segunda-feira, 30 de junho de 2025

APRENDA A SUPERAR AS FRUSTRAÇÕES

Oito atitudes essenciais para resolver qualquer problema e sair das frustrações ainda mais forte

Seja resiliente: encare as dificuldades com humor!
Por que algumas pessoas levam um safanão da vida e conseguem se reerguer, enquanto outras se afundam em sentimentos negativos? A resposta tem uma única palavra, pouco usada no dia a dia, mas fundamental para uma vida feliz: resiliência. Esse é o nome dado à capacidade de vencer dificuldades e se deixar transformar por elas, saindo ainda mais forte da situação.
O termo resiliência foi adotado para descrever aqueles que se adaptam facilmente às mudanças, assumem responsabilidades e encaram tudo com humor e energia.
O que nos faz resilientes?
"O que leva as pessoas a enfrentar o luto com esperança e sair de uma situação dolorosa - a morte de alguém querido ou a perda de um emprego - é a maturidade adquirida com o sofrimento. O resiliente se fortalece na luta", afirma o psicólogo George Souza Barbosa, professor do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento Aliança (SP). Todos podem se treinar para conquistar a resiliência - adotando as atitudes a seguir:

1. Autocontrole
O segredo está no equilíbrio emocional. "Ser capaz de administrar as emoções diante do inesperado é sinal de maturidade", diz George. Quanto pior a situação, maior a necessidade de ter a mente serena para tomar a decisão certa - não se resolve problema de cabeça quente.
Treino: Antes de agir, respire fundo para equilibrar os batimentos cardíacos e se acalmar. Explica o psicólogo: "Essa breve pausa impede a reação imediata, possivelmente desastrosa, lhe dando tempo para ver o que fazer de racional".

2. Flexibilidade
Nem sempre as coisas saem como se quer, mas quem é flexível reage melhor diante de imprevistos e encontra saídas alternativas, às vezes melhores do que havia planejado.
Treino: Tenha um plano B. "Imagine outros caminhos até seu objetivo. Se de um jeito não deu certo, tenha desprendimento e avalie o lado bom de algo novo, ou seja, do que não era o que você esperava", orienta Claudia.

3. Humor
O otimismo suaviza o stress e ajuda a encarar problemas de forma prática e positiva, transformando a angústia em esperança.
Treino: Ter humor não é sorrir o dia inteiro, e sim manter uma atitude otimista, a qual pode ser desenvolvida ao assumir o papel de observadora. "Olhe a situação como se não fizesse parte dela: você terá mais leveza e encontrará novas saídas", sugere George.

4. Sociabilidade
Estudo do psiquiatra americano Steven Wolin revelou: 35% das crianças com histórico de vida difícil (como maus-tratos e fome), e que conseguiram superar, tinham maior facilidade para se relacionar. Diz George: "Devemos criar laços com quem nos dá força e segurança".
Treino: Cultive seus relacionamentos. "O segredo é se mostrar interessada, presente e útil", ensina ele. Que tal usar o Facebook para nunca esquecer o aniversário dos amigos?

5. Iniciativa
Não adianta esperar que a solução para os problemas caia do céu. Só você tem o poder de mudar sua vida. "Iniciativa é o impulso necessário para desenvolver e conquistar projetos positivos. Esse movimento combate a estagnação e a depressão", alerta Elko.
Treino: Quem vive de passado é museu, portanto, viva o presente olhando para o futuro. Não é porque ontem foi difícil que hoje também será. A cada dia podemos recomeçar. Precisa de uma injeção de ânimo? Espelhe-se em pessoas corajosas e com boas propostas de vida. "O exemplo dos outros nos dá gás e nos ajuda a caminhar com firmeza em direção aos nossos objetivos", aconselha George.

6. Autonomia
Você não é responsável pelo comportamento de ninguém - apenas pelo seu. "Cada um é dono da própria cabeça e dos pensamentos", diz Claudia. Ter a habilidade física e emocional de se afastar de situações ou pessoas que nos fazem mal é uma característica fundamental.
Treino: "Faça um esforço para concentrar-se no que é positivo em sua vida, sem valorizar as situações contrárias", avalia George.

7. Determinação
"Quando há determinação, há superação", diz Claudia. "Aprendi essa lição num estudo realizado com mais de 180 pessoas que viveram grandes sofrimentos e, ainda assim, mantiveram-se fortes, determinadas, invencíveis." Sim: até o fim os sobreviventes enfrentam e resistem, com esperança.
Treino: Nunca abra mão dos sonhos antes de realizá-los. "Para tanto, decida não desistir. Isso fortalece o desejo de vencer", ressalta ela.

8. Coragem
Depois de um baque é preciso reaprender a viver. "É fundamental aceitar a dor e respeitar o que você está sentindo, sem medo nem vergonha. Mas nada de se entregar", afirma Claudia.
Treino: Assuma um compromisso sério com a felicidade. Ao mesmo tempo, não fuja da dor - quando ela aparecer, viva o luto, mas ponha um limite nele. "Se agir assim, não será qualquer ventinho a derrubar você", enfatiza Claudia. Respire fundo, reconheça seus erros e siga em frente.
Por Andrezza Duarte
Fonte MdeMulher

SENHOR, NOVA SEMANA!

domingo, 29 de junho de 2025

BOA SEMANA

TERMINANDO DOMINGO

O SEGREDO PARA COMEÇAR UMA SEMANA MARAVILHOSA


Para a maioria das pessoas, o final do domingo é o prenúncio de dores de cabeça. Parece que a segunda-feira é uma grande ameaça: fim do descanso, volta à rotina, pressões e preocupações, prazos… Será que não há como escapar? A solução para esse problema é simples e depende unicamente de nós. Algumas dicas para fazer com que a segunda-feira seja o início de uma ótima semana:

1 – Evite compromissos no domingo que acabem muito tarde
Sempre que nos envolvemos em festas e eventos que se prolongam até altas horas no domingo, temos menos tempo para descansar. Procure estabelecer o hábito de dormir o suficiente na noite de domingo para segunda, para que o seu corpo possa repor as energias necessárias para a semana de trabalho;

2 - Divirta-se durante a semana
Muitas pessoas deixam para fazer somente no final de semana aquilo que lhes dá prazer. É um erro! Nós precisamos de diversão e relaxamento todos os dias. Se distribuirmos o divertimento ao longo da semana, não ficaremos tão decepcionados quando o domingo terminar;

3 - Durma o suficiente todos os dias
Alguns de nós têm o hábito de dormir pouco durante a semana e “descontar” no sábado e no domingo. De nada adianta esse hábito, pois o corpo não fica esperando para repor as horas perdidas. O ideal é dormir todos os dias pelo menos 6 horas (o ideal pode variar entre 6 a 9 horas para cada pessoa);

4 – Controle o consumo de álcool
Bebidas alcoólicas podem atrapalhar o seu repouso e ainda por cima causar uma ressaca no dia seguinte;

5 – Concentre-se nas coisas positivas da segunda-feira
A segunda-feira pode ser um dia maravilhoso para colocar a conversa em dia, rever colegas de trabalho, buscar novos desafios. Faça da segunda-feira um dia estimulante e positivo para você;

6 – Agrade a você mesmo
Aproveite a segunda-feira para faze algo que seja bom para você. Almoce a sua comida preferida, compre um livro, telefone para um grande amigo, ouça o CD que você mais gosta. Espante assim qualquer “energia negativa” que o dia possa ter.

