Mais do que somente
a personalidade do gato, o que acontece nas suas primeiras semanas de vida
determina o quão carinhoso ele será com pessoas
Quanto mais cedo um gato conviver com
pessoas, maior as chances de ele ser carinhoso com pessoas e gostar de ter
gente ao seu lado. Pesquisas revelam
que gatos que recebem carinho e atenção frequente de pessoas até a 6a semana de
vida passam mais tempo no colo do que gatos que só começam a conviver com
pessoas a partir da sexta semana.
Deixar o gato exposto a pessoas é o melhor
caminho para criar uma relação de afeto entre os dois. Interessantemente, o tempo do contato conta
muito, sendo que um filhote que passa 15 minutos por dia interagindo com
pessoas tende a ficar menos no colo do que aquele que passa cerca de 45 minutos
diários socializando com humanos.
A socialização dos gatos é o mecanismo mais
importante para fazer com que esses felinos se sintam bem com as pessoas ao seu
redor e possam conviver harmoniosamente com elas. Esse processo busca tornar o
animal mais carinhoso e receptivo. O
ideal é que ele seja realizado até a 6ª semana de vida do filhote, pois, quando
adulto, gatos não socializados tendem a ser mais independentes e menos
carinhosos com pessoas.
Gatos que convivem
com mais de uma pessoa são mais amigáveis
Quando o gato convive com somente uma
pessoa, ele pode criar uma associação positiva com essa pessoa, mas não com
pessoas em geral. Por exemplo, um gato
que só conviveu com uma mulher pode somente aceitar o colo dela. Em alguns casos, ele pode ser amigável com
todas as mulheres, porém não com homens ou crianças.
Por isso, o ideal é que, desde filhote, o
gato conviva com, pelo menos, duas pessoas com características diferentes, como
um homem e uma mulher ou um homem e uma criança, para que, assim, ele abra a
sua visão dos diferentes perfis de pessoas.
Gatos se sentem
confortáveis com pessoas que apresentam as mesmas características dos moradores
de sua casa
Para gatos, pequenas diferenças no
comportamento ou na fisionomia de uma pessoa podem significar a diferença entre
perigo e segurança. Por exemplo, um gato
que só conhece adultos pode encarar crianças com cautela. Da mesma forma, mulheres são vistas como
diferentes de homens, e assim por diante.
Se o gato convive apenas com mulheres, é possível
que ele acabe recebendo bem qualquer mulher. Porém, se o gato não é acostumado
com homens, ainda que sejam humanos, pode acontecer do animal não gostar dessa
característica, ter medo e até atacar essas pessoas. O mesmo acontece se o gato
não está acostumado com crianças, já que estas podem apresentar uma ameaça ao
território deles.
Por isso, é importante que um gato que vive
em casa, principalmente em uma casa movimentada, seja acostumado a conviver com
vários tipos de pessoas, homens, mulheres, crianças, bebês e idosos, porque,
dessa maneira, ele não estranhará a presença de alguém novo no ambiente.
Fonte LinkAnimal