Sua vida financeira está migrando para o computador. Saiba como estar mais seguro nesse mundo novo
A internet derrubou a barreira do isolamento e escancarou uma porta pela qual dados entram e saem das máquinas em questão de segundos. O lado perigoso disso é que a mesma porta por onde passam conhecimento, educação e entretenimento serve de caminho para invasões, fraudes, extorsões e para a propagação de vírus que inutilizam arquivos. A lista de picaretagens virtuais é grande. Tudo isso num ambiente em que ainda não foram escritas as leis definitivas nem existem as fronteiras do mundo real. Muitos dados pessoais, como endereço, senhas e conta bancária, estão registrados em um ponto da internet, sob a guarda de alguma instituição. Tem de ser assim, ou corremos o risco de nos privar das facilidades que a rede proporciona. Um computador pessoal está longe de ser uma ilha de tranqüilidade à prova de invasões. É preciso cuidado para resguardar seus dados.
Como é impossível prescindir da internet, torna-se essencial seguir algumas regras da rede. Muito da própria segurança vem do comportamento adotado durante a navegação. Não é preciso ser um expert em segurança da informática para saber que só se digita o número do cartão de crédito em sites confiáveis, de marcas estabelecidas. Ou para tomar o cuidado de só abrir arquivos anexados a mensagens cuja fonte é conhecida. Ou mesmo para ter a noção de que não se deve confiar a amigos exclusivamente virtuais informações delicadas sobre sua vida – o processo de persuasão para fins escusos na rede é tão intenso que até ganhou um nome técnico: engenharia social. A principal arma para se precaver, nesse ponto, é o bom senso.
Como é impossível prescindir da internet, torna-se essencial seguir algumas regras da rede. Muito da própria segurança vem do comportamento adotado durante a navegação. Não é preciso ser um expert em segurança da informática para saber que só se digita o número do cartão de crédito em sites confiáveis, de marcas estabelecidas. Ou para tomar o cuidado de só abrir arquivos anexados a mensagens cuja fonte é conhecida. Ou mesmo para ter a noção de que não se deve confiar a amigos exclusivamente virtuais informações delicadas sobre sua vida – o processo de persuasão para fins escusos na rede é tão intenso que até ganhou um nome técnico: engenharia social. A principal arma para se precaver, nesse ponto, é o bom senso.
Ferramentas de proteção também são essenciais para diminuir os riscos. É necessário ter um bom programa antivírus e atualizá-lo sempre. No ano passado, um único vírus – o sugestivo ILOVEYOU (eu te amo, em inglês), criado por um estudante filipino – paralisou milhares de empresas ao redor do mundo em poucas horas. O prejuízo, segundo especialistas, foi de 8,7 bilhões de dólares. No período pré-rede, a propagação era limitada a disquetes contaminados. Com a facilidade de expansão nos dias de hoje, o número de pragas cresce minuto a minuto – já chega a 50.000 o total de vírus conhecidos. Outra ferramenta, até agora restrita ao ambiente empresarial, está começando a ganhar força entre os usuários domésticos: o firewall, ou barreira de proteção. Ele detecta possíveis tentativas de invasão. O fato é que, por mais que se adote cautela, riscos sempre existirão.
Cuidados simples com seu computador para evitar transtornos
Mitos e verdades sobre a segurança do computador
Senha com letras e números é mais segura? Mensagens só com texto propagam vírus? Computador fora da internet pode ser infectado? Confira o que é verdade ou mentira no mundo virtual
Vírus são transmitidos apenas por e-mails, disquetes e programas baixados da internet.
Passando o antivírus todos os dias, o computador está protegido.
O antivírus corrige danos provocados pelo vírus.
Mensagens apenas com texto não trazem vírus.
Alguém pode invadir seu computador sem que você esteja conectado.
Vírus antigos não representam perigo.
Existem programas que permitem ao hacker acompanhar tudo o que o usuário faz no computador.
Um vírus só funciona na data de ativação.
Dois antivírus protegem mais que um.
Com uma barreira de proteção (firewall) e um antivírus, não é preciso fazer mais nada para se proteger.
Misturar números e letras torna a senha mais segura.
A empresa em que trabalho pode ler as mensagens trocadas em meu e-mail profissional.
Quando um site garante que o internauta está numa área segura, isso quer dizer que tudo o que ele digita está sendo criptografado.
Não é seguro preencher cadastros na internet.
Alguns internautas mal-intencionados vigiam o que os outros conversam em salas de bate-papo, só para coletar o maior número de informações sobre a vítima.
É seguro usar o internet banking.
Os vírus são a maior ameaça às informações do usuário.
Um bandido virtual pode desenvolver um site parecido com o de uma instituição bancária para pegar pessoas desatentas.
Não há o que fazer contra o spam, prática de empresas que mandam e-mails promocionais e entopem sua caixa postal sem autorização.
Os hackers são todos terroristas digitais perigosos.
É seguro digitar o número do cartão de crédito na rede.
A mensagem eletrônica é um meio de comunicação sigiloso.
Não dá para confiar em reserva de assento num vôo e em reserva de hotel feitas pela rede.
Fonte Veja Online