7 – Não se esqueça do mais importante
A segunda-feira é o segundo dia da semana.  Para ter uma semana maravilhosa, cuide bem do seu domingo e não comprometa o dia seguinte. Evite extravagâncias e aproveite a semana inteira com muita disposição.

PRÓLOGO A SAGA DOS CAPELINOS

Capela - 3.700 a.C.

A estrela de Capela fica distante quarenta e dois anos-luz da Terra, na constelação do Cocheiro, também chamada de Cabra. Essa bela e gigantesca estrela faz parte da Via Láctea, galáxia que nos abriga. A distância colossal entre Capela e o Sol é apenas um pequeno salto nas dimensões grandiosas do universo. Nossa galáxia faz parte de um grupo local de pouco mais de vinte aglomerados fantásticos de cem a duzentos bilhões de estrelas, entre as quais o Sol é apenas um pequeno ponto luminoso do céu. Capela é uma bela estrela. Cerca de quatorze vezes maior do que o Sol tem uma emanação de calor levemente inferior à de nosso astro-rei. É, em verdade, componente de um sistema estelar binário, ou seja, um sistema estelar composto por duas estrelas, as quais gravitam uma em torno da outra, e, em volta delas, num verdadeiro balé estelar, há um cortejo constituído por inúmeros planetas, luas, cometas e asteróides.
Há cerca de 3.700 a.C., num dos planetas que gravitam em torno da estrela dupla Capela, existia uma humanidade muito parecida com a terrestre, à qual pertencemos atualmente, apresentando notável padrão de evolução tecnológica. Naquela época, Ahtilantê, nome desse planeta, o quinto, a partir de Capela, estava numa posição social e econômica global muito parecida com a da Terra do século XX d.C. A humanidade que lá existia apresentava graus de evolução espiritual extremamente heterogêneos, similares aos terrestres do final do século XX, com pessoas desejando o aperfeiçoamento do orbe enquanto outras apenas anelavam seu próprio bem-estar.
Os governadores espirituais do planeta, espíritos que tinham alcançado um grau extraordinário de evolução, constataram que Ahtilantê teria que passar por um extenso expurgo espiritual. Deveriam ser retiradas do planeta, espiritualmente, as almas que não tivessem alcançado um determinado grau de evolução. Elas seriam levadas para outro orbe, deslocando-se através do mundo astral, onde continuariam sua evolução espiritual, através do processo natural dos renascimentos. No decorrer desse longo processo, que iria durar cerca de oitenta e quatro anos, seriam dadas oportunidades de evolução aos espíritos, tanto aos que já estavam jungidos à carne, como aos que estavam no astral - dimensão espiritual mais próxima da material - através das magníficas ocasiões do renascimento. Aqueles que demonstrassem endurecimento em suas atitudes negativas perante a humanidade Ahtilantê seriam retirados, gradativamente, à medida que fossem falecendo fisicamente, para um outro planeta que lhes seria mais propício, possibilitando que continuassem sua evolução num plano mais adequado aos seus pendores ainda primitivos e egoísticos.
Portanto, a última existência em Ahtilantê era vital, pois demonstraria, pelas atitudes e pelos pendores do espírito, se ele havia logrado alcançar um padrão vibratório satisfatório dos requisitos de permanência num mundo mais evoluído e pronto para novos vôos ou se teria que passar pela dura provação de um recomeço em planeta ainda atrasado.
Os governadores espirituais do planeta escolheram para coordenar esse vasto processo um espírito do astral superior chamado Varuna Mandrekhan, que formou uma equipe atuante em muitos setores para apoiá-lo em suas atividades. Um planejamento detalhado foi encetado de tal forma que pudesse abranger de maneira correta todos os aspectos envolvidos nesse grave cometimento. Diversas visitas ao planeta que abrigaria parte da humanidade de Ahtilantê foram feitas, e, em conjunto com os administradores espirituais desse mundo, o expurgo foi adequadamente preparado.
Ahtilantê era um planeta com mais de seis bilhões de habitantes e, além dos que estavam ali renascidos, existiam mais alguns bilhões de almas em estado de erraticidade. O grande expurgo abrangeria todos, tanto os renascidos como os que se demoravam no astral inferior, especialmente os mergulhados nas mais densas trevas. Faziam também parte dos passíveis de degredo os espíritos profundamente desajustados, além dos assassinos enlouquecidos, dos suicidas, dos corruptos, dos depravados e de uma corja imensa de elementos perniciosos.
Varuna, espírito nobilíssimo, que fora político e banqueiro em sua última existência carnal, destacara-se por méritos próprios em todas as suas atividades profissionais e pessoais, sendo correto, justo e íntegro. Adquirira tamanho peso moral na vida política do planeta que era respeitado por todos, inclusive por seus inimigos políticos e adversários em geral. Esse belo ser, forjado no cadinho das experiências da vida, fora brutalmente assassinado por ordem de um déspota que se apossara do império Hurukyan, um dos maiores daquele mundo.
Ahtilantê era um planeta muito maior do que a Terra e apresentava algumas características bem diferentes das do nosso lar atual. Sua gravidade era bem menor e sua humanidade não era mamífera, e sim, oriunda dos grandes répteis, que predominaram na pré-história Ahtilantê. A atmosfera de Ahtilantê era bem mais dulcificante do que a agreste e cambiante atmosfera terrestre. Tratava-se de um verdadeiro paraíso, um jardim planetário, amparado por avançada tecnologia.
As grandes distâncias eram percorridas por vimanas, aparelhos similares aos nossos aviões. Os meios de telecomunicação, avançadíssimos, permitiam contato tridimensionais em videofones com quase todos os quadrantes do planeta. Já existiam, também, outras invenções fantásticas, especialmente na área da medicina. Os ahtilantes estavam bastante adiantados no que diz respeito a viagens espaciais, pois já tinham colonizado suas duas luas. Porém, essas viagens ainda estavam na alvorada dos grandes deslocamentos pelo espaço sideral, relativamente aos que outras civilizações mais adiantadas, como as de Karion, já eram capazes de realizar. Karion era um planeta do outro lado da Via Láctea, de onde viria, através do plano espiritual, uma leva de grandes obreiros que muito ajudariam Varuna em sua árdua missão.
Contudo, a evolução moral dos ahtilantes muito deixava a desejar. Apresentavam as deficiências comuns às da humanidade de categoria média, nas quais se enquadram os seres humanos que superaram as fases preliminares da jornada evolutiva, sem terem alcançado, não obstante, as luzes da fraternidade plena.
Havia basicamente quatro raças em Ahtilantê, os azuis, os verdes, os púrpuras e os cinzas. Os azuis e verdes eram profundamente racistas, não tolerando miscigenação entre eles, acreditando que os cinzas eram de origem inferior, podendo ser utilizados da forma como desejassem. Naquela época, a escravidão já não existia, mas uma forma hedionda de servilismo econômico persistia entre as nações. Por mais que os profetas ahtilantes tivessem enaltecido a origem única de todos os espíritos no seio do Senhor, nosso Pai Amantíssimo, os ahtilantes ainda continuavam a acreditar que a cor da pele, a posição social e o nome ilustre de uma família eram corolários inseparáveis para a superioridade de alguém.
