Saiba em que tipo de
situação e sintomas ficar de olho para que a saúde do seu animal felino de
estimação não corra riscos
O mundo dos gatos é cheio de
particularidades, e há uma série de características absolutamente únicas nos
felinos que o fazem tão intrigantes. No entanto, deixando de lado os mistérios
e mitos que rondam o universo dos bichanos, quem convive com um exemplar da espécie
em casa deve estar sempre atento aos sinais emitidos por estes animais, já que,
quando o assunto é saúde, todo cuidado é pouco e qualquer sintoma pode mostrar
muito.
Embora uma série de pequenos hábitos e
comportamentos felinos possa passar desapercebida por boa parte dos donos de
gatos, prestar atenção, justamente, nestes detalhes é o que pode acabar
salvando a vida do bichano no futuro. Para estar sempre ligado na saúde do seu
pet, há quatro aspectos principais que são capazes de fornecer bons indicativos
de que algo possa estar errado: alimentação, quantidade de água bebida, frequência
urinária e nível de estresse.
Levando em consideração o fato de que a
insuficiência renal é um dos problemas mais comuns no mundo felino, fica claro
que a frequência com que os gatos urinam é de extrema importância, e, como eles
podem ser extremamente preguiçosos (desistindo de urinar, mesmo com vontade,
caso não estejam próximos do local adequado para isso), contar com diferentes
caixas de areia espalhadas pela casa pode ser uma boa opção para incentivar o
ato e prevenir o desenvolvimento de cálculos renais.
Da mesma forma, níveis muito baixos de
ingestão de água também podem influenciar no aparecimento de complicações
renais e, tendo em vista que cada felino pode ter uma preferência específica
pelo modo de beber líquidos (em tigelas ou por meio de locais que produzam água
corrente), vale a pena ficar de olho para saber qual é a forma favorita do seu
bichano, podendo, desta forma, oferecer mais de uma ‘fonte’ de água ao animal
pela casa.
No quesito alimentação, é importante lembrar
que comidas de humanos e leite não são recomendados para os felinos, e que a
dieta dos bichanos deve ser composta por rações de alta qualidade e nas porções
indicadas, evitando problemas como o da diarréia (em função de mudanças bruscas
de alimentação) e da obesidade.
Por fim, é essencial ficar atento ao
comportamento do gato e ao nível de estresse que ele exibe, já que grandes
mudanças de ambiente ou a rotina podem provocar uma série de complicações na saúde
do bichano, incluindo o aparecimento de inflamações na bexiga urinária, cálculos
urinários e até mesmo problemas psicológicos, como a depressão felina.
Por Dr. Fábio Toyota
Fonte CachorroGato