sábado, 9 de dezembro de 2017

O PODER DAS MANDALAS

A Mandala: história e significado

Termo: Traduzindo do Sânscrito, significa: "essência” + "ter" ou "conter".
Também pode ser traduzida como círculo ou circunferência, totalidade, plenitude, derivando do termo tibetano “dkyil khor”.

História: De origem Hindu, este termo tem sido utilizado em diversas interpretações e religiões:

Hinduísmo: Presente no “Rigved”, um dos quatro textos sagrados do hinduísmo conhecidos como “Vedas”. Escrito aproximadamente em 1500 a 1000 anos AC, e ainda em uso, divide-se em dez livros, conhecidos como Mandalas. Enquanto figura é profusamente utilizada na decoração de templos.

Budismo: No ramo tibetano do budismo “Vajravana” as Mandalas apresentam-se na forma de pinturas de areia, tendo grande significado espiritual nos elementos decorativos utilizados e disposição dos elementos. Em qualquer vertente desta religião a Mandala é um símbolo espiritual e sagrado de busca de plenitude e auxiliar à meditação e harmonia

Judaísmo: A estrela de David é uma Mandala.

Cristianismo: É um elemento arquitectónico e decorativo que se pode encontrar em diversos templos, assumindo o termo de “rosácea” na cultura europeia.

Geometria Sagrada: A Mandala é a representação icónica dos princípios base da geometria sagrada, tese segundo a qual a geometria é a forma ordenada da criação. Todas as grandes civilizações antigas utilizavam a geometria na edificação de templos e manifestações de crenças. A título de exemplo, a estrutura das cidades incas foi concebida a partir do quadrado e circulo como elementos de disposição.

Feng Shui: Antiga prática chinesa que utiliza as leis do céu (astronomia) e da terra (georafia) como forma de melhorar a vida, recebendo “Qi” (energia/ar) positiva. Literalmente traduzido significa vento-àgua. O “Bagua” ou “pa kua” é em si uma Mandala, tal como na civilização ocidental a Rosa-dos-Ventos também o é,

O que faz a Mandala?
Para os comuns mortais, e independentemente de todas as interpretações espirituais e religiosas, a Mandala é um elemento decorativo atraente. Tem propriedades relaxantes. Admirar uma Mandala poderá ser um auxiliar à serenidade.
Considerando todos os princípios de todas as interpretações e condensando-os de uma forma isenta, é inegavelmente um objeto com energia positiva, como que um amuleto ou talismã. Tem, em todas as culturas, uma mística forte associada a eventos positivos e nobres, de elevação espiritual.

Como desenhar uma Mandala
O princípio básico é o centro a partir do qual tudo se desenrola de uma forma ordenada e circular. Logo, basta desenhar um quadrado, sinalizar o centro e desenhar uma circunferência. A partir deste momento tudo o que colocar dentro do limite do círculo deve estar relacionado com o centro e serve, em última análise para desviar o olhar para o mesmo ou a partir dele.

Como escolher a Mandala
A Mandala é uma manifestação espontânea, Todavia e considerando o significado de todos os elementos, podemos direcionar o que almejamos na escolha de uma Mandala. Existem duas formas elementares de escolher uma Mandala já feita de entre várias:
1 - Selecionar a que nos agrada mais e posteriormente traduzi-la para saber o que nos está a perturbar ou que precisa de ser corrigido. A Mandala irá ajudar na obtenção do equilíbrio.
2 – Sabendo de antemão o que queremos corrigir, escolher uma Mandala que nos ajude no processo.

Tipos de Mandalas
Existem inúmeras interpretações do significado das cores, mas no que se refere a Mandalas há alguns princípios convergentes:

Mandala do amor / Relacionamento
Cores: Rosa Vermelho e Branco
Disposição preferencial: Colocar virada para o quarto, num local onde o sol incida por volta das 16:00h, ou por cima da cabeceira da cama.

Mandala da Prosperidade:
Cores: Vermelho, dourado, laranja, azul real (cores de opulência)
Disposição preferencial: Na sala de jantar, virada para onde está o sol perto das 9:30h da manhã

Mandala da Saúde / Harmonia
Cores: Verde e motivos florais de qualquer cor.
Disposição preferencial: Divisão da casa que recebe os primeiros raios de sol.

Conclusão
A Mandala é um elemento milenar na nossa cultura, desconsiderando as interpretações, o significado comum é o bem. De bem com a vida e com o que nos rodeia.
Numa altura de incertezas e crescente ansiedade, algo tão aparentemente insignificante como uma Mandala pode fazer a diferença.
Por mais que não seja por transmitir que ainda é possível acreditar na pureza.

