Luiza's Blog
domingo, 6 de julho de 2025
sábado, 5 de julho de 2025
MANEKINEKO: HISTÓRIAS E LENDAS SOBRE O “GATO DA SORTE”
O
Manekineko (招き猫, gato acenando, em tradução literal), no
Japão, ele é o “Gato da Sorte”, mas também conhecido como o “Gato do dinheiro”
ou o “Gato que acena”.
A
figura do Manekineko é um dos amuletos de boa sorte mais famosos no Japão, e
também fora dele. Destinado a fomentar o comércio e promover a prosperidade nos
lares, é comum encontrarmos estes simpáticos gatinhos nas entradas e
prateleiras das lojas com uma pata levantada, atraindo os clientes para entrar.
Dizem
que as imagens de Manekineko, com a pata direita levantada, supostamente atrai
dinheiro, enquanto que, a pata esquerda estendida, atrai clientes.
Contudo,
as pessoas adquirem o Manekineko como talismã, que dependendo da cor, material,
tamanho, estilo, posição das mãos e ornamentação adicionadas a sua imagem, pode
representar diversos tipo de simbologia, mas sempre com a crença de que é um
gato amuleto da sorte.
Quase
todos são representados usando coleira vermelha com um sino pendurado, que
dizem ser lembrança dos costumes do período Edo (1603 – 1867), quando o gato
era um animal de estimação muito caro. As damas da corte agradavam seus gatos
colocando-lhes coleiras vermelhas, feitas de hi-chiri-men (tecido de luxo da
época) e pequenos sinos, usados com o propósito de vigiá-los.
O
Manekineko mais comum é representado segurando um koban (moeda de ouro do
Período Edo), que possui forma ovalada. Contudo, o koban verdadeiro vale um
ryo, e o koban do Manekineko é de dez milhões de ryo. Ou seja, a moeda fictícia
é um símbolo de riqueza e prosperidade.
O
Manekineko tornou-se popular na segunda metade do Período Edo, apesar de haver
poucos relatos da época. Foi um pouco antes do início do Período Meiji
(1868-1912) que o Manekineko começou a aparecer com regularidade em publicações
e nos estabelecimentos comerciais.
O
gesto do Manekineko, que parece ser um convite, trata-se, na verdade, de gestos
típicos de um gato limpando o rosto ou quando está brincando, querendo pegar ou
tocar algo, e como o gesto assemelha-se a um aceno, começaram associar que,
colocando a figura de um gato levantando uma pata dianteira, chamaria a atenção
das pessoas.
O
gato é um animal altamente sensitivo, que pressente a chegada de uma pessoa ou
a aproximação de chuva, e mudanças em sua rotina o deixa inquieto. Então, ele
começa a dar voltas ou esfregar o rosto, pois esse é o tipo de comportamento
que o tranquiliza. Mas, para um ser humano, isso pode ser interpretado como,
por exemplo, se o gato esfregar o rosto, é sinal de chuva ou de visita, e,
esses tipos de interpretações, podem ser uma das origens da lenda do
Manekineko.
Acredita-se
que sua origem remonte há cerca de quatro séculos, por volta no início do
Período Edo (1603 – 1868), e muitas são as histórias relativas ao seu
surgimento, que, porém, ninguém sabe ao certo qual a verdadeira.
No
Japão, existe um templo chamado Gotokuji, em Tokyo, no bairro de Setagaya, e um
Santuário em Imada, locais que o Manekineko pode ser reverenciado e onde se
encontram relatos das principais versões que remontam sua origem.
Lenda sobre Manekineko do Templo Gotokuji
Contam
que, quando Li ou Ii Naotaka (1590~1659), do clã Omi, voltava do cerco e tomada
do Castelo de Osaka, após ter comandado 3,2 mil homens e se destacado na
Batalha de Tennoji, em março de 1615, foi surpreendido por uma forte chuva
repentina e abrigou-se em baixo de uma árvore próxima ao Templo Gotokuji, em
Setagaya.
Na
época, Gotokuji era um templo decadente, de pouca frequência e, portanto, muito
pobre. No templo, vivia um monge budista e uma gata de nome Tama. Solitário, o
monge conversava com a gatinha lamentando-se, quase sempre, a fase de penúria
que o templo encontrava-se.
“A
situação está cada vez pior. Hoje, nem temos arroz para comer. Bem que você
podia dar uma ajuda para melhorar nossa situação, em vez de ficar dormindo o
dia inteiro”, dizia o velho monge à gata.
Esperando
a forte chuva passar sob a proteção da árvore, Naotaka olhou para o desgastado
templo e viu um gato sentado sobre suas patas traseiras e acenando com a pata
dianteira levantada em sua direção. O samurai ficou encantado pela habilidade
do bichinho e seguiu em direção ao templo para ver de perto a façanha.
Quando
Naotaka chegou junto ao templo, um raio fulminante atingiu a árvore exatamente
no local em que se encontrava a poucos momentos. O guerreiro imediatamente
percebeu que aquele gesto do gato havia lhe salvado a vida. Então, entrou no
templo para rezar em agradecimento à graça recebida.
No
salão principal, havia várias goteiras, e todo o templo encontrava-se em
condições precárias. Naotaka fez oferenda de todo o dinheiro que carregava,
depositando em um altar. Em seguida, comentou com o monge que a sabedoria do
Grande Buda o guiaria a usar aquele dinheiro para reformar o desgastado templo.
Após
esse episódio, Naotaka passou a frequentar Gotokuji, e o local passou a ser,
então, o templo oficial da família e de todo o clã de Ii Naotaka e,
consequentemente, tornou-se um santuário próspero, visitado por todas as
pessoas da região.
Para
homenagear o gesto de Tama, que tanta sorte trouxe ao templo e, principalmente,
salvou a vida de Naotaka, foi esculpida e colocada no local, uma estátua da
gata com a mão levantada. As réplicas em miniaturas da estátua, que eram
distribuídas no Templo Gotokuji como lembrança, tornaram-se, mais tarde, um
amuleto da sorte, com o nome de Manekineko, que, até os dias atuais, são
reverenciadas e vendidas no próprio templo em Setagaya, onde continuam trazendo
muita sorte e fortuna.
Contam
que quando o gato morreu, um túmulo foi erigido em sua homenagem no Templo
Gotokuji, com a estátua de um gato acenando para relembrar o episódio.
Lenda
sobre Manekineko do Santuário de Imada
Existe
outra versão para a origem do “Gato que acena”, que também data do Período Edo,
mas relativa ao Santuário de Imado, onde o Manekineko também é venerado.
