Pessoas
inteligentes, motivadas, criativas, competentes agregam valores às empresas,
criam produtos e serviços inovadores e trabalham mais empolgadas com o sucesso,
levando a empresa a um futuro promissor.
Em
meados do século passado, estudiosos voltaram suas atenções à influência que o
homem e suas capacidades transformadoras exerciam nas organizações.
Com
o desenvolvimento das Ciências Humanas, a organização deixou de ser analisada
tão somente por sua capacidade produtiva e geração de lucros; mas também pelo
capital humano, a ela agregado.
O
termo “capital humano” remete-nos a conceitos de educação, inovação,
criatividade e conhecimento, entre outros aspectos intangíveis.
Desde
que bem trabalhados, os ativos gerados pelo esforço humano impulsionam uma
organização para o sucesso e representam a nova fronteira a ser ultrapassada
para quem deseja obter vantagem competitiva.
Cada
vez mais, percebemos o movimento das grandes organizações preocupadas em
fomentar a produção do conhecimento e, ainda, recrutar pessoas que valorizem
essa nova maneira de se pensar a gestão empresarial.
As
pessoas constituem o capital intelectual das empresas e valerá cada mais, à
medida que se transformar em qualidade e competitividade para a organização.
Uma
cultura focada no desenvolvimento de talentos deverá desenvolver-se nas
organizações.
Pessoas
inteligentes, motivadas, criativas, competentes agregam valores às empresas,
criam produtos e serviços inovadores e trabalham mais empolgadas com o sucesso,
levando a empresa a um futuro promissor.
Para
manterem-se à frente dos concorrentes, as líderes de mercado necessitam de
grandes ideias inovadoras que provêm de pessoas, de profissionais talentosos e
capacitados.
Segundo
Chiavenato, o capital humano vale mais à medida em que influencia as ações e os
destinos da organização, destacando quatro alavancadores:
1. Autoridade - dar autonomia às pessoas. O líder deve
distribuir maiores responsabilidades aos seus subordinados, para que possam
tomar decisões independentes e trabalhar de acordo com que aprendem e dominam.
2. Informação - a informação desejada deverá chegar a
todos os interessados, no intuito de auxiliar a tomada de decisão e a busca de
novos caminhos.
3. Recompensas – dar recompensas pelo trabalho, torna-se
um forte motivador para que outros trabalhos sejam muito bem realizados.
4. Competências - desenvolver as competências individuais de cada funcionário.
Quando as competências de que a organização precisa para alcançar seus
objetivos são definidas e cria-se condições internas para que as pessoas
aprendam e desenvolvam tais competências da melhor maneira possível,
desenvolvem-se talentos.
O
trabalho está se tornando cada vez mais intelectual, e cada vez menos rotineiro
e repetitivo.
As
organizações que buscam a perenidade deverão, além de reter seus talentos,
treinar e desenvolver as pessoas.
Falemos,
agora, de um segmento que vem crescendo e se destacando no mercado de serviços,
os escritórios jurídicos.
Com
o advento da terceirização e a evolução dos escritórios de advocacia, a prática
da gestão de pessoas foi, rapidamente, absorvida e aplicada em suas estruturas.
Muitos implementaram ações e políticas de Recursos Humanos, como atrair e reter
os melhores talentos na área do direito e melhorar a prestação de serviços.
O
dinamismo do mercado fez com que, de forma ágil e assertiva, um escritório de
advocacia tivesse que desenvolver e avaliar uma nova equipe, com o ingresso de
novos clientes.
O
processo seletivo tornou-se uma etapa importantíssima na gestão de pessoas.
A
comunicação sempre clara. As regras à disposição do todos, bem definidas; além
de discussões permanentes sobre programas de participação nos resultados e
incentivo à continuidade da formação dos profissionais.
A
carreira de um advogado inicia-se no momento do estágio acadêmico e poderá
alcançar a sociedade da qual faz parte.
As
competências requeridas desses advogados são inúmeras, quais sejam, viés
comercial, manutenção da carteira de clientes, talento para administrar o
escritório, capacidade de execução, talento para transformar ideias em soluções
e gerar resultados.
Elaborar
um plano de carreira para o advogado que lhe garanta o status de sócio;
definida, claramente, as regras, direitos e deveres, competências e metas,
contribuirá para o crescimento do escritório, além de reter os melhores
talentos na estrutura.
O
advogado espera reconhecimento por seu trabalho e dedicação, não somente pela
remuneração, mas pela possibilidade de atingir o topo da organização. Isso o
manterá sempre motivado.
Avaliação
de desempenho, pesquisa de clima organizacional, ações de qualidade de vida e
gestão do plano de participação nos resultados são algumas das políticas de
Recursos Humanos implantadas nesse segmento econômico, que a cada dia se
profissionaliza.
Com
certeza, se cuidarmos bem de nosso cliente interno, cativaremos o nosso cliente
externo.
O
capital humano é um dos principais ativos geradores de riqueza nas empresas. O
valor de cada indivíduo pode ser aumentado ou depreciado de acordo com as
políticas e práticas de gestão aplicadas.
A
competência de uma organização é medida pela soma das capacidades de seus
colaboradores.
Tratando-se
de serviços advocatícios, o conhecimento e o talento do profissional constituem
a base da organização.
A
advocacia é uma arte.
As
sociedades de advogados estão começando a compreender que o diferencial
definitivo está na atração e retenção de criadores de conhecimento.
Políticas
de gestão de pessoas valorizarão a educação continuada, por consequência
desenvolverá o raciocínio criativo, a capacidade de solução de problemas, o
desenvolvimento de lideranças.
A
inteligência humana e os recursos intelectuais constituem os ativos mais
valiosos de qualquer empresa.
Por
Débora Pappalardo
Fonte
Migalhas