quarta-feira, 21 de setembro de 2016

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS AMEAÇAS PARA SMARTPHONES E TABLETS

É claro que qualquer sistema operacional extremamente popular, atrai atenção não somente de quem tem boas intenções. Isto acontece com o Windows no mundo dos computadores e com o Android, para os aparelhos móveis, pois são os mais populares em suas categorias. O pessoal da Symantec resolveu então criar uma lista das principais ameaças que você pode ter não somente nos Androids, mas também para o iOS, da Apple.
Segundo a empresa, os principais objetivos dos hackers sem boas intenções são: ataques baseados na web e em redes, malwares, araques que usam a engenharia social, abuso da disponibilidade de recursos e serviços, perda de dados não intencional e ataques à integridade dos dados nos equipamentos.


“Os dispositivos móveis de hoje possuem diversas opções e sistema de segurança. Ainda que sejam mais seguras do que os PCs tradicionais, essas plataformas ainda são vulneráveis a muitos tipos comuns de ataque. Além disso, os funcionários das empresas estão cada vez mais usando equipamentos pessoais não gerenciados para acessar recursos corporativos confidenciais e, em seguida, conectá-los a serviços de terceiros fora do controle da empresa, expondo os principais ativos a possíveis invasores”, afirma Carey Nachenberg, arquiteto-chefe do Symantec Security Technology and Response.
A pesquisa levantou alguns pontos importantes, que são:
Ainda que ofereça maior segurança em relação aos sistemas operacionais para desktops tradicionais, o iOS e o Android ainda são vulneráveis a muitas categorias de ataques existentes.
O modelo de segurança do iOS oferece melhor proteção contra os tipos tradicionais de malware, principalmente devido ao rigoroso processo de certificação de aplicações da Apple e ao processo de certificação do desenvolvedor, que examina a identidade do autor de cada software e elimina invasores.
O Google optou por um modelo de certificação menos rigoroso, permitindo que qualquer desenvolvedor de software crie e libere aplicações anonimamente, sem controle. Essa falta de certificação levou indiscutivelmente ao maior volume de malwares específicos para Android encontrado nos dias de hoje.
O Android dá às aplicações muito mais controle sobre os recursos do dispositivo do que o iOS e conta com o usuário para decidir se cada aplicação deve receber tais poderes. Isso permite que os desenvolvedores criem aplicações mais poderosas e úteis; porém deixa muitas decisões de segurança nas mãos do usuário, expondo-os a riscos maiores.
Os usuários de sistemas Android e iOS sincronizam regularmente seus dispositivos com serviços na nuvem de terceiros (por exemplo, calendários baseados na Web) e com seus computadores domésticos. Isso pode expor dados corporativos confidenciais armazenados nesses dispositivos a sistemas fora do controle da empresa.
Os chamados dispositivos “jailbroken” ou aparelhos cuja segurança foi desativada, são alvos atraentes para invasores, pois são tão vulneráveis quanto os PCs tradicionais.
Será que o caminho de lei para a popularidade é realmente a falta de segurança?

Fonte MSN Tecnologia