Mandala: uma porta para a consciência em evolução
Presentes nas rosáceas dos suntuosos vitrais coloridos das milenárias catedrais européias, nos misteriosos calendários maias, nos mais longínquos monastérios tibetanos onde servem de suporte à meditação, no yoguismo tântrico como instrumento de contemplação, as mandalas são também encontradas nas mais antigas inscrições e desenhos da humanidade. Em tudo, elas representam a totalidade do cosmos e o lugar que o homem ocupa nele. Parece que os nossos ancestrais de todos os tempos sabiam intuitivamente que a estrutura fundamental do universo é uma mandala. Basta que observemos a natureza para identificá-las sob todas as formas, tamanhos e coloridos.
Intuitivamente, os nossos ancestrais sabiam que a estrutura fundamental do universo é uma mandala
A palavra “MANDALA”, no velho sânscrito, significa “o centro”, “o círculo mágico”, “o mistério”. É geralmente descrita como uma figura geométrica representada por um círculo sobre um quadrado ou vice-versa, mas pode ser também construída ou desenhada em forma de um círculo, um quadrado ou um retângulo, subdividido por quatro ou múltiplos de quatro, de maneira mais ou menos regular, incluindo-se ou não outras formas. Sua característica mais importante é que seu traçado é feito em torno de um centro, geralmente obedecendo eixos de simetria e pontos cardeais. Entretanto, seu contorno exterior não é forçosamente circular, mas dá a idéia de irradiar-se de um centro ou mover-se em direção a ele. Por isto, quando uma pessoa observa uma mandala tem a sensação de que ela se move e pulsa.

Um caminho em direção ao centro
Na Psicologia Moderna, o célebre psicólogo C. G. Jung, criador da Psicologia Analítica, ao estudar as mandalas orientais e sua utilização como instrumento de culto e de meditação, passou a desenhá-las, descobrindo o efeito de cura que elas exerciam sobre ele mesmo. Após anos de pesquisa e aprofundamento no conhecimento do psiquismo humano, ele passou a utilizar a construção de mandalas como método psicoterapêutico. Seus estudos o levaram a defini-la como um círculo mágico que representa simbolicamente o Eu ou Self – arquétipo da Unidade Interior.
Na Psicologia Analítica, a mandala é um círculo mágico que representa a Unidade Interior investigando o uso das mandalas nas tradições budistas, Jung descobriu que os conteúdos das mandalas tibetanas derivam dos dogmas lamaicos. Na doutrina dos lamas ou lamaismo, elas não têm significado particular porque são apenas representações exteriores. Para os lamas, a verdadeira mandala é sempre “uma imagem interior gradualmente construída pela imaginação ativa nos momentos em que o equilíbrio psíquico está perturbado, ou quando um pensamento não pode ser encontrado e deve ser procurado porque não está contido na doutrina sagrada”. Como são de grande importância enquanto instrumento de culto, as mandalas tibetanas geralmente contém, em seu centro, uma figura do mais alto valor religioso como, por exemplo, Shiva ou Budha.
Entretanto, como instrumento terapêutico, a mandala é utilizada, desde os tempos primitivos, pelos chamãs indígenas da América e aborígenes da Austrália que, ainda nos tempos atuais, as gravam e desenham em areia colorida. Também, místicos ocidentais e orientais de quase todas as culturas, ao longo de toda a história da humanidade, já utilizavam mandalas como “um caminho para reencontrar seu próprio centro”.

