segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

A LEI DO TRIUNFO POR NAPOLEON HILL


O empresário Andrew Carnegie liderou a expansão da indústria de aço no século XIX. Quando chegou aos Estados Unidos vindo da Escócia, ele tinha pouco mais de um centavo no bolso. Mas acabou se tornando, na época, o homem mais rico do mundo. Durante o auge de sua carreira, ele confiou ao jornalista Napoleon Hill a missão de documentar — e compartilhar — as estratégias que o transformaram em um dos empresários mais bem-sucedidos de todos os tempos.
"Foi ideia do próprio Sr. Carnegie que a fórmula mágica, que lhe deu tamanha fortuna, fosse colocada ao alcance de pessoas que não têm tempo para investigar como ganhar dinheiro", escreveu Hill no prefácio do livro "Quem Pensa Enriquece" (Ed. Fundamento), resultado de sua parceria com Carnegie. Hoje, 78 anos após a publicação da obra, o conteúdo continua atual.
Além de analisar Carnegie, o jornalista estudou mais de 500 milionários durante 20 anos. Suas entrevistas e pesquisas foram parar no livro. Nele, Hill dá "o segredo para fazer dinheiro" em 13 passos. A abordagem é quebrar barreiras psicológicas que impedem muitas pessoas de alcançar o sucesso. Veja as descobertas de Napoleon Hill:

1. Desejo: você precisa querer. Todos os milionários começaram com o sonho, a esperança, o desejo. Imaginavam suas riquezas antes de vê-las em suas contas bancárias. "Desejar não vai trazer riquezas. Mas desejar com um estado de espírito que se torna uma obsessão, depois planejar maneiras e meios para adquirir riquezas, e colocar esses planos em prática com uma persistência que não reconheça o fracasso, trará riquezas."

  2. Fé: acredite que você pode alcançar seu objetivo. Ficar rico começa com a mentalidade — acreditar que você acumulará riqueza. "A quantidade de dinheiro é limitada apenas pela pessoa em cuja mente está o pensamento. A fé remove as limitações!", defende Hill em seu livro.

3. Afirmação: use frases para alcançar seu objetivo. Tornar o desejo por dinheiro ou sucesso em realidade requer que você repita para seu subconsciente o seu objetivo, diz Hill. Inclusive em voz alta. Basta dizer o que você quer e como pretende alcançar. Faz parte de transformar um sonho em uma "obsessão constante".

4. Conhecimento especializado: ganhar experiência e continuar aprendendo. A educação só se torna poderosa quando organizada e aplicada à vida. E deve ser continuamente reabastecida. Você nunca para de aprender. "Homens que não são bem-sucedidos cometem o erro de acreditar que o período de aquisição de conhecimento acaba quando termina a escola."

5. Imaginação: tenha ideias e visualize seu sucesso. Se você pode imaginar, pode criar. "Ideias são os pontos de partida de todas as fortunas. As ideias são produtos da imaginação", escreve. "Quem quer que você seja, onde quer que viva, seja qual for a ocupação com que você esteja envolvido, lembre-se a cada vez que você ler as palavras 'Coca-Cola' que aquele vasto império de riqueza e influência cresceu a partir de uma única ideia."

6. Planejamento organizado: aja. Você precisa correr atrás do que quer. E deve agir com persistência e entusiasmo. "Nós somos bons 'começadores', mas péssimos 'terminadores'. As pessoas estão propensas a desistir ao primeiro sinal de derrota. Então, não há nenhum substituto para a persistência."

7. Decisões: derrote a procrastinação com determinação. Essa é a característica chave que Hill identificou em todos os ricos estudados — determinação. Aqueles que tomam decisões rapidamente, sabem o que querem (e tendem a conseguir o que querem). "Determinação não é apenas uma característica dos ricos, mas uma das qualidades mais importantes que um líder deve possuir. No fim das contas, tomar uma decisão errada é melhor do que não tomar decisão alguma."

8. Persistência: não pare até você conseguir o que deseja. Persistência é fundamental quando se tenta acumular riqueza, mas poucas pessoas têm a força de vontade necessária para transformar o desejo em algo real. "Riqueza não responde a desejos. Responde apenas a planos definidos, apoiados por desejos definidos, por meio de persistência constante."

9. Mestres da mente (Master Mind): esteja rodeado pelos melhores. Pessoas bem-sucedidas se cercam de amigos talentosos e colegas que partilham sua visão. O alinhamento de várias mentes criativas é mais poderoso do que apenas uma. "Um grupo de cérebros coordenados (ou conectados) em um espírito de harmonia irá fornecer mais energia do pensamento que um único cérebro, assim como um grupo de baterias vai gerar mais energia do que uma só bateria."

10. Relacionamento: escolha um parceiro compatível. A energia sexual é incrivelmente poderosa, segundo Hill. Quando aproveitada e redirecionada, pode melhorar criatividade, paixão, entusiasmo e persistência —  cruciais para acúmulo de riqueza. "O desejo do sexo é o mais poderoso dos desejos humanos."