Varuna fora o responsável direto pela criação da Confederação Norte-Ocidental, que veio gerar novas formas de relacionamento entre os países membros e as demais nações daquele globo. A cultura longamente enraizada, originária dos condalinos, raça espiritual que serviu de base para o progresso de Ahtilantê, tinha influência decisiva sobre todos. Na promoção dos valores morais e das condições espirituais de seus habitantes, os governadores espirituais aproveitaram todas as ondas de choque: as físicas, como as suscitadas pelas guerras, revoluções e massacres; as culturais, como as proporcionadas por peças teatrais, cinema e literatura; e as de natureza telúrica, como as geradas por terremotos, inundações e outras catástrofes, de forma que pudessem levar os ahtilantes a modificarem sua forma de agir, pensar e ser. Aqueles cujo próprio martírio e testemunho do sofrimento alheio não foram suficientes para se renderem ao imperativo de profunda modificação interior foram deportados para um distante planeta azul, o qual os administradores espirituais daquele jardim, ainda selvático, chamavam de Terra.
Esse processo, que envolveu quase quarenta milhões de espíritos, trazidos como degredados para a Terra por volta de 3.700 a.C., foi coordenado por Varuna Mandrekhan e sua equipe multissetorial. Os principais elementos de seu grupo foram Uriel, uma médica especializada em psiquiatria, a segunda em comando nesse cometimento; Gerbrandom, uma alma pura, que atingira a maioridade espiritual em outro planeta e viera ajudar o degredo em Ahtilantê; e Vartraghan, chefe dos guardiões astrais que, em grande número, vieram ajudar Varuna a trazer os degredados. Além desses personagens, participaram do processo Radzyel, Sandalphon, Sraosa e sua mulher Mkara - espíritos que muito ajudariam os degredados -, e a belíssima figura de Lachmey, espírito do mundo mental de Karion, que, mais tarde, rebatizada como Phannuil, seria o espírito feminino mais importante para a evolução da Terra e que coordenaria vastas falanges de obreiros, em permanente labuta para a consecução dos desígnios dos administradores espirituais.
Os capelinos foram trazidos em levas que variavam de vinte mil a pouco mais de duzentas mil almas. Sob a direção segura e amorosa dos administradores espirituais, vinham em grandes transportadores astrais, que venciam facilmente as grandes distâncias siderais e que eram comandados por espíritos especializados em sua condução.
A Terra, naquele tempo, era ocupada por uma plêiade de espíritos primitivos, os quais serão sempre denominados terrestres nestes escritos, para diferenciá-los dos capelinos que vieram degredados para cá, a fim de evoluírem e fazerem com que outros evoluíssem. Urna das funções dos capelinos, aqui na Terra, era a de aceleradores evolutivos, especialmente no terreno social e técnico. Embora fossem a escória de Ahtilantê, eram mais adiantados do que os terrestres no que dizia respeito a níveis de inteligência, aptidão social e, naturalmente, sagacidade. Os terrestres, ainda muito embrutecidos, ingênuos e apegados a rituais tradicionais, pouco ou nada criavam de novo. Cada geração se apegava ao que a anterior lhe ensinara, atitude muito similar à em que vemos demorarem-se os nossos silvícolas, que estagiam comodamente no mesmo modo de vida há milhares de anos.
Havia entre os exilados um grupo de espíritos que, em Ahtilantê, se intitulavam de alambaques, ou seja, dragões. Esses espíritos, muitos deles brilhantes e de sagaz inteligência, eram vítimas de sua própria atitude negativa perante a existência, preferindo serem 'críticos a atores da vida'. Muitos deles se julgavam injustiçados quando em vida e, por causa desses fatos, aferravam-se em atitudes demoníacas perante os maiores. Esses alambaques tinham desenvolvido uma sociedade de desregramentos e abusos, sendo utilizados pela justiça divina como elementos conscientizadores dos seres que cometiam atos de caliginosa vilania.
Essa súcia era, todavia, filha do Altíssimo e, ainda que passível de deportação, deveria ser a artífice do exílio. Como dominava vastas legiões de espíritos embrutecidos na prática do mal, era mais fácil comandá-la do que aos guardiões do astral inferior, que não existiam em número suficiente para uma expedição expiatória dessa envergadura. Por causa disso, Varuna e seu guardião-mor Vartraghan foram até as mais densas trevas, numa viagem inesquecível, para convidar os poderosos alambaques a se unirem a eles e ajudarem as forças da evolução e da luz a triunfarem sobre eventuais espíritos recalcitrantes.
Varuna, através de sua atitude de desprendimento, de amor ao próximo e de integridade e justiça, foi acolhido, após algum tempo, pela maioria dos alambaques, como o grande mago, o Mykael, nome que passaria a adotar como forma de renovação que ele mesmo se impôs ao vir para a Terra. A grande missão de Mykael era não apenas a de trazer as quase quarenta milhões de almas capelinas para o exílio, porém, principalmente, fundamentalmente, levá-las de volta ao caminho do Senhor, totalmente redimidas.
Na grande renovação que Varuna e Lachmey promoveram, muitos foram os que trocaram de nome para se esquecerem de Ahtilantê e se concentrarem em sua incumbência no novo mundo, a Terra. Varuna tornou-se Mykael, o arcanjo dominador dos dragões. Lachmey passou a chamar-se Phannuil, a face de Deus, e Gerbrandom, Raphael. Vartraghan, também conhecido entre os seus guardiões como Indra, tornou-se Kabryel, o arcanjo. Vayu, seu lugar-tenente, adotou o nome de Samael e foi, muitas vezes, confundido com o mítico Lúcifer, o portador do archote, o carregador da luz.
O início da grande operação de redenção na Terra foi na Suméria, quando Nimrud, espírito capelino renascido, conseguiu, entre atos terríveis e maldades tétricas, implantar a primeira civilização em Uruck. Os alambaques, entretanto, que tinham não só a missão de trazer os degredados como também a de guiá-los, estavam excessivamente soltos, o que faria com que Mykael ordenasse a alteração dos padrões de comportamento dos dragões para fazê-los serem não somente guias de lobos - chefes de matilhas - como também modificarem seu íntimo a fim de se tornarem cordeiros de Deus.
Em razão da existência do fértil vale criado pelo transbordamento de dois rios irmãos, o Tigre e o Eufrates, e de enormes facilidades para desenvolver uma sociedade em que a agricultura fosse a pedra angular, ficou estabelecido, no grande planejamento, que a Suméria seria o primeiro lugar de assentamento desses espíritos. Outros locais foram incluídos também no programa de transferência dos capelinos, para que a sua vinda influenciasse várias regiões do globo, tais como a Europa, influenciada, inicialmente, pelos celtas, e a índia, que abrigou esses seres no vale do Hindu. Posteriormente, seria a vez dos outros povos indo-europeus, e, no extremo oriente, a da Tailândia e a da China.
Uma das regiões que se tornaria de suma importância para o desenvolvimento da cultura, tecnologia e civilização mundiais seria a compreendida pelo Egito, outro local que fora escolhido para a imersão na matéria dos espíritos capelinos. Seriam nessas longínquas plagas que essas almas conturbadas estabeleceriam uma civilização monumental, de proporções absolutamente grandiosas.
