de
cartão de crédito. “A partir do conhecimento dos seus gastos, pense em como
você pode diminuí-los ou evitá-los no futuro para que as dívidas não voltem a
ocorrer”, diz.
Ele
afirma ainda que é preciso incorporar ao planejamento mensal recursos fixos
para a poupança de curto, médio e longo prazos e ter também uma reserva de
segurança para uma vida financeira saudável. O mais importante, segundo o
educador financeiro Reinaldo Domingos, é não deixar o dinheiro disponível. “Tem
que tirar da conta corrente, senão acaba gastando. E garantir que o dinheiro
está rendendo”, diz.
1) De 70 a 100 pontos: Educado financeiramente
Sabe
da importância do dinheiro e a maneira correta de usá-lo. Entende que o tema é
questão comportamental, não se relacionando apenas com números. Não pare,
aprenda mais sobre o tema.
2) De 45 a 65 pontos:
Está
no caminho da educação financeira. Mas, a situação não é confortável, pois crê
que já lida bem com o dinheiro. Porém, possui conceitos e ações errados. O
dinheiro não é fim, mas o meio para a promoção dos sonhos.
3) De 0 a 40 pontos:
É
analfabeto financeiro. Ligue o sinal de alerta e busque cursos e textos sobre
educação financeira, senão sua vida econômica está fadada ao fracasso. Negar
isso só lhe trará frustração e
problemas.
Por
Stephanie Tondo
Fonte
O Globo Online