A
história, muito famosa, conta que no bairro de Imado, em Edo (atual Tóquio),
uma velha senhora tinha um gato de estimação, mas, devido aos tempos difíceis
da época e a sua idade avançada, a anciã não conseguia trabalho e encontrava-se
em extrema situação de penúria.
Sem
ter mais condições de garantir seu sustento e, muito menos, de seu estimado
gatinho, tomou uma decisão e chamou o bichinho para conversar.
“É
com o coração partido que terei de lhe doar a alguém, antes que morra de fome
junto a mim, pois, com a minha condição de extrema pobreza, não tenho como
continuar lhe alimentando”, disse a triste velhinha ao gatinho que a olhava
atentamente, parecendo entender a situação.
Depois,
com lágrimas nos olhos e com o estômago contorcendo de fome, a sofrida anciã
recolheu-se em sua cama, rogando a Deus que lhe ajudasse.
Dizem
que Deus atende a todos os necessitados e, principalmente, os puros de coração.
Então, como que atendendo ao pedido, a velhinha sonhou com o seu gatinho, que
lhe passou uma mensagem: “Molde minha imagem e semelhança em barro que lhe
trará muita sorte”.
No
dia seguinte, ela resolveu fazer uma estatueta do gato, conforme o sonho havia
sugerido. Enquanto ela moldava o barro, o gato estava “lavando a cara” com
gestos exagerados e, achando engraçado, a velhinha resolveu moldar o bichinho
com a pata levantada. Nisso, passou uma pessoa em frente de sua casa e, achando
interessante, quis comprar a estatueta. Como estava há dias sem comer, a
velhinha não pensou duas vezes, vendeu a estatueta e comprou comida para si e o
gato.
Assim,
de barriga cheia e com energias renovadas, resolveu fazer outra estatueta para
deixar como talismã da sorte, conforme o gato lhe dissera no sonho. Porém, mal
acabara de concluir a imagem, outra pessoa apareceu e comprou a segunda
estátua.
Os
dias foram passando e quanto mais a velhinha fazia estátuas semelhantes ao seu
gatinho, todas com uma pata estendida, mais pessoas apareciam para comprá-las.
Com isso, a anciã prosperou e, ela e seu estimado gatinho, nunca mais passaram
necessidades.
A
estatueta da sorte, que a princípio não tinha nome, passou a ser chamada por
todos de Manekineko, o “gato que acena”.
Significados das posições das patas do Manekineko
Pata
esquerda levantada: Atrai uma boa clientela.
Pata
direita levantada: Atrai fortuna e sorte.
As
duas patas levantadas: Também pode encontrar o Manekineko com as duas patas
levantadas ou até com as quatro patas para cima, o que é bem raro, que
simboliza fortuna e sorte, e, ao mesmo tempo, atração de pessoas.
Altura
da pata: Quanto mais alta a pata for, melhor, pois atrai mais dinheiro ou
clientes.
Significados das cores do Manekineko
Branco:
Purificação
Preto:
Proteção
Rosa:
Amor
Dourado:
Dinheiro
Verde:
Sorte nos estudos
Vermelho:
Saúde
Tricolor:
Muita sorte
Por
Maria Rosa
Fontes:
•
Livro: Legends of Japan | Author: F. Hadland Davis
•
Livro: Japan – Dictionary Culture and Civilization | Autores: Frederic Louis
David and Alvaro Iwang
•
Dicionário: Shogakukan – Dicionário Universal Japonês-Português | Autor: Jaime
Coelho | Editora: Shogakukan
•
Jornal Nippo Brasil
GATOS E OS BENEFÍCIOS ESPIRITUAIS
O primeiro ancestral do nosso querido gato doméstico, o Miacis viveu aproximadamente há 40 milhões de anos, era um animal com características muito diferentes em relação à classe atual dos felinos. Acredita-se que ele vivia em árvores para se proteger dos predadores. Na evolução da espécie o Dinicts, foi o que começou a ter traços semelhantes aos felinos de hoje, isso aproximadamente há 10 milhões de anos. Estão presentes na sociedade, como animais domésticos, desde cerca de 9 mil anos atrás. Nesse tempo, foram perseguidos, adorados como deuses, serviram de utilidade pública, ou simplesmente amados por uma família. Há 2 mil anos, o gato era tido como animal sagrado no Antigo Egito. Bastet, a Deusa da felicidade e da fertilidade, era geralmente representada por uma mulher com uma cabeça de gato, bem como o seu animal-totem, que igualmente era considerado um Deus. Além de Bastet, Rá e Osíris, também Deuses egípcios, ocasionalmente eram representados por figuras de felinos. Os egípcios apreciavam de tal maneira seus gatos que sua exportação era expressamente proibida, mas os mercadores jônicos entregaram-se a um lucrativo contrabando que permitiu ao gato caseiro alcançar primeiro a Ásia Menor e depois Europa. Na Índia o gato foi, domesticado na mesma época que no Egito. A China já conhecia o gato-caseiro 1.000 anos antes de nossa era, o Japão um pouco mais tarde.A Idade Média foi, de um modo geral, hostil aos gatos, que eram associados às feitiçarias e considerados criaturas diabólicas. Nesse período eles passaram a ser perseguidos pelos fanáticos religiosos, os mesmos que os acolheram durante muito tempo, os cristãos. Era visto como um animal do Diabo, pricipalmente os de cor preta e também por causa da sua ligação com Bastet, Deusa da fertilidade e Fréia, a Deusa do amor. Milhares de gatos foram queimados em praça pública, juntamente com mulheres acusadas de bruxaria. Somente após o final da Idade Média os gatos puderam desfrutar as suas sete vidas da maneira que sempre quiseram, instalados confortavelmente nas casas dos humanos, com comida à vontade e várias regalias. É desta época que parte a maioria das superstições, das quais algumas chegaram aos nossos dias. Em diversas culturas da Antiguidade, em especial nas culturas orientais, o gato era considerado um guardião das almas dos mortos, detentor dos mistérios da vida e da morte, um condutor que as levava até o outro lado. Sob esta perspectiva, o gato era adorado como Divindade, e reverenciado como animal de grande poder místico. O gato imortal existe, em algum mundo intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo até o momento em que o espírito humano se torna livre. Então, ele irá liderar a alma até seu repouso final. (The Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman).