Por volta de 3.600 a.C., os espíritos superiores determinaram que os alambaques levassem para aquelas plagas, com o intuito de desenvolverem o Kemet, vários grupos de sumérios. Alguns desses grupos foram dizimados pelo caminho e outros foram desviados, motivo pelo qual acabaram estabelecendo-se em outros lugares. No entanto, três deles chegaram ao vale do Iterou e fundaram uma civilização, gradativamente, sem violência ou conquistas sangrentas. Um dos grupos se localizou em Ahmar, perto de onde está a cidade que se conhece hoje pelo nome de Cairo. Os outros dois se instalaram no sul e fundaram Nubt, conhecida hoje como Naqada.
Durante um largo período de tempo, conhecido como a Era dos Deuses, os capelinos implementaram alterações estruturais, tecnológicas e, sobretudo culturais que, fundindo-se com os milenares e primitivos costumes hamitas, vieram a constituir a famosa civilização egípcia. O grupo de Ahmar fundou as cidades de Perouadjet, também conhecida como Buto, e Zau, conhecida como Sais. Enquanto isto, no sul, os dois grupos fundidos de sumérios fundariam a cidade de Ouaset, também conhecida pelo nome grego de Tebas.
Muitos dos capelinos degredados ficaram famosos por seus atos, que se tornaram lendas dessa época. Dois deles foram Aha Harakty, mais conhecido como Rá ou Ré, e seu pai, Ptah, que se notabilizou por suas obras de contenção e desvio do rio Nilo. Além deles, os integrantes de um enorme grupo de capelinos degredados tornaram-se conhecidos como deuses da antigüidade, entre eles Amon, o lugar-tenente de Rá. No entanto, ninguém se tornou mais conhecido e amado pelo povo de Kemet do que Osíris.
Ele foi rei do Kemet e, durante sua profícua administração, o povo pobre e abandonado, os felás, teve a oportunidade de possuir um pedaço de terra para cultivar, além de receber subsídios, ensinamentos e investimentos na primeira grande reforma agrária do mundo. Era um capelino que viera em missão sacrificial junto a Isis, sua eleita do coração e futura esposa e rainha. O amor desses dois seres seria conhecido no mundo inteiro como a lenda de Osíris e Isis. Infelizmente, essa bela história de amor terminou tragicamente, pela vilania de seu meio-irmão, Seth, o terrível, que, na tentativa de assassinar Osíris, levou-o à tetraplegia, após desfechar-lhe um golpe na nuca. Seth, sob a influência de um alambaque chamado Garusthê-Etak, e de seu braço-direito, Aker, conturbaria o reinado com uma guerra civil sangrenta, que terminaria por dividir o Kemet em três reinos: dois no delta, chamados de Baixo Egito, com capitais em Perouadjet e Djedu, e um no Alto Egito, com capital em Teni.
Os administradores espirituais determinaram que o Kemet seria coordenado por Kabryel e que os alambaques teriam papel preponderante no desenvolvimento daquela civilização. Assim, com muitas lutas, marchas e contramarchas, a cultura foi implantada no Kemet. Muitos capelinos renasceriam ali e se tornariam deuses, como Rá, Ptah, Sakhmet, Tefnu e Osíris, este último o mais doce dos seres daquela conturbada era dos deuses. Após terríveis momentos de guerra fratricida, o Kemet foi desmembrado, e se tornou As Duas Terras.
Seria preciso que aparecessem heróis truculentos como Zekhen, o Rei Escorpião, e Nârmer, seu filho e sucessor, para unificarem novamente aquilo que, Tajupartak, ex-alambaque, na existência de Aha, unira. Aventuras repletas de guerras, combates, traições e ardis, finalmente, levaram à união do Kemet - o Egito - numa grande nação de monumentos tão portentosos que nem o tempo foi capaz de apagar.
Os espíritos superiores tinham, entretanto, outros planos para implementarem a civilização na Terra, e seria por meio de grandes migrações que isso seria feito.
Mesmo depois de dois mil anos do degredo dos capelinos no planeta Terra, a civilização ainda estava estagnada. Esta havia dado um salto inicial, mas, após certo tempo, tornara-se novamente imobilista. Os administradores espirituais iniciaram, então, uma série de movimentos migratórios na Terra, com o intuito de mesclarem povos, raças e, sobretudo, culturas e tecnologias. Assim, iniciou-se, por volta de 1.800 a.C., um enorme movimento migratório em todo o planeta, o qual alcançou todos os rincões deste globo, inclusive a própria América, ainda não descoberta pelos europeus, mas já habitada pelos povos de origem mongol, por meio dos quais os espíritos superiores ajudaram a erguer grandes civilizações, usando os alambaques capelinos. Foram eles que construíram as pirâmides do novo continente.
Na Eurásia, os povos foram movimentados pelos préstimos de espíritos renascidos com grandes missões, como Rhama, na Índia, e vários outros - que, aliás, a história se esqueceu de registrar -, além de guias espirituais, que inspiravam os povos a seguirem por certos caminhos. Para acelerar a migração, vários povos foram submetidos a alguns fenômenos de ordem natural, como secas, terremotos e inundações, que os obrigavam a deslocaram-se.
Washogan fora um guardião especializado nas hostes de Vayu e, sob a influência de Orofiel, braço direito de Mitraton, recebeu a incumbência de guiar uma pequena e esfacelada tribo do vale do Kuban, no Cáucaso, até Haran, no norte da Mesopotâmia. Assim o fez e tornou-se conhecido entre os hurritas, os descendentes de Hurri, como Yahveh - Eu sou - deus da guerra, da vingança, das emboscadas e dos trovões. Com o decorrer dos tempos, Washogan renasceu e tornou-se Kalantara, uma sacerdotisa de Shiva, exatamente no interregno em que Rhama invadia a decaída região do rio Indo, no qual antes florescera a civilização sindhi, de Harapa e Mohenjo-Daro. Alguns séculos depois, tornar-se-ia um guerreiro e político hitita, de nome Pusarma, e morreria de forma violenta e prematura.
Enquanto isso, os espíritos superiores, monitorando a evolução terrestre, depararam em Avram um fanático e empedernido seguidor do deus Yahveh. Usando o nome do deus hurrita, os espíritos superiores o transformaram numa divindade única e superior aos demais deuses da região. Sob a coordenação de Orofiel e pela utilização de vasto grupo de espíritos comandados diretamente por Sansavi, foram incutindo nas mentes das almas a idéia de um Deus único.
Avram, depois chamado de Avraham, deu origem a uma grande quantidade de filhos, que se espalhou pela região de Canaã e localidades vizinhas. Itzhak, seu filho, deu origem a gêmeos, Esaú e Yacob, e este último teve doze filhos que, junto com os hicsos, foram para o Kemet - Egito. Yacob mudaria seu nome para Israel - aquele que luta com Deus -, e um dos seus filhos, Yozheph, notabilizou-se como Tsafenat-Paneac, foi tati - primeiro-ministro - do faraó hicso Khian, e ajudou a debelar uma terrível seca que assolou a região.
A tribo de Israel, entretanto, cometeu um grave crime ao matar os indefesos habitantes de Siquém e, com isto, perdeu o apoio direto de Sansavi, que recebeu ordens de Orofiel de abandoná-los ao seu próprio destino. Passariam a ser acompanhados de guias-mentores normais, e não mais de um grupo tão especializado como aquele que fora comandado por Sansavi. Tendo ido para o Kemet, os descendentes de Israel formaram uma grande tribo, que ficou conhecida na história como os hebreus.