11. Subconsciente: abrace a positividade e descarte emoções negativas. "Emoções positivas e negativas não podem ocupar a mente ao mesmo tempo. Um ou outro deve dominar. É de sua responsabilidade se certificar de que as emoções positivas constituam a influência dominante de sua mente", diz Hill.

12. O cérebro: se relacione com outras pessoas inteligentes e aprenda com elas. Nosso cérebro é um "transmissor e receptor de vibrações de pensamento", absorvendo os pensamentos de outras pessoas que nos rodeiam — o que torna ainda mais importante estar com pessoas inteligentes, criativas e positivas. "Cada cérebro humano é capaz de captar vibrações de pensamento que estão sendo liberadas por outros cérebros", escreve o jornalista. Tente aprender com todos que o rodeiam.

13. O sexto sentido: confie no seu instinto. O princípio final deve vir só depois de você já dominar os outros 12 princípios. "Com o auxílio do sexto sentido, você será avisado de perigos iminentes a tempo de evitá-los." Para Hill, o instinto fica mais forte a partir dos 40 anos. Mas pode ser aplicado a qualquer idade.
Fonte Alquimista da Realidade

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

ESTAR APTO NÃO É O MESMO QUE TER COMPETÊNCIA

De início, uma provocação: apto, capaz ou competente?

O bacharel obteve a aprovação no exame da OAB. Portanto, está apto a advogar. Mas será que ele é mesmo capaz de fazê-lo? Talvez sim, talvez não. Vamos considerar que sim, pelo menos após algum tempo de prática. Em sendo capaz, ele pratica a advocacia com excelência? Talvez sim, talvez não.
O fato de um profissional ser apto a algo, não significa necessariamente que ele é capaz; também, o fato de ser capaz, não significa que ele exerce as suas aptidões com competência.
A aptidão pode conter insuficiência, a capacidade pode esconder indulgência ou displicência. Já a competência revela eficiência e não tolera dúvidas acerca dos resultados.
Fundamentalmente, a questão é: temos, efetivamente, competência profissional? E mais: quais são os elementos que compõem a competência e que somos chamados a desenvolver e a oferecer?
Na década de 1970, o cientista social e professor americano David McClelland, seguido por vários outros estudiosos nas décadas seguintes, inicia os estudos que nos permitem entender a competência hoje — nos diz a professora Maria Teresa Fleury — “... como o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (isto é, o conjunto de capacidade humanas) que justificam uma alta performance, acreditando-se que as melhores performances estão fundamentadas na inteligência e na personalidade das pessoas.”
Temos cinco preciosos elementos, grifados acima. Por não fazer exatamente parte de nosso foco neste artigo, não iremos abordar inteligência e personalidade. Mas devemos fazê-lo com os três elementos da competência:

Conhecimento
Considerado por muitos como o elemento básico da competência, em geral de cunho técnico. Um advogado precisa conhecer as leis e práticas jurídicas; um engenheiro, os cálculos; um filósofo, os pensamentos; e assim por diante. A necessidade de incorporação de conhecimento por parte dos profissionais é contínua, parece não se esgotar, pois a evolução técnica, seja em qual campo for, não para. E crescentemente são exigidos conhecimentos generalistas, humanos e sociais dos profissionais, além de seus conhecimentos técnicos.
Diz o adágio que “o homem não nasce sabendo”, aliás, sequer nasce profissional. Então, onde, em que fontes adquirir os conhecimentos necessários para ser competente?
Fontes formais: cursos técnicos, graduações e pós-graduações, extensões, educação continuada, livros, pesquisas e outras fontes de conteúdo geralmente pré-concebido.
— Convívio: Estar presente, aplicar com critério o senso de observação ao campo de interesse, tomar pelo exemplo, agregam e aumentam o nível do conhecimento.
— Vivência: Ir à lida, experimentar, fazer aprendendo e aprender fazendo, “tomar” dos mais experientes a prática.
No mundo contemporâneo, o hábito de aprofundar ou adquirir conhecimentos deve ser praticado constantemente — lembrando sempre que no ambiente da gestão de pessoas, conhecer é mais entender, compreender os fatos e técnicas e menos ter a pretensão de desvelar qualquer verdade. O ambiente e os conhecimentos estão em constante mutação.

Habilidade
Quem tem destreza, desprendimento em fazer algo é hábil. E de onde vem a habilidade? Basicamente de dois tipos fontes:
— Inata: o que chamamos de “dom”, quando temos a nítida impressão, tal qual uma convicção, de que a pessoa “nasceu sabendo fazer”; faz com facilidade, com naturalidade. É o tal do talento natural.
— Adquirida: Administrador, historiador, escritor, naturalista e oficial romano, Plínio, O Velho, que viveu no primeiro século da era cristã, observou que “O homem é o único animal que não aprende nada sem ser ensinado; não sabe falar, nem caminhar, nem comer, enfim, não sabe fazer nada no estado natural, a não ser chorar.”
É frequente a pergunta sobre se uma pessoa pode tornar-se, por exemplo, líder ao longo da vida, sem tê-lo sido até um determinado momento. Os estudos comportamentais realizados a partir da metade do século passado e as práticas cada vez mais avançadas de educação e treinamento respondem que sim, pode!
Mas, claro, pode, não tornar-se o mais brilhante dos lideres, mas melhorará em muito a habilidade de conduzir pessoas.