Mandalas Cósmicas
Existem, portanto, três tipos de mandalas: as de culto, as de meditação e as terapêuticas. Elas se diferenciam em função do seu uso e finalidade, mas também segundo o estado de consciência do indivíduo no momento da sua criação, isto é, estado de culto, de meditação, de cura terapêutica e de expansão da consciência, como instrumento de auto-conhecimento e transformação interior.
Entretanto, em nossas pesquisas com técnicas de Expansão de Consciência, identificamos o que Gilles Guattari denominou “mandala cósmica” – uma reprodução da dimensão cósmica da consciência da criação. As mais conhecidas “mandalas cósmicas” do mundo são criadas pelo francês Stefan Nowak.
A criação de uma “mandala cósmica” só ocorre num estado especial de consciência, chamado “estado visionário”, em que a pessoa se torna canal da consciência universal – que Jung chama de “arquétipo”, isto é, representação, no psiquismo individual, da parte herdada da psiquê coletiva. Esse chamado “estado visionário”* pode ser alcançado através da “consciência expandida”, mas a sua manifestação prática exige um intenso trabalho interior de auto-conhecimento e descoberta dos próprios potenciais de realização exterior.
No “estado visionário”, a consciência cotidiana do indivíduo se expande e, holograficamente, capta a dimensão cósmica da consciência da criação. Por isso, geralmente as “mandalas cósmicas” parecem explosões de luz.
A mandala cósmica é uma representação da dimensão cósmica da consciência da criação. Algumas pessoas procuram envolver a construção de uma “mandala cósmica” numa auréola mística, como se a pessoa que a produz fosse tomada por uma “energia especial” que dirige sua mão, independentemente da participação de sua mente, do seu ego, do seu psiquismo. Entretanto, como estamos vivendo a era do conhecimento, é preciso desmistificar, pois o estado de consciência expandida pode ser alcançado por qualquer pessoa que o queira.
A elaboração de uma “mandala cósmica”, isto é, no seu processo de criação, a pessoa, além do estudo e experimentação das cores, utiliza também instrumentos de medida, como compasso, régua e etc. E é exatamente por isso que ela é capaz de transformar a sua “visão cósmica”, captada num determinado instante do tempo, em uma obra de arte única, inédita e extraordinariamente perfeita. Esse tipo de mandala representa a ordem e a harmonia existentes no universo e durante o seu trabalho o psiquismo da pessoa se reestrutura internamente, unificando-se na dualidade. Isto significa simplesmente que a construção de uma “mandala cósmica” nos ajuda a liberar as nossas forças interiores de auto-cura, pois esse processo é capaz de desencadear em nós a ordem e a harmonia no lugar do caos.

Um novo e significativo todo
Portanto, além de possibilitar o auto-conhecimento e a conquista da unidade interior/exterior, reconciliando e integrando os opostos, o trabalho com mandalas traz, também, como consequência, uma vida simbólica mais intuitiva, mais criativa e individualmente mais livre, pois ajuda a pessoa a entrar em sintonia com seu potencial interior, aceitando e enriquecendo seu imaginário.
Para se realizar uma mandala é preciso aprender a perceber a idéia que vem de dentro e integrá-la à percepção exterior, tornando-a visível através de uma representação gráfica construída intuitivamente ou desenhada com instrumentos. O foco da atividade é a auto-expressão do inconsciente, quando a pessoa reúne diversos elementos de suas experiências pessoais. O resultado final é um novo e significativo todo.
Ao construir uma mandala, a pessoa expressa a sua criatividade, reinventando-se e reconstruindo-se na direção de um novo e significativo todo.
Sendo representação exterior de imagens do mundo interior que obedece a uma dinâmica de reestruturação constante, as mandalas são sempre “individualmente diferentes” e nenhuma se parece com outra, sendo impossível reproduzi-las, mesmo pelo seu próprio autor. Isto porque, ao construir uma mandala, a pessoa vivencia sua criatividade, expressa-se através dos seus próprios meios, construindo os próprios códigos, reinventando o que já existe e criando novos caminhos, pois a auto-expressão é também um caminho de construção e reconstrução do sujeito.
Portanto, seja qual for a técnica utilizada em sua construção – individual ou em grupo, seja qual for seu uso ou finalidade – estudo, meditação, auto-conhecimento, todo trabalho com mandalas contribui para a harmonia e o equilíbrio da consciência em evolução.

A Importância das Cores nas Mandalas

Vermelho
A cor do amor, da atração, força e vitalidade. Pode ser usada para dar energia a alguém que está diante de situações difíceis e sente-se acuado. Para aumentar a paixão entre casais e o empenho em tudo que se faz. Bom para negócios novos que precisam de agilidade e constância de criatividade (novas idéias e rápida aplicabilidade).

Azul
A cor da paz, relaxamento, suavidade e paciência. Pode ser usada para pessoas que estão passando por momentos de stress, com características de inquietação, tensão ou simplesmente para acalmar o ambiente e os que estiverem ali. Bom para consultórios, clinicas de psicologia e outros negócios onde as pessoas externem problemas ,pois ajuda a colocá-los de maneira mais clara e calma proporcionando uma auto-avaliação e respostas assertivas e racionais sobre as possíveis resoluções.

Amarelo
A cor do pensamento, ativadora da mente e energizante. Pode ser usada para estimular o aprendizado, revigorar as energias e para nos manter alertas. Ideal para estimular os estudos e para pessoas com algum problema de memória ou falta de concentração. Bom para negócios educacionais e todo estabelecimento que lide com pensamento e concentração. Estimula a conquista e por isso é usada em negócios de vendas (conquista como aquisição de algo).