Os administradores terrestres voltaram a movimentar as forças espirituais e, assim, Ahmose, neto do faraó Ramsés II, tornou-se Moschê, o grande libertador do povo hebreu, o qual o conduziu para o deserto do Sinai, onde, naquelas longínquas plagas, moldou, como num cadinho ardente, um novo povo. Esse vasto processo foi coordenado por Orofiel, o belo arcanjo de Mitraton, que assumiu a operação astral desse êxodo. Após a morte de Moschê, seu sucessor, Yoshea ben Nun, mais conhecido entre nós como Josué, deu continuidade ao processo de conquista de Canaã, e para isso foram necessários muitos anos de guerras e cruentas dominações a fim de que seu povo prevalecesse naquele pedaço de terra.
Seiscentos anos se haviam passado desde então e era chegado o tempo de novas e grandes mudanças, e os espíritos novamente se reuniram para determinarem mais algumas ações em prol da humanidade.
Um pouco antes do renascimento do divino mensageiro, a Meso-américa e outros lugares ainda primitivos começaram a receber grandes quantidades de espíritos capelinos e terrestres ainda endurecidos na senda da perversão e do ódio. Eles renasceriam em situação terrível, e iniciaram uma civilização que construiria grandes pirâmides e cidades monumentais. Seria uma civilização cruel, que mataria dezenas de pessoas, ao mesmo tempo, em rituais sangrentos, para louvar estranhos e perturbadores deuses.
Os espíritos superiores estavam fazendo um expurgo parcial, especialmente na região oriental. Os elementos mais perigosos e ainda atrasados eram enviados para estes locais para sofrerem um processo mais violento de remissão. Os povos mais belicosos, como os assírios, estavam sendo expurgados para a Meso-américa, e muitos deles haviam renascido na Judéia, obtendo, com isto, uma oportunidade única de aprimoramento. Muitos saberiam aproveitar os ensinamentos do doce mensageiro, mas outros teriam que aprender os caminhos do bem através de sofrimentos terríveis em distantes plagas, o que viria a acentuar ainda mais os traumas de seu exílio primordial quando foram trazidos degredados de Ahtilantê.
Os espíritos superiores planejaram a vinda de um excelso mensageiro, que nasceu em Beit Lechem, sendo filho de Yozheph ben Matan e Miriam bat Yoachim. No momento do parto, o casal foi surpreendido com o nascimento de gêmeos idênticos, que foram chamados de Yeshua e Yehudá.
A família de Yeshua foi perseguida por Herodes o grande, rei da Judéia, e teve que se esconder em Alexandria. Naquele lugar, eles participaram ativamente da comunidade dos terapeutas. Esse grupo de judeus alexandrinos era muito similar aos essênios, com ensinamentos e rituais muito parecidos. No entanto, eles haviam sido influenciados pelos neopitagóricos e acreditavam na reencarnação como um processo de aprimoramento e transformação de potência em ato. Esta doutrina não acreditava que os espíritos pudessem renascer entre animais e vegetais, como era a doutrina da metempsicose, cultuada pelos gregos e indianos, mas tinham como pedra angular que o espírito sempre progride, mesmo quando comete os piores desatinos, pois todo mal é transformado em bem num processo multissecular de aprendizado. Tal doutrina era restrita aos iniciados do último grau, pois, pela sua complexidade, afastava os menos aptos, assim como a plebe ignorante. Era, pois, uma doutrina esotérica de elevado teor, de que tanto Yeshua como Yehudá tomaram conhecimento.
Yeshua assim como Yehudá estudaram, em classes organizadas, a história, a geografia, a economia, a filosofia, além de aprenderem o aramaico, o copta, o hebraico antigo e o grego. Yeshua foi guindado a classes mais avançadas devido a sua precocidade, mas Yehudá não ficava atrás, mesmo sendo ofuscado pela brilhância de seu gêmeo. O relacionamento entre os irmãos era o melhor possível, sendo que, com o decorrer dos anos, podia-se notar uma extraordinária simbiose psíquica entre os dois.
Yehudá também era excepcionalmente dotado, mas não aparecia tanto quanto Yeshua. Ele também aprendeu com os terapeutas a ler e a escrever, além dos rudimentos da matemática, da astrologia, da economia, da geografia e da filosofia. Em relação às demais pessoas de sua época, ele era muito avançado, mas sempre ficou à sombra da luminescência de Yeshua. Ele sempre preferiu os bastidores do que a luz da ribalta. Seria de grande importância para a difusão posterior da doutrina do irmão.
Com treze anos, a família retornou do Egito, mas o perigo das perseguições continuava e eles enviaram Yeshua de volta a Alexandria para continuar seus estudos com os terapeutas e Yehudá foi enviado para Caná, na casa de Cleophas, onde participou ativamente da administração do negócio do tio. Enquanto isto, a família se escondia em Nazareth, na Galiléia.
Yeshua ficou em Alexandria até os vinte e três anos, quando voltou para casa em Nazareth. No entanto, seus irmãos ressentiram-se de sua presença, já que o viam como um estrangeiro. Deste modo, sob o patrocínio paterno, Yeshua afastou-se novamente, indo morar com Yozheph de Arimatéia, seu tio por afinidade.
Ele foi levado até a Parthia, antiga Pérsia, onde reencontrou Balthazar e Melchior, dois dos três magos que o haviam ajudado a ir para Alexandria quando da perseguição de Herodes. Lá Yeshua curou o rei Spalirizes, ganhando fama, e abrindo as portas das Torres de Silêncio, em Pasargadae, onde Melchior era o sumo sacerdote. Durante alguns anos, ele viajou pela Parthia onde praticou curas e tornou seu cognome de Issa, pois assim ele era conhecido, um grande mito.
Sob o patrocínio de Melchior, ele foi enviado até Takshasila, onde reencontrou o terceiro mago que o visitara quando ainda infante, chamado de Vindapharna, mais tarde conhecido como Gaspar. Com o monge indiano Udayana, eles ficaram em Takshasila por alguns meses até que puderam viajar até Pataliputra, na região de Maghada, na Índia.
Naquela esplendorosa cidade, ele conheceu o budismo e o jainismo, além de fixar os conhecimentos védicos, que aprendera em Takshasila, assim como também conhecera, em Pasargadae, na Parthia, os ensinamentos de Zarathustra, o profeta persa de Ahura Mazda - o Sábio Senhor. Naquela localidade, ele fez muitas curas e tornou seu nome Issa célebre, mas acabou partindo, devido a perseguições religiosas.
Retornando a Nazareth, descobriu que seu pai morrera e que Yochanan, seu primo, era o novo Messias de Israel. Ficou pouco tempo em casa e partiu para as margens do Jordão, onde se uniu ao grupo do famoso batista.
Tornou-se um discípulo de Yochanan, tendo feito grandes curas e reunido um grupo de parentes, que viam nele um homem de estofo superior ao próprio batista. Viajou pelo interior, batizando como o fazia seu primo e com isto granjeou inimigos entre os discípulos do profeta do Jordão.
Foi batizado por Yochanan, a seu pedido, e no momento do batizado, ambos tiveram uma revelação surpreendente, a de que Yeshua era o esperado Messias. Ele, após o batizado, retira-se do grupo, retorna a Nazareth, sempre acompanhado de seu gêmeo Yehudá, apelidado de Tauma, e, após uma longa semana de meditação, planeja sua missão em detalhes, e decide partir para Cafarnaum para iniciar o seu apostolado.