Atitude
É o mais subjetivo dos três elementos por ter forte conotação comportamental. É a disposição interior que a pessoa revela ao mundo. É como o sujeito procede, como ele porta — se, como ele faz a dinâmica da interação com as pessoas, os fatos, as situações da vida. As facetas são várias: psíquica, profissional, social, existencial, etc., e o domínio sobre todas elas dificilmente é pleno, tampouco lúcido e o impacto das atitudes no ambiente organizacional tem forte efeito sobre os negócios.
Tem aumentado a importância dos estudos do comportamento na gestão, pois se o conhecimento técnico é cada vez mais tido como uma commodity, com crescente facilidade de acesso, o comportamento tem características predominantemente individuais, o que, de certa forma, se opõem à tendência natural de criação de padrões na gestão, inclusive na das pessoas. Na mesma proporção, cresce a exigência quanto às competências comportamentais oferecidas pelos profissionais.
O jornalista e escritor Richard Donkin cita a conclusão de McClelland de que “... conhecimento e habilidades... podiam ser desenvolvidos, mas é muito mais difícil desenvolver motivações humanas básicas”.
Ter autoconhecimento, somado ao continuo desenvolvimento técnico e ao aprofundamento no campo comportamental tem se revelado boa receita para os profissionais que buscam a alta performance.
O professor Guy Le Boterf sugere um grupo de sete competências para os profissionais: “saber agir, saber mobilizar recursos, saber comunicar, saber aprender, saber se engajar e se comprometer, saber assumir responsabilidades e ter visão estratégica”.

Demanda versus oferta
Não podemos nos esquecer de que, no ambiente organizacional, a competência ofertada pelos profissionais se sustenta na medida em que atende as competências demandadas pelas organizações, para suprir as suas necessidades de geração de resultados.
O equilíbrio entre a demanda e a oferta de competências no trabalho não é estável; é delicado, oscilante e requer constantes revisões e ajustes. Requer empenho da empresa e dos profissionais e por definição nunca está consolidada e não permite acomodações.

Este tipo de situação recomenda a adoção de:
Realismo entre as partes, para bem aferir as metas e os critérios de exigência e de avaliação — seja de desempenho profissional, seja dos resultados do negócio. O risco aqui é a criação de atritos, frustrações, sobrevalorizações ou injustiças.
Franca comunicação entre as partes, para que empresa e profissionais se mantenham alinhados e comprometidos e se satisfazer mutuamente. Pontos de divergência quanto às expectativas precisam ser sempre discutidos e acordados; as discordâncias equacionadas e as dúvidas expostas e eliminadas. A má comunicação é um autêntico veneno para o comprometimento e para a retenção de talentos.
Uma visão clara do profissional de que o seu trabalho é o seu produto e, como tal, deve ser muito bem executado, reconhecido. E recompensado pelo valor que gera, pelo valor que agrega a quem o recebe. Claro que o profissional depende das condições em que está inserido, mas ele, sob o seu ponto de vista e em última estância, é o responsável pela eficiência de seu trabalho, pelo menos até o momento em que o entrega — enfim, quando firma a sua competência.
Por Carlos Alberto Bitinas
Fonte Consultor Jurídico

sábado, 4 de fevereiro de 2023

QUEDA EM PELOS DE ANIMAIS DEVE SER MONITORADA


A queda de pelos é algo natural em animais domésticos e a intensidade pode variar de acordo com fatores ambientais (temperatura) e a raça do animal. É a forma que o organismo do animal encontrou de eliminar os pelos danificados e deixar que novos cresçam no lugar. É necessário, porém, que o tutor fique atento à queda intensa e possíveis alterações na pele do bichinho, sinais de que há algo errado com a saúde física ou emocional dele.
“A queda anormal de pelos em cães e gatos pode ser ocasionada por vários fatores, como algum processo alérgico, infecção por bactérias e/ou fungos, presença de parasitas (pulgas e carrapatos), sarna, estresse, má alimentação, doenças endócrinas, doenças imunológicas e uso de alguns medicamentos. Por isso a importância da investigação com um especialista”, explica a médica veterinária Érica Tamagusku. “Fêmeas no pós-parto também podem apresentar queda excessiva de pelos, pois as energias dela são concentradas para a amamentação de seus filhotes, fazendo com que sua pelagem fique fraca”, completa a especialista.
Irritação da pele do animal (incluindo vermelhidão, coceiras), inchaços, manchas, descamação, feridas, tufos de pelos que saem facilmente e falhas na pelagem são alguns dos principais sinais de que a queda de pelos precisa ser investigada. Mas também é possível prevenir o problema tomando algumas medidas simples para manter a saúde da pele do animal.
“Banhos e tosas frequentes com produtos de qualidade, escovação diária, banho moderado de sol e alimentação balanceada com todos os nutrientes que o organismo do animal necessita são algumas das medidas para manter saudável a pele do animal e, consequentemente, evitar a queda anormal de pelos”, adverte Érica.
Por ANDA
Fonte JusBrasil Notícias