Na mente de muitas pessoas, o gato ainda é um animal misterioso, quase sagrado, de uma visão além do normal e uma percepção aguçada. Diz-se mesmo que teria poderes paranormais, que saberia muito mais dos segredos da vida do que nós. Qualquer pessoa que tenha tido a chance de conviver com um gato percebe facilmente que boa parte dessas características parece mesmo ser verdadeira. Os gatos realmente parecem ter uma percepção extrasensorial, uma visão diferenciada, além do normal. Quase sempre dão a impressão de pertencerem a uma esfera superior, a um nível mais elevado de consciência. Os gatos parecem saber exatamente como nos sentimos, mesmo que não externemos nenhuma reação diferente. Estão sempre por perto quando precisamos, mesmo sem serem chamados. E compreendem perfeitamente o que dizemos. Perceba como o gato o encara enquanto você fala com ele. Olhe dentro dos seus olhos, você verá neles a chama da inteligência. Perceberá a compreensão latente em seu olhar profundo e penetrante. Por sua espiritualidade intrínseca, os gatos foram usados como forma de proteção contra energias negativas e como vetores de cura. Os celtas diziam que os gatos, assim como demais animais domésticos, eram a reencarnação de parentes já falecidos, ancestrais que reeencarnavam nessas formas de vida para aconselhar. Nessa corrente de pensamento, o gato era considerado o animal mais apropriado, justamente por sua percepção aguçada. Animal enigmático, considerado sagrado ou maldito por diferentes civilizações ou em diferentes épocas, a fascinação que produz a sua contemplação tem algo de esotérico e misterioso. Este pequeno representante da família dos felídeos, esteve unido à história do homem com um carisma totalmente diferente ao do cão. Ao contrário deste, o gato não perdeu a sua identidade de animal semiselvagem, a sua independência e o seu absoluto desprezo a tudo o que não satisfaça o seu instinto. O cão abandonado sofre mais por falta de afeto que por carência de alimentos ou de lar, o gato além de não necessitar do dono, se aproxima ao homem para aproveitar o que o seu anfitrião pode oferecer-lhe comida, calor, carinho, etc. A beleza do gato, além das suas qualidades de felino, se encontra no seu comportamento libertário. Jamais será dominado, se ele não quiser, pelo capricho do seu dono, só se aproximará para se esfregar no seu cuidador quando ele quiser e não para exteriorizar afeto, mas por pura voluptuosidade. É capaz de viver à margem do lar e completamente autosuficiente no que se refere à alimentação num meio rural ou urbano primário e, inclusive, nas grandes metrópoles é capaz de sobreviver de restos, de desperdícios e da caça de pardais e de outras avezinhas. As diferentes raças de gatos são devidas à seleção artificial, realizada pelo homem, mas é curioso comprovar que não são tão polimorfas nem diversificadas como as do cão nem, com certeza, tão numerosas como as deste. O comportamento do gato é inerente à espécie e não se determina conforme as raças, ao contrário do que acontece com o cão. Apesar do homem ter 15 vezes o tamanho do gato, este tem mais ossos no seu corpo, tem 230 ossos, enquanto o homem tem 206. Muitos estão localizados na cauda, que quando levantada, mostra orgulho e contentamento no gato. Quando estendida e reta, mostra que está espreitando a caça. Enrolada diz que o gato está espantado ou aflito, e quando sacudida de um lado para o outro, pode indicar que ele está zangado. O gato possui movimentos cadenciados porque suas patas são densamente peludas, o que parece ser seu cotovelo, quando ele se move, é seu calcanhar, pois o gato é digitígrado, que significa andar ou correr na ponta dos dedos e com o calcanhar para cima. O número normal de dedos nas patas dianteiras é cinco (sendo que um é o polegar), e quatro dedos nas patas traseiras. Muitos gatos são polidáctilos, isto é, têm mais dedos que o normal, usualmente 6 na pata dianteira, mas existem outras variações. As pernas posteriores são mais compridas e mais fortes que as dianteiras, o que lhes permite saltar com grande habilidade. Diferentemente de muitos outros animais que movimentam as pernas dianteiras e traseiras do lado oposto ao mesmo tempo, o gato movimenta sua perna traseira e dianteira de um mesmo lado e depois as do outro.
A principal arma defensiva são suas garras. Elas podem estender-se para pular e brigar, ou retrair-se para andar silenciosamente ou quando ele estiver descansando. O ato de estender e contrair as garras repetidamente é chamado amassador e muitas vezes é acompanhado do ato de ronronar. Todas as garras dos dedos dos gatinhos apontam para um direção, por isso é que a única forma de um gato poder descer de uma árvore é de costas. isso explica porque muitos gatos não conseguem descer de árvores e têm que ser socorridos. Os gatos usam seus dentes para agarrar, segurar e cortar alimentos. Ele corta e rasga seu alimento ao invés de esmagar e triturar. A língua do gato é áspera (devido às glândulas e papilas presentes) e é usada como uma espécie de colher para beber líquidos, além de ter dupla função, com ela o gato se penteia e escova, mantendo-se limpo. O olho é seu traço mais marcante, muitas vezes comentados por sua deslumbrante beleza. Eles são tão grandes, que os olhos do homem, para propositalmente serem do mesmo tamanho, deveriam ter vinte centímetros de largura. O seu sentido mais aguçado é a visão. Através dos seus olhos, um gato pode enxergar à noite ou a níveis muito baixos de luz. Ele pode distinguir os graus de claridade muito melhor que o homem e prefere lugares quase escuros. Entretanto, ele não distingue cores e as vê como vários tons de cinza, dependendo da claridade. Ele enxerga somente as mudanças de luz. Assim, se nada se move onde ele está olhando, ele nada vê. por essa razão, o gato movimenta seus olhos muito levemente, fazendo a cena mover-se e se tornar visível. Como caçador que é, o gato gosta da perseguição e captura das presas mais comuns, passarinhos, roedores, lagartixas, etc, embora adaptado perfeitamente à vida diurna, seus hábitos são preferentemente crepusculares ou noturnos, enquanto durante as horas do dia, dorme e observa hieraticamente o mundo que o rodeia. Um gato que goze de semiliberdade pode, por mais bem tratado que esteja, abandonar o lar do seu proprietário e instalar-se no do vizinho se lá é alimentado e não fustigado. Estas peculiaridades do gato o tornam querido ou desprezado pelo homem, mas sempre respeitado pela sua eficácia como controlador roedores indesejáveis. O gato, sempre com a sua idiossincrasia controvertida e o seu magnetismo particular, constitui um