Essa obra (tanto o livro quanto o filme) diz sobre o conceito junguiano de Sombra. A sombra é a parte obscura e negada de nossa personalidade. Tem muitos aspectos inconscientes, e com frequência é composta por nossos “defeitos”.
A linguagem clara, cheia de exemplos, que facilita ao leigo o entendimento da dinâmica dessa parte tão importante de nossa psique. A sombra não é só aquilo que temos de negativo, ela também é o primeiro caminho que devemos percorrer em nosso processo de crescimento psíquico.
Integrar a sombra é ficar um pouco mais inteiro. Ela nos traz para perto do nosso inconsciente – se tivermos a coragem de olharmos para ela.
Quem se interessa por psicologia assista o filme, e o principal que deve ser entendido: Se a sombra é sufocada, aparece com a potência (destrutiva) de mil demônios. Mas quando olhamos para ela e travamos um diálogo o crescimento é fantástico. Nós só podemos crescer para o lado que ainda não foi desenvolvido.
Lidar apenas com nossas qualidades (características bem desenvolvidas da consciência) não é viver por inteiro, com o melhor de seu potencial. Seria bacana que ao assistir o filme ou ler o livro, a pessoa pudesse refletir sobre sua própria sombra. Só informação não é capaz de transformar ninguém – para isso é preciso criar consciência.