domingo, 7 de novembro de 2021

QUANTO VALE A VIDA?

Para a maioria das pessoas, essa é uma pergunta bem fácil de responder: a vida não tem preço. Mas será que você valoriza a sua como deveria?

Também acredito que a vida não tem preço. É como um presente frágil: devemos cuidar com carinho para não quebrar. Já pensou que, entre milhares de espermatozóides disponíveis para fecundar o óvulo de sua mãe, venceu aquele que daria origem a você? No dia a dia, damos pouca importância a esse pensamento. Mas ele serve para refletir se estamos fazendo a diferença na nossa vida e na do outro. Portanto, em vez de se martirizar com problemas materiais, que tal avaliar o que você tem feito?
Você respeita - e tenta entender - as escolhas do outro? Se esforça para se tornar alguém melhor? Tenta exercer sua espiritualidade sem criticar a opção dos outros e sem achar que a sua é a verdadeira, perfeita e melhor? Resolve que está nas suas mãos e entrega todo resto ao universo para que a ajude a encontrar a solução?
O mundo banaliza a violência e a morte. Mata-se por um celular, porque o refém tem pouco dinheiro ou pela agressão gratuita. Diante disso, ficamos impassíveis, como se estivéssemos alheios. Estudiosos afirmam que isso se trata de uma espécie de anestesia social, como se tivéssemos tomado uma injeção para não sentir dor.
Precisamos acordar dessa anestesia. Ao ouvir uma notícia ruim, poupe-se dos detalhes cruéis. Quer ajudar? Faça uma prece. Agradeça a Deus por dar-lhe a vida e peça que acolha quem perdeu a sua. E que Sua orientação toque o coração de quem faz barbaridades. Ao valorizar a vida, abrindo mão de programas que divulgam o mal, você corta essa corrente negativa. É como se fizesse uma reverência dizendo "namastê", ou - como dizem os espiritualistas - "o Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você".

"Ao ouvir uma notícia ruim, poupe-se dos detalhes cruéis.
Quer ajudar? Faça uma prece.
Agradeça a Deus por dar-lhe a vida e peça que acolha quem perdeu a sua.
E que Sua orientação toque o coração de quem faz barbaridades".
Por Mel Aitak
Fonte Ana Maria