Animais que vivem na
parte externa são mais suscetíveis a pegar raiva
A raiva é uma doença grave que atinge o
sistema nervoso não somente de cães e gatos, mas de vários animais como
bovinos, equinos, suínos, macacos, morcegos, animais silvestres e o homem. A
transmissão ocorre pela mordida ou pelo contato da saliva de animais infectados
com a mucosa ou a pele lesionada de pessoas ou outros animais sadios.
Infelizmente, os animais de estimação são as
principais fontes de transmissão da raiva para os seres humanos devido à convivência.
Anualmente, 50 mil pessoas e milhões de animais morrem no mundo todo vítimas da
raiva. E por se tratar de uma doença que, a partir da manifestação dos
primeiros sintomas, não tem cura, o único remédio é a prevenção.
Vacinar cães e gatos anualmente com uma dose
da vacina antirrábica confere proteção para o animal, a família e a seus
vizinhos. Os cães e gatos criados soltos com livre acesso a rua têm maior
chance de se contaminar por ficarem mais expostos ao risco.
Inicialmente, é difícil identificar um
animal doente e essa é a fase que coloca as pessoas e os outros animais em
maior risco. Com o passar dos dias, o animal começa a ficar irritado,
agressivo, não reconhece mais os donos. Passa a apresentar maior sensibilidade
ao toque, à luz e ao som, preferindo se esconder em locais vazios e escuros. Falta
de coordenação, salivação intensa, falta de apetite, paralisia muscular,
convulsões e morte súbita também podem ser sintomas da doença.
O período de incubação do vírus pode variar
de duas a oito semanas. Por isso, as autoridades de saúde recomendam que em
caso de agressão por parte de cão, gato ou animal selvagem, mantenha-se o
animal em observação por no mínimo duas semanas. E em caso de suspeita, o
tratamento deve ser iniciado antes desse período.
Em viagens internacionais, além da carteira
de vacinação comprovando a dose anual da vacina, as autoridades exigem um exame
de titulação dos anticorpos contra a raiva comprovando a boa resposta imunológica
do animal, para evitar o trânsito de um animal que não esteja adequadamente
imunizado.
Faça a sua parte e ajude a salvar vidas. Vacinar
seu pet anualmente contra a raiva é uma prova de amor a ele, sua família e
todos que convivem ao seu redor.
Por Fernanda Fragata
Fonte Exame.com