quarta-feira, 13 de março de 2024

TRÊS SEGREDOS DO MARKETING JURÍDICO QUE TODO ADVOGADO PRECISA SABER

                              

Hoje falaremos de marketing! Um daqueles temas que dividem opiniões. De um lado, os que o conhecem e se apaixonam. De outro, aqueles que defendem a sua inviabilidade na advocacia.

Atualmente, é possível à advocacia manter-se sustentável sem investir em boas estratégias de marketing jurídico?

Acreditamos que não! A realidade do mercado e da sociedade contemporânea não nos permitem sermos advogados ou advogadas sem presença virtual. Já não basta apenas ter muito conhecimento técnico! Precisamos ser conhecidos por todo esse conhecimento.

E, por presença virtual, entenda-se: ter um site ou uma rede social para relacionamento com clientes. Por isso, temos três valiosas dicas para compartilhar com vocês sobre o marketing jurídico.

Sabemos que o marketing e a publicidade são delicados quando aplicados à advocacia, em razão do nosso Código de Ética profissional. Mas, acreditamos que a maior parte do temor ao tema se deve, em realidade, pelo desconhecimento aprofundado das regras que temos.

Inicialmente, deve ser claro que a publicidade NÃO é vedada à advocacia. Muito pelo contrário, ela é permitida, observado o disposto no art. 39, do Código de Ética da OAB: “A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão”.

Restritiva ou não a norma, a discussão é outra! A publicidade e o marketing na advocacia são permitidos e precisam ser entendidos como ferramentas aliadas ao seu crescimento profissional.

Por isso, fique atento aos três segredos do marketing jurídico a seguir apresentados:

Quem é você na advocacia e quem são seus clientes?

Conhecer-se enquanto profissional é primordial! Por isso, o primeiro passo para o sucesso é definir um nicho de atuação.

Mas, essa definição de nicho vai muito além da escolha de um ramo do Direito para atuar. Ser um advogado especialista, por exemplo, em Direito do Trabalho, já não é um diferencial no mercado.

Qual a sua especialidade? Atuar a favor de empregados ou de empregadores? Focar na prática extrajudicial de acordos trabalhistas ou preparar-se para o contencioso laboral?

Sabemos que, por vezes, as necessidades financeiras ou mesmo a inexperiência no mercado nos levam ao generalismo. Mas, essa forma de atuação, ao contrário do que se imagina, acaba reduzindo as chances de fechar contratos expressivos. Isso porque o advogado generalista, na maioria das vezes, possui um conhecimento raso, não aprofundado em qualquer ramo do Direito.

Se é claro para você ser um advogado ou advogada especialista na defesa de empregadores, isso facilita a comunicação com o seu público e te indica em quais matérias técnicas se aprofundar para prestar um serviço mais adequado às necessidades dos seus clientes.

Presença virtual é fundamental!

Sem dúvidas, as redes sociais são importantes ferramentas para que você possa atingir e compreender as dores do cliente.

É preciso ter, ao menos, uma rede social destinada à prática da advocacia. E aqui, muito cuidado: nesta rede você precisa se comunicar com o seu público como o profissional que deseja ser conhecido.

Claro que isso não significa criar um perfil engessado. Postagens pessoais são permitidas, mas elas precisam se adequar à imagem do profissional jurídico sério e ético que você é.

Por exemplo, se você é advogado ou advogada familiarista, mesclado às postagens de conteúdos jurídicos informativos, pode-se incluir fotos de uma viagem para participação em congresso ou mesmo de uma palestra proferida sobre o Direito das Famílias.

Acreditamos, aliás, que essas postagens com conteúdo mais pessoal são capazes de trazer a advocacia para mais perto de seus clientes.

Aliás, é importante dizer que a presença do advogado nas redes sociais não só permite o seu conhecimento por pretensos clientes, como também fornece condições para a formação de parcerias com outros colegas advogados.

Esqueça o “juridiquês”!

Para alcançar seus clientes você precisa saber utilizar uma linguagem simples e objetiva. Chavões técnicos e rebuscados devem ser evitados!

Fazer-se compreendido é fundamental!

A comunicação com o cliente precisa deixar claro o benefício que a sua contratação trará. Simplicidade, assertividade e objetividade demonstram que você tem a preocupação de entender o problema dele e de fazer-se entendido. Isso gera empatia e confiança no seu trabalho.

Esperamos que essas três dicas possam auxiliar no seu crescimento profissional.

 Fonte Equipe IbiJus