A queda de pelos é algo natural em animais
domésticos e a intensidade pode variar de acordo com fatores ambientais (temperatura)
e a raça do animal. É a forma que o organismo do animal encontrou de eliminar
os pelos danificados e deixar que novos cresçam no lugar. É necessário, porém,
que o tutor fique atento à queda intensa e possíveis alterações na pele do
bichinho, sinais de que há algo errado com a saúde física ou emocional dele.
“A queda anormal de pelos em cães e gatos
pode ser ocasionada por vários fatores, como algum processo alérgico, infecção
por bactérias e/ou fungos, presença de parasitas (pulgas e carrapatos), sarna,
estresse, má alimentação, doenças endócrinas, doenças imunológicas e uso de
alguns medicamentos. Por isso a importância da investigação com um especialista”,
explica a médica veterinária Érica Tamagusku. “Fêmeas no pós-parto também podem
apresentar queda excessiva de pelos, pois as energias dela são concentradas
para a amamentação de seus filhotes, fazendo com que sua pelagem fique fraca”,
completa a especialista.
Irritação da pele do animal (incluindo
vermelhidão, coceiras), inchaços, manchas, descamação, feridas, tufos de pelos
que saem facilmente e falhas na pelagem são alguns dos principais sinais de que
a queda de pelos precisa ser investigada. Mas também é possível prevenir o
problema tomando algumas medidas simples para manter a saúde da pele do animal.
“Banhos e tosas frequentes com produtos de
qualidade, escovação diária, banho moderado de sol e alimentação balanceada com
todos os nutrientes que o organismo do animal necessita são algumas das medidas
para manter saudável a pele do animal e, consequentemente, evitar a queda
anormal de pelos”, adverte Érica.
Por ANDA
Fonte JusBrasil Notícias