dos mais atrativos animais domésticos. Durante séculos, no mundo inteiro os gatos conseguiram sobreviver ao fogo e a água (milhares foram mortos em fogueiras e rios). Mas apesar da perseguição, sobreviveram, perpetuado a espécie. Talvez por este motivo se diga que os gatos têm sete, ou nove vidas. Não há sem sombra de dúvida nenhum animal tão martirizado em todos os tempos. Nos tempos modernos continuam envoltos em lendas, crendices e preconceitos. Embora descendentes de protagonistas de uma história de amor e ódio tenha hoje mais aliados, que inimigos. Há mais de 20 anos, a escritora Lygia Fagundes Telles ama os gatos, a ponto de fazer essa declaração em seu livro A Disciplina do amor. O gato sempre exerceu fascínio sobre as pessoas. O clássico poema de T.S Eliot, O nome dos Gatos, inspirou o musical Cats, encenado anos a fio, na Broadway, com lotação sempre esgotada. Aliás, T.S Eliot escreveu um livro inteiro de poema sobre gatos. Thomas Gray escreveu uma poema imortalizando uma gata chamada Selima. Victor Hugo tinha um diário no qual escrevia ternamente a seus gatos. E Pablo Neruda não sairia impune, também escreveu sobre eles. O gato também era o animal favorito de Edgar Allan Poe e Stephen King. Também serviram de inspiração para o cartunista Jim Davis, que criou o personagem Garfield, um gato gordo, preguiçoso e cínico, com uma personalidade forte. As tiras em quadrinhos que começaram a ser publicadas em 1978, hoje aparecem diariamente em 2.400 jornais de todo o mundo. O próprio Jim passou sua infância com mais ou menos 25 gatos, apesar da asma. Mas o Garfield, não é o único gato famoso dos desenhos, quem não conhece os gatos — Felix (Pat Sullivan), o Gato risonho (Alice no País das Maravilhas), Lúcifer (gato da Cinderela – Walt Disney), Si e Ao (Gatos da Dama e o Vagabundo – Walt Disney), Frajola (Frajola e Piu-Piu – Warner Bros), Tom (Tom e Jerry – Warner Bros). Na literatura infantil temos as histórias, O Gato de botas e a Gata Borralheira, do francês Charles Perrault, Os músicos de Bremem, dos irmãos Grimm. Inteligentes, ariscos, curiosos, talvez parte desse fascínio venha do fato de que o gato conserva muito dos instintos selvagens, também fascinam seus admiradores pelos gestos sinuosos, pelo ar indiferente de quem nunca atende quando é chamado, mas ganham carinho ao se tornar irresistíveis quando assim desejam. A lista dos seus apaixonados inclui muitos nomes famosos como os intelectuais Voltaire, La Fontaine, que enfatizava a astúcia do gato, em suas fábulas. O poeta romântico inglês, Lord Byron, defendia todas as virtudes do gato. Os nomes políticos a rainha Vitória, Abraham Lincoln, Mussolini entre muitos outros. Quanto aos artistas, temos Manet, Rodin, Ravel e Picasso. Leonardo da Vinci adorava desenhar gatos correndo, lutando, lavando-se ou repousando. Os pintores como Auguste Renoir, Fernando Botero, Andy Warhol e o brasileiro Aldemir Martins transformaram-no em obras de arte. O escritor Charles Dickens, o físico Albert Einstein, o ator Robert De Niro, a atriz Sofia Loren. Os escritores Colette, Mark Twain, Honoré Balzac, Victor Hugo, Raymond Chandler, Jean Colteau, eram admiradores confessos. O escritor Charles Perrault que criou o celebre Gato de Botas, não foi o único, o escritor Edgar Alan Poe fez do gato o tema de alguns dos seus melhores contos.
O cardeal Richelieu, ministro da monarquia francesa no século XVII, era tão devotado a seus 14 gatos que lhes deixou parte de sua herança em testamento. O escritor americano Ernest Hemingway gostava tanto de seus gatos que partilhava a mesa com eles. Chegou a ter 40 gatos de uma vez. Ilustres brasileiros como o físico Mário Schenberg teve vários gatos, a psiquiatra Nise da Silveira usou-os como co-terapeutas e o escritor João Guimarães Rosa adorava seus felinos. Muitas personalidades famosas o detestavam, mas sem dúvida a lista dos seus admiradores é bem mais extensa. Em todas as épocas, escritores, poetas, pintores, músicos, têm utilizado seus talentos para venerar seus gatos. Será de algum conforto para os criticados possuidores de animais domésticos, hoje freqüentemente acusados de perturbarem o ambiente com seus animais, o fato de que os antianimais domésticos morrem mais cedo que eles. Há duas razões para isto. Em primeiro lugar, é sabido que amigável contato físico com os gatos reduz bastante o stress aos seus companheiros humanos. A relação entre humanos e gatos é tocante, no pleno sentido da palavra. O gato roça-se pelo corpo do dono e este acaricia o pêlo do gato. Se tais donos de gatos fossem levados para um laboratório a fim de fazerem teste às suas reações fisiológicas, verificaria-se que os sistemas dos seus corpos se tornariam nitidamente mais calmos, quando começassem a acariciá-los. A tensão baixa e o corpo descontrai-se. Esta forma de terapia foi provada na prática num grande número de casos agudos, quando doentes mentais melhoravam de forma notável, depois de serem deixados na companhia de gatos domésticos. Todos sentimos uma espécie de libertação através de um simples e honesto relacionamento com o gato. Esta é a segunda razão do benéfico impacto do gato nos humanos. Não se trata, apenas, de uma questão de tocar, por mais importante que ela seja. É também uma questão de relação psicológica ligada as complexidades, traições e contradições das relações humanas. Todos nós somos feridos por certas relações, de tempos a tempos, alguns agudamente outros de formas mais ligeira. Quem tiver severos traumas mentais, terá dificuldade em resolvê-los. Para estes uma ligação com um gato pode provocar grandes recompensas, devolvendo-lhes a fé nas relações humanas, destruindo as suspeitas e o cinismo e sarando as antigas feridas. Um estudo especial feito nos E.U.A, revelou recentemente que para aqueles a quem o stress provocou perturbações cardíacas, a posse de um gato pode constituir, literalmente a diferença entre a vida e a morte, reduzindo a tensão arterial acalmando o cansado coração. Estudou-se cientificamente que um dos primeiros métodos para diminuir a tensão arterial, numa pessoa que sofre de hipertensão, é a presença de uma animal domestico. O fato é que o gato, assim como o restante dos animais, parece estar em um patamar muito mais elevado que o nosso. Sua compreensão a respeito da vida é muito mais ampla e fundamental que a nossa. Seu respeito ao ciclo natural é imensamente maior. Sua espiritualidade e ligação direta com a energia criadora do universo é muito mais desenvolvida que a nossa. Eles verdadeiramente conhecem a face de Deus. Realmente vivem a vida como deve ser vivida. São inigualavelmente superiores.