(Prólogo JESUS, O DIVINO MESTRE - OS ANOS DE PREGAÇÃO E MARTÍRIO - Albert Paul Dahoui)

DEZ LIÇÕES IMPORTANTES DE VIDA QUE VOCÊ TEM QUE APRENDER

Viver significa aprender, e algumas lições devem ser incorporadas no cotidiano para uma vida saudável e sem estresse. 

Você precisa ser você mesma antes de deixar os seus valores de lado para agradar as outras pessoas

A vida é um caminho de escolhas e aprendizagens. Por mais que você pense que sabe o suficiente nesse ponto da sua vida, sempre existe alguma lição que será ensinada quando você menos espera. Algumas dessas lições devem fazer parte do nosso cotidiano, garantindo uma vida mais saudável, balanceada e livre do estresse.  Confira 10 lições de vida que você tem que aprender:

1. Dinheiro nunca vai solucionar todos os seus problemas
O dinheiro nunca vai solucionar todos os seus problemas. Nós vivemos em um mundo onde o dinheiro é supervalorizado e as pessoas acreditam o que o status social é a solução de tudo. Mas lembre-se daquele ditado que você ouviu muitas vezes na sua vida: o dinheiro não pode comprar felicidade.
  
2. Calma é o segredo
A calma é o segredo para uma vida longe do estresse. Você pode acreditar que precisa fazer todas as suas tarefas ao mesmo tempo, mas a verdade é que estar sobrecarregado faz com que você fique mais estressado e preste menos atenção no que deve ser feito. Faça as coisas no seu tempo.

3. Você não pode agradar a todos
Você nunca será capaz de agradar todas as pessoas. Você não é obrigado a concordar com todo mundo, e muitas pessoas deixam os seus valores de lado para sentirem que pertencem a um grupo. É importante acreditar nas suas convicções e, acima de tudo, lembrar de ser você mesmo antes de tentar ser o que os outros esperam que você seja.

4. A sua saúde é o mais importante
A sua saúde é a coisa mais importante que você tem. As pessoas pensam que a saúde está garantida e tendem a esquecer de cuidar do corpo e da mente. Lembre-se que você não sabe o que pode acontecer amanhã e cuide da sua saúde o máximo possível.

5. Nem sempre você consegue o que quer
Essa é uma das lições de vida mais duras que você pode aprender, mas nem sempre você vai conseguir o que quer. A vida não depende apenas de você, e às vezes as coisas simplesmente não saem como o planejado.