Verde
A cor da cura e saúde. Pode ser usada para diminuir problemas de saúde, não esquecendo que o verde tem um pouco do azul e do amarelo e trás consigo as características destas duas cores. Bom para negócios como lugares de descanso, clínicas, hospitais, consultórios.

Lilás
A cor da elevação espiritual, bondade e harmonia. Pode ser usada por alguém que se sente injustiçado sem motivo real, alguém em busca de explicações sobre a existência e a religiosidade, não esquecendo que o lilás tem um pouco do azul e trás consigo as características desta cor. Bom para templos, lugares de retiro espiritual, consultórios de medicina alternativa, lugares de descanso e tratamentos de desequilíbrio mental.

Laranja
A cor da energia. É a mistura de vermelho e amarelo e trás em si as qualidades de ambas de maneira equilibrada. Boa para todos os ambientes se aplicando a todos os tipos de negócio.

Branco
A cor que é a junção de todas as cores existentes na natureza. Representa a explosão de energia equilibrada funcionando como transformadora de qualquer desequilíbrio energético, muito usada para energização de pessoas com depressão e falta de coragem para começar algo. Purifica e equilibra o indivíduo e o ambiente. Bom para qualquer ambiente e negócio.
O mais importante é que todas as cores podem trazer benefícios e podem ser usadas em todos os ambientes havendo reserva apenas para os lugares de descanso e a predominância das cores fortes de muita energia ativa.


AS CORES NA MANDALA
A cor é uma energia que atua num nível sutil.
A cor Vermelha numa mandala indica atividade e estimulo. O vermelho afasta a depressão e tira o desânimo, traz poder no plano material. É a cor das paixões, da conquista e da sexualidade. Quando a cor vermelha está numa mandala, ela precisa ser bem usada, em certos ambientes, pois pode tirar o sono ou deixar a pessoa irritada. Sua emanação está na polaridade masculina das energias, por isso ele atua para gerar atrações físicas.
1º CHACRA: BÁSICO - BASE DA COLUNA - COR VERMELHA

A cor Laranja é restauradora e regeneradora. O laranja soma a ação do vermelho com a do amarelo, o que produz uma vibração ativa e certamente muito atuante nos planos material e mental. O laranja traz recuperação depois de um processo destrutivo e uma capacidade de refazer o que não está certo. É a cor da reconstrução, da correção e da melhora. Quando o laranja aparece numa mandala, sua energia deve ser usada para mudar situações, pensamentos e ações desgastadas.
A cor laranja pura produz uma individualização nobre das pessoas, elevar seu espírito e um impulso pela manifestação. A cor laranja impura alimenta a vaidade, complacência e egoísmo.
2º CHACRA: SACRO - REGIÃO ABDOMINAL - COR LARANJA

A cor Amarela é ativadora e dinâmica, sua emanação age acentuadamente sobre os processos mentais, gerando aceleração e mudanças nos pensamentos. O amarelo traz muitas idéias, afasta as idéias fixas e aumenta a capacidade de raciocínio. É a cor da inteligência, do estudo e da criatividade. Quando a cor amarela aparece numa mandala, deve ser observada a sua colocação, pois ela pode gerar instabilidade ou excessiva produção mental.
3º CHACRA: PLEXO SOLAR - REGIÃO UMBILICAL - COR AMARELA

A influência do verde é calmante, corretiva e curativa. O verde é composto de azul e amarelo, o que produz uma vibração composta por energias bem diferentes. Por um lado, atua sobre a mente e, por outro, atua sobre o equilíbrio, O verde melhora qualquer estado físico negativo e cura o corpo. Da mesma maneira, cura a alma quando ela está abatida. Quando uma mandala tem a cor verde, suas vibrações são sempre curativas e, seja em que nível for, ela é benéfica para todos
4º CHACRA: CARDÍACO - REGIÃO CENTRAL DO PEITO - COR VERDE

A Cor Azul é calmante e equilibradora, sua emanação trabalha a polaridade feminina das energias, o que estimula atrações entre energias complementares. O azul traz paz, harmonia e serenidade. É a cor dos acordos, da habilidade diplomática e da atuação em conjunto. Quando a cor azul aparece numa mandala, sempre precisa estar em harmonia com o conceito numérico, pois pode ter sua atuação enfraquecida por formas com as quais elas não combina.
O azul nas suas vibrações elevadas traz elevação espiritual e aprofundamento nas emoções. Desperta as mais elevadas emoções, eleva o idealismo e a fé.
5º CHACRA: LARÍNGEO - REGIÃO DA GARGANTA/PESCOÇO - COR AZUL