Gatos a Transmutação da Essência da Vida
A maioria das pessoas acha que os gatos não fazem nada, são preguiçosos e tudo que fazem é comer e dormir. Não é bem assim!
Você sabia que os gatos têm uma missão na nossa vida?
Você já parou para pensar porque tantas pessoas hoje em dia têm gatos?
Mais do que o número de pessoas que tem cães?
Uma série de informações sobre a vida secreta dos gatos
Todos os gatos têm o poder de, diariamente, remover energia negativa acumulada no nosso corpo. Enquanto nós dormimos, eles absorvem essa energia. Se há mais do que uma pessoa na família, e apenas um gato, ele pode acumular uma quantidade excessiva de negatividade ao absorver energia de tantas pessoas. Quando eles dormem, o corpo do gato libera a negatividade que ele removeu de nós. Se estivermos excessivamente estressados, eles podem não ter tempo suficiente para liberar tamanha quantidade de energia negativa, e consequentemente ela se acumula como gordura até que eles possam liberá-la. Portanto, eles se tornarão obesos – e você achava que era a comida com que você os alimentava! É bom ter mais do que um gato em casa para que a carga seja dividida entre eles. Eles também nos protegem durante a noite para que nenhum espírito indesejável entre em nossa casa ou quarto enquanto dormimos. Por isso eles gostam de dormir na nossa cama. Se eles verificarem que estamos bem, eles não dormirão conosco. Se houver algo estranho acontecendo ao nosso redor, eles todos pularão na nossa cama e nos protegerão. Se uma pessoa vier a nossa casa e os gatos sentirem que essas pessoas estão ali para nos prejudicar ou que essas pessoas são do mal, os gatos nos circundarão para nos proteger então, busque ver a reação dos seus gatos para ver o que eles farão quando alguém entrar em sua casa. Se eles correm para a pessoa, cheiram-na e querem ser acariciadas por essa pessoa, então relaxe. Se você não tem um gato, e um gato vira-latas entra em sua casa adotando-a como lar, é porque você precisa de um gato em casa nessa época em particular. O gato vira-latas voluntariou-se para ajudar e escolheu você. Agradeça ao gato por escolher sua casa para esse trabalho. Se você tem outros gatos e não pode ficar com os vira-latas, encontre um lar para ele. O gato veio a você por um motivo desconhecido para você a nível físico, mas em sonhos você pode ver a razão para o aparecimento do gato nessa época, se você quiser saber. Pode acontecer de haver um débito cármico que ele tem que pagar a você. Portanto, não afugente o gato. Ele vai ter que voltar de um modo ou de outro para realizar esta obrigação.
Os Gatos e a Cura
Na época de Atlântida, os curandeiros usavam cristais em seus trabalhos. Os cristais eram usados como um canal de cura. Quando os curandeiros visitavam vilas distantes, eles não podiam usar os cristais, pois o povo desconfiava deles achando que eles usavam magia negra. Como eles não podiam usar cristais, levavam gatos que exerciam exatamente a mesma função dos cristais. O povo não tinha medo dos gatos e permitiam que eles entrassem em suas casas. Desse modo, os gatos têm sido usado inúmeras vezes na arte da cura. Pessoas alérgicas a gatos são emocionalmente incapazes de amar alguém com profundidade, porque reprimem seus verdadeiros sentimentos.
Os gatos são criaturas adoráveis, e amam seus donos acima de tudo, porém têm um jeito diferente de amar, mas nem por isso deixa de ser verdadeiro. Eles são grandes amigos e companheiros, doces, meigos e fieis.
Mais algumas curiosidades sobre esses nossos amiguinhos, os ninjas imitam suas habilidades de andar dos gatos, como no kung fu tem uma técnica somente do gato. Os gatos vivem partes neste mudo e fora dele (no filme Constantine tem um trecho que fala sobre isso), uma das funções também dos gatos é a premonição, então se você tiver uma boa conexão com ele vai perceber, os gatos pretos são muito mais resistentes do que os comuns, pois aguentam até trabalhos de magia e feitiçaria negra, por isso que bruxas, magos etc, possuem gatos pretos para sua proteção.
Fonte Intercat –Vida e Espiritualidade
Por Monica Molina
LINGUAGEM CORPORAL DOS GATOS: SAIBA O QUE SEU BICHANO ESTÁ QUERENDO DIZER
A posição da cauda, das orelhas e até a forma dos
olhos podem indicar muito sobre o estão de humor dos gatos
Os gatos são animais tímidos e não costumam
demonstrar tantos sentimentos quanto os cachorros, mas isso não significa que
eles não se comunicam. Pelo contrário, o dono que sabe interpretar a linguagem
corporal dos gatos consegue compreender, muitas vezes, o estado de humor do
bichano ou o que ele está querendo dizer.
A linguagem corporal
dos gatos serve para eles se comunicarem com seus donos
Analisar a posição da cauda, das orelhas, o
movimento do corpo, o formato dos olhos e os sons emitidos pelo animal são as
peças-chave para entender a linguagem corporal dos gatos. Essa compreensão pode
ajudar não só na melhora do relacionamento entre o bichano e o dono, mas também
no diagnóstico precoce de problemas de saúde quando uma diferença, mesmo que
sutil, no comportamento, é notada, por exemplo.
Para te ajudar na missão de entender os
sinais que o seu gato te dá, o Canal do Pet separou algumas dicas. Dá uma
olhada!
Posição da cauda e
do corpo - A posição da cauda faz parte da linguagem corporal dos gatos
A posição e o movimento da cauda do gato diz
muito sobre como o animal está se sentindo. O rabo em pé significa que ele está
feliz e, ainda mais, se tiver em pé e um pouco curvado, pode abusar dos
carinhos porque o bichano está muito amigável.
O rabo em altura média, com a ponta curvada
para cima significa que o gato está interessado em alguma coisa. Com toda a
extensão reta em combinação com as patas de trás baixas, significa ansiedade. Com
as patas dianteiras também dobradas, significa que ele está caçando.
Quando o rabo está para baixo e com os pelos
eriçados, o gato está com medo. Nessa mesma posição, mas sem os pelos eriçados
a mensagem é: "estou preocupado". Ela pode ser alterada caso, ao
mesmo tempo, o corpo esteja curvado para cima, passando a ser: "estou
bravo". Nesses momentos, não mecha com o animal.