6. Nem tudo é sobre você
Nem tudo é sobre você, mesmo que seja difícil olhar as coisas de uma perspectiva que não é a sua. Preste atenção no que acontece ao seu redor, no seu ambiente de trabalho e com as pessoas ao seu redor. Você pode descobrir as melhores coisas ao sair do seu próprio mundinho.

7. Não saber de algo não é vergonhoso
Não existe vergonha em não saber alguma coisa. Lembre-se de que, durante a sua vida, você aprendeu muitas coisas e vai aprender mais. Ninguém sabe de tudo o que é possível saber, e a vergonha está em ter medo de aprender.

8. Amar é uma escolha
Amar é uma escolha, e nem todo o amor no mundo é o “amor romântico”. Você pensa que só porque não tem um namorado ou namorada você não tem amor? Pense nos seus pais, na sua família, nos seus amigos. Amar pode ser difícil, mas escolher amar pode fazer de você uma pessoa muito melhor.

9. Perspectiva é uma coisa bonita
Problemas que parecem grandes demais podem não significar nada. Você precisa aprender que a perspectiva é uma coisa bonita, e olhar para o quadro geral pode ser um grande benefício. Nem tudo é o que parece ser.

10. Não ache que tudo é garantido
A vida é inconstante, e você não pode tomar as coisas que você tem por garantidas. Seja grato por tudo o que você tem no momento, perceba o seu valor antes que seja tarde demais. A vida pode mudar drasticamente em poucos minutos, então saiba apreciar as coisas enquanto você as tem.
Por Universia Brasil

VIVER É UMA OPORTUNIDADE


Viver é a oportunidade de fazer e de sentir coisas que nunca mais voltarás a fazer ou sentir...
Viver é um presente. Que te foi dado para que experimentes...
Viver é aproximar-se do tempo. Senti-lo. Degustá-lo. Ali, de onde tu vens e para onde regressarás, não há tempo. E aqui, na vida terrena, o lugar onde se pode experimentá-lo. Depois, quando voltares à realidade, viverás sem tempo. Não achas que é bom que fiques consciente dele?
Quanto à dor, à ignorância e ao desespero, agora tu não entendes, mas também são experiências únicas. Só na matéria, na imperfeição, é possível existir a tristeza, a impotência do doente e a amargura do que sofre e de quem vê sofrer... Amanhã, quando já não mais estivermos aqui, nada disso será possível.
Experimentar para que ninguém precise te contar...
Viver para que ninguém te conte.
Viver é experimentar a limitação porque amanhã serás ilimitado.
Viver é duvidar porque, em teu estado natural, não poderias te permitir a isso...
Viver é estar perdido, temporalmente. Depois acharás a ti mesmo, outra vez...
Viver é aceitar a morte; tu que, na verdade, jamais morreste nem voltarás a morrer...
Viver é divertir-se no aparentemente pequeno e insignificante.
Amanhã não será assim. Amanhã, quando regressares à realidade, grandes coisas te esperam...
Viver é despertar, regressar, chorar, sonhar, ver e não ver, querer e não poder, cair, levantar-se, saber e ignorar, despertar na obscuridade, ficar sem palavras, não partir, aborrecer-se, amar e deixar de amar, ser amado e deixar escapar, ver morrer e saber que vai morrer, trabalhar sem saber por que nem para quê, entregar-se, acariciar a criança, não esperar nada em troca, sorrir ante a adversidade, deixar que a beleza lhe abrace, ouvir e voltar a ouvir, contradizer-se, esperar como se fosse a primeira vez, envolver-se no que não quer, desejar acima de tudo, confiar, rebelar-se contra todos e contra si mesmo, deixar fazer, e sobretudo, olhar o céu... E tudo isso para que ninguém te conte depois que morrer...

(Cavalo de Tróia 9 – Caná - JJ Benítez)

A GRAÇA DESCER

ÓTIMO DOMINGO PARA VOCÊ!

sexta-feira, 27 de junho de 2025

COMO PLANEJAR UM FIM DE SEMANA REALMENTE REVIGORANTE

Depois de uma semana inteira de trabalho intenso, o que você faz na sexta-feira?

Quem respondeu que se joga no sofá e contempla uma longa lista de tarefas não está sozinho: para muitos empreendedores, o fim de semana também conta como dia útil, e não como descanso.
O problema dessa rotina é acordar um tanto exausto na segunda-feira, afirma a escritora Laura Vanderkam. Ela acaba de publicar o e-book “What the Most Sucessful People Do on the Weekend” (o que as pessoas mais bem-sucedidas fazem no final de semana), para o qual conversou com empresários de sucesso sobre sua programação de fim de semana.
Em um artigo publicado no site da revista Inc, ela resume o que ouviu desses empreendedores e dá três dicas para usar melhor o sábado e o domingo para combater os efeitos do excesso de trabalho – e voltar novo em folha para o escritório.

1 – Conte as horas vagas – e aproveite-as
Você já contou quanto tempo livre tem entre abrir uma cerveja na sexta às seis da tarde e desligar o despertador às seis da manhã de segunda? São 60 horas no total, ou 36 horas úteis, descontando-se as 24 de sono – quase a mesma carga horária de uma semana de trabalho.
“Tanto tempo não pode ser desperdiçado”, diz Vanderkam. Por isso, ela recomenda dedicação máxima ao planejamento antecipado dos dias de folga e diz que é preciso traçar estratégias com o mesmo apuro e seriedade de compromissos profissionais.

2 – Planeje eventos-âncora
A intensa semana de trabalho geralmente deixa o empreendedor esgotado na sexta-feira. Mas Vanderkam argumenta que sentar inertemente na frente da TV ou surfar aleatoriamente na internet não são as melhores maneiras de se preparar para uma nova jornada.
Parece um paradoxo, mas para renovar as energias é preciso se mexer. “Outros tipos de trabalho, como exercícios físicos, um hobby, tomar conta dos filhos ou ser voluntário, ajudam mais a preservar o ânimo para os desafios da semana do que vegetar completamente”, afirma a escritora.
O segredo para ter um fim de semana ativo é planejar alguns eventos-âncora, afirmam os entrevistados por Vanderkam para o livro. Não é preciso encher todas as horas vagas, apenas ter em mente que haverá um horário reservado para ver atividades e apresentações dos filhos, jogar futebol ou cozinhar para os amigos.
“De início, isso pode parecer pouco divertido e muito trabalhoso, mas, de acordo com os entrevistados, gastar energia dá mais ânimo para retomar o trabalho”, afirma Vanderkam.

