sábado, 5 de outubro de 2024

O QUE FAZ UM GATO SER CARINHOSO COM O DONO

Mais do que somente a personalidade do gato, o que acontece nas suas primeiras semanas de vida determina o quão carinhoso ele será com pessoas

Quanto mais cedo um gato conviver com pessoas, maior as chances de ele ser carinhoso com pessoas e gostar de ter gente ao seu lado.   Pesquisas revelam que gatos que recebem carinho e atenção frequente de pessoas até a 6a semana de vida passam mais tempo no colo do que gatos que só começam a conviver com pessoas a partir da sexta semana.
Deixar o gato exposto a pessoas é o melhor caminho para criar uma relação de afeto entre os dois.  Interessantemente, o tempo do contato conta muito, sendo que um filhote que passa 15 minutos por dia interagindo com pessoas tende a ficar menos no colo do que aquele que passa cerca de 45 minutos diários socializando com humanos.
A socialização dos gatos é o mecanismo mais importante para fazer com que esses felinos se sintam bem com as pessoas ao seu redor e possam conviver harmoniosamente com elas. Esse processo busca tornar o animal mais carinhoso e receptivo. O ideal é que ele seja realizado até a 6ª semana de vida do filhote, pois, quando adulto, gatos não socializados tendem a ser mais independentes e menos carinhosos com pessoas.

Gatos que convivem com mais de uma pessoa são mais amigáveis
Quando o gato convive com somente uma pessoa, ele pode criar uma associação positiva com essa pessoa, mas não com pessoas em geral.  Por exemplo, um gato que só conviveu com uma mulher pode somente aceitar o colo dela.  Em alguns casos, ele pode ser amigável com todas as mulheres, porém não com homens ou crianças.
Por isso, o ideal é que, desde filhote, o gato conviva com, pelo menos, duas pessoas com características diferentes, como um homem e uma mulher ou um homem e uma criança, para que, assim, ele abra a sua visão dos diferentes perfis de pessoas.

Gatos se sentem confortáveis com pessoas que apresentam as mesmas características dos moradores de sua casa
Para gatos, pequenas diferenças no comportamento ou na fisionomia de uma pessoa podem significar a diferença entre perigo e segurança. Por exemplo, um gato que só conhece adultos pode encarar crianças com cautela. Da mesma forma, mulheres são vistas como diferentes de homens, e assim por diante.
Se o gato convive apenas com mulheres, é possível que ele acabe recebendo bem qualquer mulher. Porém, se o gato não é acostumado com homens, ainda que sejam humanos, pode acontecer do animal não gostar dessa característica, ter medo e até atacar essas pessoas. O mesmo acontece se o gato não está acostumado com crianças, já que estas podem apresentar uma ameaça ao território deles.
Por isso, é importante que um gato que vive em casa, principalmente em uma casa movimentada, seja acostumado a conviver com vários tipos de pessoas, homens, mulheres, crianças, bebês e idosos, porque, dessa maneira, ele não estranhará a presença de alguém novo no ambiente.
Fonte LinkAnimal