Posição das orelhas
e formato dos olhos - Orelhas eretas, viradas para o lado e olhos cerrados é
uma linguagem corporal dos gatos que mostra que o bichano está agressivo
Poucas pessoas sabem, mas a orelha
representa uma parte importante da comunicação do gato. Devido aos vários
músculos presentes, o animal consegue mexer a orelha de diferentes maneiras. Cada
posição da orelha, somada ao formato dos olhos, possui um significado diferente.
Quando as orelhas estão eretas, voltadas
para frente e os olhos abertos, arredondados, posição mais comum, o gato está
neutro. Na mesma posição da orelha, mas com os olhos semi-abertos, cerrados, o
bichano está feliz. Nesses casos, abuse do carinho e das brincadeiras.
Agora, é melhor manter distância quando as
orelhas estiverem eretas, mas viradas para o lado em combinação com olhos
apertados porque o animal está nervoso e estressado. Mesma coisa para quando as
orelhas estiverem baixas, já que representam agressividade.
Sons emitidos
Os barulhos emitidos pelos gatos costumam
ser resumidos a ronronar, rosnar e miar. O ronronar, ao contrário do que muitas
pessoas acreditam, não significa exclusivamente uma sensação de prazer por
parte do bichano. Cientistas acreditam que o som tenha também função de alívio
para o animal, por isso gatas dando a luz emitem o barulho. Bichanos doentes ou
que acabaram de passar por uma situação de atropelamento já foram vistos
ronronando.
Quando ele rosna, está tentando te intimidar
e faz parte de um comportamento de defesa quando o gato se sente ameaçado.
Já o miado possui diferentes variações, podendo
ser curto e agudo, de tom médio e longos e graves. O primeiro é usado para
cumprimentar os donos e demonstrar alegria. O segundo, geralmente, significa um
pedido, pode ser comida, água ou para limpar a caixinha de areia suja. O
terceiro representa uma reclamação e, provavelmente, o gato está atrás de briga.
Existem outros motivos para o miado: estresse,
cio, dor e calor são alguns deles. Por isso, é importante analisar também os
sinais do rabo, orelha e olhos para chegar a uma conclusão.
A combinação de todos esses sinais da
linguagem corporal dos gatos pode ajudar o dono a compreender melhor o bichano.
Agora basta observá-los e colocar a teoria em prática.
Fonte Canal do Pet - iG
VOCÊ CONHECE A PERITONITE? SAIBA COMO A DOENÇA AFETA OS GATOS
A peritonite é uma
doença letal e sem um tratamento disponível; é preciso ficar atento aos
sintomas
A peritonite infecciosa felina (também
conhecida como PIF) é uma doença causada por uma variação do coronavírus, geralmente
o principal causador de constipações e resfriados. A doença é mais comum em
lugares onde muitos animais ficam juntos, como abrigos de animais e colônias. Mas
os felinos domésticos também estão vulneráveis à doença, sobretudo os mais
novos - com idade até seis meses.
Apesar do coronavírus ser responsável por
várias doenças que afligem os humanos, a variação que causa a peritonite
infecciosa felina é agressiva apenas para os felinos. A PIF afeta o intestino, fígado,
rins, o cérebro e todo o sistema nervoso dos animais, causando em muitos casos
a morte do bichinho.
Métodos de
transmissão
O principal meio de transmissão da PIF é por
via oral ou secreções respiratórias. Entretanto, uma gata prenha pode acabar
infectando os seus filhos por meio da placenta ou até mesmo pela amamentação. O
vírus também está presente na saliva, urina e fezes, infectando assim o
ambiente onde o felino doente se encontra. Por conta dessa fácil propagação da
doença, ambientes com superlotação de pets se tornam locais de grande
alastramento da enfermidade.
Outras fatores, como a presença de outras
doenças, infecções e desnutrição facilitam o contágio por fragilizar o sistema
imunológico do pet. Algumas raças (como os persas, bengals, himalaios e abissínios)
também tem mais chances de contrair a patologia.
Sintomas
A PIF pode ser divida em dois tipos: parcial
(PIF seca) ou fraca (PIF úmida).
PIF seca: Nesses casos a doença evolui lentamente, manifestando
os seguintes sintomas:
·
Alterações
do sistema nervoso central;
·
Coloroção
amarelada da pele, olhos ou nariz;
·
Uveíte;
·
Perda
de peso;
·
Anorexia;
·
Apatia;
·
Febre;
·
Letargia;
·
Corrimento
nasal e ocular.
PIF úmida: Essa é a manifestação aguda da doença e
costuma evoluir entre duas e seis semanas após o aparecimento dos sintomas; que
são:
·
Febre;
·
Apatia;
·
Anorexia;
·
Aumento
de volume abdominal;
·
Perda
de peso;
·
Coloração
amarelada da pele, olhos e nariz.
O aumento do volume abdominal se dá por
conta de um acúmulo de fluídos em membranas da região. Derrames também podem se
manifestar a partir da doença, assim como alterações nos olhos e sistema
neurológico do animal.
Diagnóstico e
tratamento
Não existem vacinas ou tratamentos
rotineiros completamente eficazes contra essa patologia, o que a faz ser
extremamente letal na grande maioria dos casos. Por conta de muitos gatos não
apresentarem todos os sintomas da doença, o diagnóstico também pode ser difícil.
O ideal é que o tratamento da doença seja feito por um especialista em felinos.
Os exames que podem ser feitos incluem:
·
Exames
de sangue;
·
Testes
de DNA (geralmente feitos através das fezes);
·
Análise
de tecidos;
·
Análise
do histórico do animal.
Tratamento
A expectativa de vida para um gato
diagnosticado com PIF úmida não é boa, sendo que a maioria dos felinos
sobrevive no máximo 2 meses. Já os felinos com a forma clínica seca costumam
sobreviver por até 1 ano.
Nos dois casos o único tratamento disponível
é paliativo (para atenuar os sintomas). Geralmente são ministrados medicamentos
quimioterápicos, estimulantes para o sistema imunológico, anti-inflamatórios, suplementação
vitamínica, esteroides para estimular o apetite, fluidoterapia e transfusões de sangue.
Sempre consulte um médico veterinário para
que os produtos corretos sejam receitados. Caso seja constatado que um gato
contraiu a peritonite, não é recomendado a adoção de outros animais por um
período de três meses. Especialistas recomendam que os novos gatos do núcleo
familiar também tenham mais de 2 anos de idade, diminuindo assim o risco de
contaminação pela doença.
Fonte Canal do Pet - iG
QUANTO TEMPO DEIXAR UM GATO SOZINHO?