3 – Desfrute por antecipação
Planejar com minúcia até mesmo o fim de semana parece coisa de gente bitolada, mas Vanderkam defende que essa tarefa também pode ser muito prazerosa. “Projetar o futuro e antecipar o programa representa uma boa parte da felicidade gerada por qualquer evento”, afirma.
A tática de marcar as atividades com antecedência também economiza momentos preciosos do fim de semana que em geral são gastos negociando um plano com seu cônjuge ou correndo atrás de algum restaurante que ainda tenha lugares vagos – ou de alguém para tomar conta das crianças.
Além disso, marcar um compromisso desestimula a clássica desistência de fazer algo no final de semana por estar muito cansado.
  Por Bruna Maria Martins Fontes
Fonte Papo de Empreendedor

NADA DAQUELA CALÇA VELHA, AZUL E DESBOTADA

 
O que vestir (ou não) na empresa na ‘casual friday’, aconselham consultoras de moda

A sexta-feira chegou e, em muitas empresas, nota-se que os funcionários exibem um visual mais relax. Isso por conta do ''casual day'', que surgiu e se popularizou nos Estados Unidos, mas foi sendo incorporado aos poucos pelos brasileiros. É quando executivos e funcionários de organizações mais formais deixam de lado o terno, a gravata, os taileurs e o salto alto, e adotam trajes mais descontraídos. Mas nada de ir trabalhar de qualquer jeito, alertam as especialistas em moda e estilo. Segundo elas, não há uma regra definitida, e tudo vai depender do perfil da empresa e o segmento em que esta atua.
A consultora de moda e imagem Milla Mathias diz que, ainda hoje, as pessoas têm dúvidas quanto ao tipo de roupa que devem - ou podem - vestir nesses dias.
- Ainda pensam que podem ir de calça jeans, camiseta velha e tênis, quando na verdade não é bem assim.
A consultora explica que o intuito do casual day é trazer mais descontração às roupas, e consequentemente, ao ambiente de trabalho às vésperas do fim de semana, para que os profissionais possam trabalhar mais relaxados e contentes.
E, se antes, a prática se restringia apenas às sextas-feiras, e a poucas empresas, hoje a informalidade no vestir se estendeu a outros dias da semana e a diversos tipos de organizações, acrescenta Paula Acioli, coordenadora acadêmica do curso “Gestão de negócios no setor de moda”, da FGV.
- Essa mudança de padrões e quebra de paradigmas no vestir é, na verdade, um claro reflexo do tempo que estamos vivendo, muito mais democrático em todos os sentidos, social e economicamente falando - ressalta Paula.
Independentemente do dia, afirmam as especialistas, não se deve esquecer que estamos falando de ambiente de trabalho, e não fim de semana ou passeio. Para Paula, ética, bom-senso, observação, educação e adequação são valores que devem ser levados em conta, não só na vida pessoal e profissional, mas também quando falamos de vestuário:
- Esses valores facilitam as escolhas, aumentam as chances de acertos e diminiuem a possibilidade de erro. Se adicionarmos a isso toda a facilidade de acesso à quantidade de informações disponíveis em revistas, sites, blogs, e até mesmo nas trocas de idéias entre amigos nas redes sociais, a gente conclui que é quase impossível nos dias de hoje alguém "sair com qualquer roupa" para trabalhar, sem levar em consideração seu local de trabalho.
- É para ser casual, mas mantendo a elegância. Bom-senso é fundamental. É preciso cuidado para não cair na vulgaridade - completa a consultora de moda Renata Abranchs.
Por isso, é importante que algumas regras sejam observadas quanto à forma de se vestir no mundo corporativo.
E quando a empresa adota um ‘dress code’? A decisão de contar com um código específico sobre o que é ou não permitido trajar vai depender do perfil da companhia e de seus funcionários, diz Paula. Segundo a coordenadora acadêmica da FGV, faz toda a diferença ter conhecimento de como se dá o processo criativo de um uniforme ou de um padrão de roupa a ser usado, da complexidade de pensar o vestir institucional e de compreender o porquê de se adotar um código de vestir dentro de uma empresa.
- Os funcionários e profissionais passam a se sentir muito mais parte da empresa e a valorizar suas posições e funções dentro do sistema de trabalho. A roupa agrega valor. Seja para marcas de luxo, seja para marcas populares de varejo, seja em uniformes (que transmitem via funcionário o conceito e os valores de uma determinada empresa). Um funcionário que conhece e compreende a história do que veste passa a entender muito melhor a história da empresa para a qual está trabalhando, ou como diz a expressão, está "vestindo a camisa".

As dicas das especialistas em moda e estilo para o ‘casual day’

Para facilitar, consultoras listam o que é permitido ou não usar no ambiente de trabalho

Para elas:
- Vale a velha regra de proibição de decotes, fendas, transparências, roupas justas ou curtas;
- No lugar dos terninhos, coloque uma saia menos estruturada ou uma calça reta mais fluida, com uma camisa;
- Blusas de tricô com tramas mais abertas também são permitidas;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo. Lembre-se: nada de rasgos, puídos, tachas etc.;
- Caso faça frio, leve um cardigã, suéter com gola careca ou blazer;
- Já no caso de muito frio, um casaco de lã ou de couro caem bem;
- Nos pés, sapatos mais baixos (e impecáveis) ou sapato-tênis de couro ou camurça;
- Bijuterias e enfeites de cabelo devem ser discretos.

Opções a serem riscadas da lista:
- Calça velha, azul e desbotada;
- Tops ou barriguinha de fora;
- Tecidos sintéticos ou brilhantes;
- Mules (tipo de calçado);
- Sandálias rasteirinhas;
- Estampas ou detalhes de bicho.

Para eles:
- Esqueça os ternos e adote as calças de lãzinha ou gabardine, para dias frios, e as de algodão ou sarja, para os mais quentes.
- Elimine a gravata;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo (a regra vale para homens e mulheres).
- Camisa mais informal ou camiseta polo são uma ótima pedida.
- Se fizer frio, suéter, em decote V, cardigãs ou blazer azul marinho de tecido mais encorpado.
- Nos pés sempre mocassim social, combinando com a cor do cinto. Dê preferência ao tom café, pois ele é mais informal do que o preto.

É proibido usar:
- Jeans claro, rasgado, surrado, de balada etc;
- Calças com passante sem cinto;
- Calças com elástico na cintura;
- Camisetas sem manga ou com figurinhas ou piadinhas;
- Moletom;
- Boné;
- Roupa com camuflagem;
- Tênis ou sapato–tênis;
- Meia branca.
Por Ione Luques
Fonte O Globo Online