Bastante conhecida por quem tem gatos, a
erva catnip pode fazer toda a diferença na vida e no comportamento do animal, e
é capaz de ajudar até na hora de ensiná-lo algumas regras – como a de não
arranhar os sofás e outros móveis da casa. Popularmente conhecida como "erva
do gato", a catnip pode ser encontrada na Ásia, na África e na Europa,
sendo Nepeta Cataria o seu nome científico.
Atuando no cérebro de cerca de 70% dos gatos
que entram em contato com a erva, o catnip provoca mudanças no comportamento
dos bichos, podendo provocar diferentes tipos de reação. Em felinos
estressados, a erva tem o poder de acalmar e tranquilizar; enquanto os bichos
mais apáticos podem ficar mais agitados e dispostos.
“Embora seja eficiente na maioria dos casos,
há gatos que não sentem os efeitos do catnip, e tanto os filhotes como os felinos
mais idosos entram neste grupo específico – já que a erva provoca mais efeito
nos bichos em idade reprodutiva, e a sua ação dura cerca de dez minutos”,
explica o médico veterinário Ricardo Tubaldini.
Ao contrário do que muitos pensam, a erva do
gato não causa dependência ou danos à saúde dos felinos, e os seus benefícios são
muitos. Embora alguns acreditem que seus gatos possam ficar sonolentos ou
cansados demais após o contato com a erva, esse pensamento é equivocado; já que,
na realidade, o que acontece é o cansaço do animal por ter gastado muita
energia, e não pelo efeito do catnip, em si.
Outra questão que ronda a história do catnip
é a de que a erva também pode provocar efeitos em seres humanos; no entanto,
tal afirmação não passa de mito, e quem tem um gato em casa pode fazer o uso da
erva para acalmar o bicho sem problemas.
Além de promover o bem-estar em gatos
estressados ou apáticos, o catnip também pode ser muito útil na hora de ‘adestrar’
o seu bicho; já que, por ser muito atraente para os felinos, é possível colocar
a erva de gato em locais como arranhadores e caixas de areia – ensinando o
animal a usar apenas estes locais para arranhar e fazer suas necessidades,
respectivamente.
Por Dra. Raquel
Fonte JusBrasil Notícias