É
de partir o coração quando a pergunta é "quanto tempo deixar um gato
sozinho"... não sei se dói mais o "deixar" ou o
"sozinho". As duas, não?
Existem
comportamentos e comportamentos. Alguns gatos, quando chegamos em casa, parece
que nem sentiram nossa falta. Olha para nossa cara e 'fala': "ah, você
estava ai?" (humf)...Tem outros que parecem cachorros e agarram na nossa
perna, outros que se você deixar um prato de comida, tá ótimo, e outros que
ficam até de mal!!
A
maioria dos especialistas concordam que não devemos deixar os gatos passarem de
uma noite sozinhos. Isso porque tem gato que gosta de escalar, e pode cair e se
machucar. Outro pode enroscar a patinha em algum lugar, enfim. Acidentes
acontecem e vigília é bom.
Se
ficará por mais de 24 horas fora, uma dica bacana é esconder uns petiscos pela
casa para ele ir atrás como uma brincadeira, para distração. Existem aqueles
alimentadores em quebra-cabeça que podem ser úteis nestes momentos também. É
importante entreter o gato para não gerar ansiedade com sua chegada.
Viagens
curtas é indicado pedir para um amigo ou familiar confiável visitar sua casa e
aproveitar e assistir um filme. Deixe uns comes e bebes (pro amigo, no caso),
coloque uma nota na geladeira a quantidade de comida do gato, a troca da água,
o banheiro do gato, contato do médico veterinário.
Caso
a viagem seja maior, existem serviços profissionais onde o cuidador (pet-sitter)
vai até sua casa e faz toda a rotina (se pans, rega até as plantas) e ainda te
manda as fotos para mostrar a ordem com um relatório diário.
Se
não acha uma boa ideia o cuidador dentro da sua casa, uma opção é levar para um
hotel para gatos. É, os gatos não gostam destas mudanças, mas às vezes é uma
solução. Antes de contratar o hotel, vá até o local, faça uma visita, veja as
condições da casa, as acomodações, que tipo de ração eles fornecem, como é a
rotina lá dentro.
Também
existem gatos mais aventureiros, que topam viajar com você. Alguns hotéis
(agora falo hoteis de gente) atendem animais domésticos, mas calcule os riscos,
inclusive as rotas de fuga. Se vai pegar avião, veja as condições e regras da
aviação. Tenha em mente em levar a caixa de areia, levar o registro do gato,
certificar que ele está com microchip e coleira. NUNCA dê sedativos no gato
durante a viagem pois baixa a taxa respiratória e pode ser fatal.
Fonte
Fun4Cats
MUDANÇA DE CASA PODE REPRESENTAR UM GRANDE PERIGO PARA A VIDA DO GATO
Dicas para preparar o gato e ter uma mudança segura e
saudável
Uma
mudança de casa envolve tantos preparativos que no meio da correria, os
cuidados necessários com os animais acabam sendo deixados para um segundo
plano. Mas essa experiência pode ser bastante ruim e estressante,
principalmente para os gatos. A consequência disso pode ser o desenvolvimento
de graves doenças, como a lipidose hepática, desencadeada quando o gato fica
sem comer por estresse, por exemplo.
Por
isso é a preocupação com os bichanos na hora da mudança de casa é muito
importante. Com algumas medidas simples, é possível minimizar o sofrimento do
bichano e garantir que ele se adapte ao novo ambiente o quanto antes, de forma
até prazerosa.
Antes da mudança
Antes
de preparar o gato para a mudança, é preciso preparar a casa nova, garantindo
que ela seja adaptada para o animal de maneira parecida com a anterior. Telas
nas janelas, vitrôs e varandas são muito importantes em termos de segurança
para evitar quedas e fugas. É recomendável também que o ambiente tenha elementos
direcionados aos comportamentos naturais dos gatos, como locais para escalar,
se esconder, arranhadores, tudo visando garantir o seu bem-estar.
Disponibilidade de brinquedos também é muito importante.
Leve os objetos do gato
Jamais
compre tudo novo para o gato por conta da mudança. Essa atitude seria uma
grande vilã na hora de preparar o gato para a mudança. Além de ele ter que se
acostumar com uma nova casa, ele teria com se adaptar também com objetos que
ele não está acostumado. Se a intenção for trocar alguns itens dele, espere que
ele esteja adaptado ao novo ambiente para ir mudando aos poucos.
Assim,
leve para o novo lar a mesma caminha, potes para comida e água, fonte,
brinquedos e caixas de areia. Dessa maneira, a adaptação ao ambiente ficará um pouco
mais fácil. Não mude também a alimentação do bichano na mesma época e observe
como anda o apetite dele, lembrando que ele não pode ficar sem comer.
Ao chegar na nova casa
Passada
a fase de preparar o gato para mudança, é hora de adaptá-lo. Como gatos
costumam levar certo tempo para se acostumarem com um novo local, é importante
agir de forma que eles se sintam seguros. O ideal é deixá-lo somente em um
cômodo da nova casa no início, com os potes, fonte de água, caminha e caixas de
areia.
Pode
ser que a adaptação a esse ambiente leve dias, mas o gato precisa ficar à
vontade para poder explorar o local dentro do seu ritmo. Ele poderá até se
manter escondido no início, mas a tendência é que, quando perceber que não há
perigos, ele fique mais curioso e independente, e comece a explorar e circular
mais.
Somente
quando ele estiver comendo e fazendo as necessidades normalmente, bem como
agindo da forma natural, é que se deve liberá-lo para explorar os demais
ambientes da casa. Sempre aos poucos e observando se ele está tranquilo.
Cuidado
com as tentativas de fuga
É
importante ficar atento à possibilidade de o bichano fugir. Se ele se sentir
muito inseguro, pode querer tentar voltar ao antigo lar, correndo o risco de se
perder ou até mesmo sofrer um acidente. Aqui vale também lembra da dica de
sempre manter uma plaquinha de identificação em uma coleira do gato.
Vida
feliz na nova casa
Com
os cuidados que mencionei acima e também com paciência e carinho, a adaptação
dos gatos ao novo lar tende a ocorrer de forma rápida e tranquila, garantindo a
todos da família a mesma convivência que tinham antes. Caso seu gato seja muito
medroso ou inseguro, e você perceba que a mudança de casa está sendo muito
difícil para ele, procure rapidamente a ajuda de um profissional da área de
comportamento para te auxiliar.
