OS
PRIMEIROS SINAIS DA DOENÇA APARECEM A PARTIR DOS 10 ANOS, SENDO BEM
FREQUENTE EM FELINOS COM MAIS DE 15 ANOS
Os
animais de estimação, assim com os seres humanos, começam a sofrer
deterioração física e mental conforme vão envelhecendo. Essas
mudanças podem ser retardadas se a saúde for bem cuidada ao longo
do tempo, mas são inevitáveis. Por isso, é importante que os donos
de felinos estejam preparados para lidar com a demência senil em
gatos, tão comum na terceira idade.
Também
chamada de disfunção cognitiva felina, a demência senil em gatos é
quando as capacidades de cognição e compreensão do meio começam a
ser comprometidas por causa da velhice . Os primeiros sinais dessa
doença podem aparecer a partir dos 10 anos de idade. Já com
bichanos que passaram dos 15 anos, essa patologia se torna ainda mais
frequente.
A
demência senil diminui consideravelmente a qualidade de vida do
animal, acarretando em outros diversos problemas de saúde, como
confusão, desorientação, queda na qualidade auditiva, mudanças
articulares, entre outros.
Por
isso, é importante que o tutor fique atento e compreenda a seriedade
dos transtornos para ajudar a melhorar a qualidade de vida do peludo.
Leve-o ao veterinário assim que notar sinais da doença. O
profissional indicará a melhor forma de tratamento.
SINAIS
DE DEMÊNCIA SENIL EM GATOS
COMO
OS GATOS VÃO PERDENDO INTERESSE PELO SEU ENTORNO, COMEÇAM A DORMIR
BOA PARTE DO DIA. POR OUTRO LADO, PERAMBULAM DURANTE A NOITE E MIAM
MAIS FREQUENTEMENTE
Os
sinais de disfunção cognitiva começam a aparecer aos poucos nos
bichanos. Pode até ser difícil de notar se o tutor não prestar
atenção. Além disso, a demência não afeta todos os animais da
mesma forma. Tem aqueles que demoram a desenvolver, chegando aos 15
anos sem sinais aparentes, mas tem outros que logo aos 10 anos já
está em estágio avançado.
Por
ser uma doença difícil de padronizar, cabe aos donos reconhecer os
sintomas a tempo. Por mais que a deterioração não possa ser
revertida, é possível detê-la ou pelo menos atrasá-la, mas isso
só é possível se for detectada cedo.
Normalmente,
um pet nessas condições pode experimentar um ou vários sintomas.
Dentre os mais comuns temos a confusão. Esse é o sinal mais
predominante e fácil de ser detectado, pois o dono percebe que o
bichinho está vagando pela casa sem destino aparente. Isso acontece
porque ele se esquece de onde estão seus utensílios e para onde
estava indo.
Decorrente
da confusão, o gato começa a alterar seu comportamento. É normal
ficar mais carente, querendo atenção a todo o momento ou tornar-se
mais agressivo e arisco. Os miados também tornam frequentes,
principalmente durante a noite. De modo geral, gatos nessa condição
ficam nervosos ou ansiosos por estarem sozinhos ou desorientados na
escuridão.
Como
vão perdendo interesse pelo seu entorno, passam a dormir boa parte
do dia. Por outro lado, perambulam durante a noite e miam com certa
regularidade. Por fim, o interesse na higiene vai ficando de lado e o
pelo passa a ter aparência menos cuidada, com pouco brilho e até
suja. E as necessidades também começam a ser feitas fora da caixa
de areia.
Se
observar algum destes sintomas nos seus gatos é imprescindível que
recorra ao veterinário o mais rápido possível.
FORMAS
DE TRATAMENTO
LEVE
O GATINHO REGULARMENTE AO VETERINÁRIO PARA A REALIZAÇÃO DE EXAMES
DE ROTINA E FIQUE ATENTO A SUA SÁUDE
Como
não é possível reverter ou recuperar o dando neurológico causado
pela velhice, a melhor forma de tratar o problema é oferecendo meios
que sirvam para interromper e evitar maiores danos. Caso contrário,
o tratamento não tem efeito algum.
Normalmente
é recomendado pelos veterinários um fármaco que contém o
princípio ativo selegilina. Contudo, não significa que seja
adequado para todos os felinos. Apenas o profissional, através de
vários exames, conseguirá avaliar o caso e chegar ao melhor
tratamento.
Lembre-se
que não devemos oferecer qualquer tipo de medicamento sem prescrição
médica. Por mais que as intenções sejam boas, existe o risco de
você piorar a situação do bichano.
Cuidando de um gato
com disfunção cognitiva
Por último, não
deixe de oferecer muito amor e carinho. Tratar o bichinho bem é a melhor coisa
a ser feita em casos de demência senil em gatos
Se
depois dos exames o felino for diagnosticado com demência senil, uma
mudança na rotina precisará ser feita. O animal provavelmente
tomará remédios até o fim da vida e, para melhorar a qualidade de
vida, você pode ajudar com algumas dicas simples.
A
primeira medida é evitar mudar os objetos de lugar, principalmente
os pertencentes ao gato, como tigelas, caminha, arranhador e
brinquedos. É difícil para ele encontrar suas coisas estando senil,
por isso o ideal é mantê-las no mesmo local. Se possível, evite
também mudar a disposição dos móveis, para que a nova ambientação
não confunda o pet.
Reserve
um lugar da casa onde o peludo possa ficar tranquilo. É importante
proporcionar um ambiente sem ruídos e com pouca movimentação para
evitar o estresse. Nesse período, tente receber menos visitar ou
coloque-o num espaço reservado enquanto as pessoas estão na sua
casa. Quanto a reformas, fuja ao máximo.
Na
medida do possível, aumente o tempo de brincadeiras e jogos para
estimular a mente e os músculos. Coloque rampas pela casa se o
animal não conseguir mais subir nos locais preferidos. Se puder,
deixe algumas luzes acesas pelos cômodos — estilo as usadas no
quarto de criança — para evitar a desorientação noturna.
Lembre-se
de escovar o animal com frequência, limpando algumas regiões do
corpo com lenços umedecidos. Isso ajudará a manter a pelagem
saudável e bonita, já que o gato não consegue mais manter sua
rotina de higiene. É importante também oferecer uma dieta de
qualidade, seguindo as indicações do veterinário.
Por
último, não deixe de oferecer muito amor e carinho. Tratar o
bichinho bem é a melhor coisa a ser feita em casos de demência
senil em gatos .
Fonte
Canal do Pet - iG