segunda-feira, 9 de agosto de 2021

ENTENDA O MÉTODO PARA CONQUISTAR CLIENTES NA ADVOCACIA

Para aplicar o Método Nocaute! Marketing Jurídico, é preciso entender como funciona o processo de decisão de contratação dos clientes

Se você é um Advogado, você tem clientes em potencial. Uma parte deles contratam você; outra, não. Fica então a pergunta: por que eles não contratam? Se 100% dos seus clientes em potencial contratassem os seus serviços, ou seja, se você tivesse uma taxa de conversão de 100% (o que é praticamente impossível), sua captação estaria muito boa. Mas a realidade é que você só é contratado por uma pequena parcela desse mercado, que pode ser de 1% ou 0,5%. Para aumentar esse índice médio mundial, é preciso entender por quê aqueles 99% não contratam o seu serviço e por quê 1%, sim.
Note que geralmente um Advogado sai da faculdade, passa no Exame da Ordem, monta seu Escritório, instala uma linha telefônica, cria uma marca, imprime cartões de visita e espera o telefone tocar. É aí que começa o problema: a ode de conquistar clientes. Fazer um bom trabalho e esperar o telefone tocar significa que o Advogado não tem nem uma Estratégia de Marketing, nem de Captação de Clientes. No post anterior “Conquiste mais e melhores clientes na Advocacia a partir de métodos automáticos” foi possível entender que a falta de métodos, de estratégias, podem causar muita infelicidade na Advocacia. Ser passivo na conquista de clientes é colocar o negócio na rota do fracasso.
É preciso buscar o cliente, ter uma atitude ativa; o cliente quer contratar um Advogado, ou melhor, ele precisa contratar. Mas como funciona esse processo de contratação?
Ao responder essa pergunta você conseguirá entender, finalmente, por que uma parcela contrata. Vamos avançar? Nos próximos parágrafos tenha em mente que o cliente em potencial só precisa de um Advogado (dos seus serviços) quando:
1. Tem um problema para resolver, ou;
2. Para um projeto (até mesmo uma meta) que só tem condições de resolver através de um Advogado.

Mas todos os clientes na advocacia precisam de: conselhos, orientações e serviços. Até mesmo os “não clientes”.
Veja essa hipótese: se um cliente decide comprar uma empresa, certamente seu cliente desejará saber “como fazer um contrato juridicamente sólido para adquirir uma empresa?”, “como fazer com os passivos trabalhistas?”, “a empresa que vou comprar está falida, é um bom negócio?”; Outra hipótese: se é um cliente com problemas numa relação de compra e venda, “o que fazer quando o serviço contratado não foi entregue?”, “contratei flores para o meu casamento e a empresa não entregou. Quero meu dinheiro de volta”, “fui demitido injustamente, como exijo meus direitos”, “Como redigir um contrato de trabalho para empregadas domésticas”, “Como admitir e dispensar empregados com segurança jurídica”.
As hipóteses são muitas. Para cada Ramo do Direito, temos uma série de “problemas jurídicos” que fazem parte do cotidiano das pessoas. À isso, damos o nome de: dores. Todos os clientes precisam resolver as “dores”, os “problemas”, as “urgências”.
Esse é o “gatilho” da venda e do início do funcionamento da “máquina automática”. A necessidade, a “dor”. Vamos ao processo:
Para uma pessoa contratar algo existe uma motivação, existe um problema. Primeiro elas pensam, depois elas pesquisam e só depois partem para a ação. Essas são as fases: pensamento, pesquisa e ação. Detalhando essas fases é possível compreender de forma ampla como o processo se desenrola:

Pensamento: o consumidor tem um Problema, uma “dor”: “eu quero...”, “eu preciso...”, esse problema é o ponto de conexão entre você e o cliente em potencial. Ele precisa resolver um problema jurídico. Se não houvesse esse problema, não existiria o ponto de conexão, e é nele que você tem que se agarrar. Portanto, quanto mais você sabe do seu cliente em potencial, mais você entende dos seus possíveis problemas e melhor você vai vender para eles, pois você sabe dos argumentos certos que serão utilizados para solucionar aquelas objeções.

Pesquisa: quem tem um problema, busca por uma solução. Primeiramente esse consumidor está pesquisando “internamente”. Ele tenta resolver com seus próprios recursos como lembranças, deduções ou senso comum. O próximo passo nessa fase de pesquisa é perguntar para pessoas próximas se elas sabem resolver esse problema, essa “dor”; se conhecem alguém que saiba. No terceiro passo as pessoas, geralmente, procuram o Google e o Facebook, como canais de relacionamento, para tentar achar uma dica, um blog, um artigo, uma solução; pessoas que passaram pelo mesmo problema. Pasmem! A grande maioria desses clientes em potencial, invariavelmente, passam pelo Google ou pelo Facebook para obter mais informações. O final dessa segunda fase é marcada pela seleção (via de regra) de um ou mais Advogados. Só que elas não querem um Advogado qualquer, querem um ESPECIALISTA no assunto. Aqui, nessa segunda fase, começa um problema: quando as pessoas buscam na internet, surgem várias respostas, várias opções. Intuitivamente os clientes em potencial vão descartando diversas opções, mas ficam com algumas outras opções. Ou você está entre essas opções, ou está “fora do jogo”. Importante! Você tem que ser uma das opções. Esse é o gatilho para a terceira fase: a fase da Comparação.

Comparação/ Ação: aqui o cliente em potencial tem você, o seu escritório ou o seu serviço como opção e vai compará-lo com as demais opções (os seus concorrentes diretos), antes de partir para uma transação comercial, ou seja, a Contratação do Serviço. O ato de comparar implica saber se você terá a capacidade de resolver a “dor” deles, se você é confiável, se você tem conhecimento suficiente, ele quer saber a qualidade do Advogado, a avaliação prévia dos serviços prestados, honorários, preço médio de mercado e até mesmo comentários de terceiras partes. Não é tão simplório. Entre a comparação e a contratação há uma barreira, um “muro de objeções”, “muro de dúvidas”. O seu trabalho para fazer esse cliente em potencial contratar você, é usar de todos os argumentos possíveis para “derrubar” essa barreira. As objeções, as dúvidas, nesse momento são muitas e diversas. Todas elas acerca do seu serviço e de você.
Munidos dessas informações, a “parada final” é a conclusão aparente do Ciclo de Contratação. Sim, aparente, posto que esse não é o fim. Tenha em mente que o seu Cliente tem que ficar satisfeito com o seu serviço, a prestação do serviço é o último estágio do Funil Nocaute!

A ilustração de como funciona o Funil desde as fases de pesquisa até a satisfação do cliente.

Cliente satisfeito é cliente multiplicador. Você tem que cuidar do seu Cliente. Entenda que ele também está na internet. Ele tem um blog, uma pagina no Facebook, uma rede de amigos, Whatsapp e poderá passar uma mensagem positiva ou negativa de você. Essas informações impactam na segunda fase da contratação.
Fonte juriscorrespondente