Por
Alexandre Rossi
Fonte
Canal do Pet - iG
GATO COM OLHOS VERMELHOS: DESCUBRA O QUE ESTÁ CAUSANDO ESSE SINTOMA
A conjuntivite é a
causa mais provável quando o assunto é vermelhidão, mas outras doenças oculares
também apresentam esse sintoma
Ao contrário de outros problemas de saúde, gato
com olhos vermelhos é uma condição facilmente detectável pelos donos. De longe
é possível notar a vermelhidão do globo ocular do bichano. Por ser uma região
delicada e sensível, é normal que os tutores se desesperem e não saibam como
resolver a situação.
Existem vários problemas que deixam o gato
com olhos vermelhos , descubra quais são elas e como tratar. Felizmente, a
vermelhidão nos olhos não costuma ser uma condição grave. Na verdade, dependendo
da origem do problema, é facilmente resolvido. Apesar disso é obrigatório
visitar o veterinário, pois casos mais sérios precisam da ajuda de um
especialista.
Conjuntivite - A
conjuntivite é a causa mais provável quando o assunto é olhos vermelhos. É
possível identificá-la através da vermelhidão e remelas
A conjuntivite é a causa mais provável
quando o assunto é olhos vermelhos. É possível identificá-la através da
vermelhidão e remelas. Pode afetar apenas um olho, mas como é muito contagioso
entre os gatos, é normal que ambos sejam contaminados.
Diversos fatores podem causar conjuntivite, sendo
uma infecção viral a mais comum. Nesse caso, o animal apresentará olhos
vermelhos e inchados, fechados e com abundante secreção purulenta e pegajosa, que
seca e forma crostas. Essa doença afeta até mesmo filhotes com menos de 8 a 10
dias. Se não for tratada, pode causar cegueira.
A conjuntivite também pode ser provocada por
uma alergia ou bactérias. É necessário limpeza e administração de antibióticos
prescritos pelo veterinário para curar o problema. Quando não é cuidada
adequadamente, pode desenvolver úlcera e resultar na perda do olho.
Alergia - Ao
contrário de outros problemas de saúde, gato com olhos vermelhos é uma condição
facilmente detectável pelos donos
Alergias estão entre as principais causas de
vermelhidão nos olhos. Os gatos podem apresentar diversos sintomas quando a
causa é um alérgeno, sendo o mais comuns: alopecia, erosões, dermatite miliar, complexo
eosinofílico, prurido, tosse que se mantém por um tempo, espirros, ruídos
respiratórios e até mesmo uma conjuntivite.
Assim que notar algum desses sintomas, leve
seu bichano ao veterinário para que possa ser diagnosticado e tratado. Para que
o problema não volte, o ideal é descobrir o causador da alergia e manter o
bichano bem longe. Mas nem sempre é possível, por isso a solução é tratar os
sintomas.
Úlcera da córnea - Se
você conseguir ver o corpo estranho, tente acalmar o bichano para retirá-lo. Embebe
soro ou água fria em uma gaze e passe-a sobre o olho para remover o objeto
A úlcera da córnea é uma ferida na córnea, geralmente
causada pela evolução de uma conjuntivite não tratada. Essa doença pode ser a
explicação para os olhos vermelhos do gato. Normalmente também apresenta dor, lacrimejamento,
corrimento purulento, o olho está sempre fechado e mudanças na córnea, como
rugosidade ou pigmentação.
Para confirmar a existência de uma úlcera, será
aplicado gotas de fluoresceína no olho. Se alguma parte for tingida de verde, o
animal tem a doença. É importante saber que existe mais de um tipo, sendo
classificadas de acordo com a profundidade, tamanho, origem etc. É necessário
ir ao especialista para identificar o tipo e determinar o tratamento.
Além da conjuntivite não tratada, as úlceras
podem ser causadas por um trauma em decorrência de um arranhão ou corpo
estranho. Também se forma quando o olho fica exposto a massas ou abscessos. Outros
responsáveis são queimaduras químicas ou térmicas. As mais superficiais
respondem bem ao tratamento com antibiótico.
Durante essa fase o bichano não pode
encostar no olho. Pode ser preciso utilizar um colar elisabetano para evitar
maiores danos. Se os medicamente não resolverem, será necessário recorrer à
cirurgia. Quando o caso é bem grave, por exemplo, qual há uma perfuração, a
cirurgia deve ser imediata.
Corpos estranhos - Por
mais simples que alguns problemas pareçam, a recomendação geral é sempre ir ao
veterinário
Corpos estranhos no globo ocular está entre
as causas mais simples de se resolver. Se você perceber que o olho está
vermelho, lacrimejante e o bichano fica esfregando como se estivesse incomodado
com algo, provavelmente tem o famoso "cisco no olho". Esse objeto
pode ser uma farpa, fragmentos de plantas, poeira etc.
Se você conseguir ver o corpo estranho, tente
acalmar o bichano para retirá-lo. Embebe soro ou água fria em uma gaze e passe-a
sobre o olho para remover o objeto. Você pode pingar soro diretamente no olho
se possuir um bico dosador. Se o corpo não sair, mas está visível, mova-o para
fora usando a ponta da gaze ou um cotonete embebido em água ou soro.
Caso não seja possível retirar o objeto ou
esteja preso no olho, leve o gatinho ao veterinário. Manter o corpo entranho
pode causar danos significativos, como conjuntivite ou úlceras.
Uveíte - Quando não
recebem o tratamento adequado, as doenças oculares podem causar a cegueira nos
bichinhos
Uveíte é a inflamação da úvea, região
constituída pela íris, membrana coróide e pelos processos ciliares. Geralmente
é ocasionada por doenças sistêmicas graves, embora também se origine após
traumas causados por brigas ou atropelamentos.
Existem vários tipos de uveítes, pois variam
conforme a área afetada. Essa inflamação causa dor, edema, contração da pupila,
diminuição da pressão intraocular, lacrimejamento, vermelhidão nos olhos, retração
do globo ocular, protrusão da terceira pálpebra, etc. Leve o felino ao
veterinário ao menor sinal desses sintomas.
Quando não tratada, a uveíte pode causar
catarata, glaucoma, descolamento de retina ou cegueira . Dentre as doenças que
pode causar essa condição, estão a toxoplasmose, a leucemia felina, a
imunodeficiência felina, a peritonite infecciosa, algumas micoses, a
bartonelose ou os vírus do herpes.
Por mais simples que alguns problemas
pareçam, a recomendação geral é sempre ir ao veterinário. Às vezes, seu gato
com olhos vermelhos tem uma doença muito mais grave e necessita de atendimento
imediato.
Fonte Canal do Pet - iG
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