A cor Índigo traz força, simpatia, boa conduta, respeito, generosidade, magnanimidade, caridade e poder. No seu estado impuro leva a covardia. Expansão da mente, liberta do medo, neutralizador, grande anestesiante, psicose, obsessor, ajuda problemas no ouvido e nariz
6º CHACRA: MENTAL SENSORIAL - CENTRO DA TESTA - COR ÍNDIGO

A cor Lilás é profundamente espiritual, mística e religiosa. O lilás é formado pelas cores vermelha e azul, que são energeticamente opostas. É a união da matéria física com o amor mais elevado. O lilás atua sobre quem está espiritualmente desequilibrado, descrente e sem conexão com as forças divinas. É uma cor capaz de desinfetar e esterilizar no plano material e no plano mais sutil, evitando que energias indesejadas se instalem. Quando uma mandala tem a cor lilás, ela limpa e isola os ambientes em que está.”
7º CHACRA: COROA - TOPO DA CABEÇA - COR VIOLETA

Branco
A cor que é a junção de todas as cores existentes na natureza. Representa a explosão de energia equilibrada funcionando como transformadora de qualquer desequilíbrio energético, muito usada para energização de pessoas com depressão e falta de coragem para começar algo. Purifica e equilibra o indivíduo e o ambiente. Bom para qualquer ambiente e negócio.

O mais importante é que todas as cores podem trazer benefícios e podem ser usadas em todos os ambientes havendo reserva apenas para os lugares de descanso e a predominância das cores fortes de muita energia ativa.

A INFLUÊNCIA PSICOLÓGICA DAS CORES
Devemos usar sempre uma cor quente e uma fria juntas. Nosso mundo é um mundo de polaridades: dia e noite, quente e frio, alegria e tristeza, yin e yang, etc. A influência das cores pode ser notada não somente na decoração, mas também na maneira de vestir, como terapia, na expressão de um quadro, traduzindo o estado de ânimo das pessoas e a maneira como gostariam de ser vistas.

Vermelho
É uma cor que tem bastante energia. Faz a pessoa se sentir intrépida, ousada, poderosa, corajosa. Todos nós precisamos de um pouco de vermelho em nossa aura para motivar-nos. Seus tons e matizes sugerem muitas características. Desde a determinação e vontade de cuidar dos outros à insensibilidade, violência e egoísmo. Quando esta cor é usada com equilíbrio, seu efeito é muito positivo. Para isso, devemos usar o verde, o amarelo-dourado que significa sabedoria ou o azul, que vai esfriar um pouco o vermelho. Locais como teatros, restaurantes, bares e cassinos podem ser deliberadamente decorados com vermelho, pois esta cor estimula o apetite e nos faz perder a noção do tempo.

Tons de Rosa Mistura de branco com o vermelho
Tons rosados proporcionam calor, afeto e podem ser relaxantes. Os tons róseos mais quentes têm efeito positivo, pois tornam as pessoas mais ativas e desejosas de progresso. Ideal para serem colocados em casas ou asilos de pessoas idosas, pois não vão permitir que essas pessoas fiquem apáticas ou percam o interesse pela vida, ao contrário, vão causar uma mudança de personalidade onde essas ficaram mais ativas e vigorosas.

Laranja Ajuda a pessoa a despertar seu potencial, defender seu próprio ponto de vista e ser mais confiante. Os tons mais pálidos desta cor estimulam a comunicação das pessoas, bem como a descoberta e o desenvolvimento da criatividade. É uma cor de grande vitalidade e pode ser usada em lanchonetes, restaurantes, etc. O laranja-escuro deve ser usado com moderação, pois pode causar uma sensação de desamparo e insegurança. O laranja-claro proporciona uma sensação de conforto, alegria e expressividade. Todos os artistas criadores deveriam usar esta cor, principalmente acompanhada do azul.

Amarelo
Também uma cor de grande energia, pois é associada com a luz do Sol. É quente, expansiva, ativa a mente a abrir para novas idéias. Ajuda na aprendizagem, pois afeta o plexo solar (núcleo do sistema nervoso central que é um dos principais centros provedores de informação do cérebro). Essa cor alimenta o ego, mas em demasia pode tornar a pessoa "egocêntrica".
O amarelo e o branco juntos devem ser usados com parcimônia, pois podem causar uma sensação de insegurança e instabilidade. Devemos usar com moderação os tons de amarelo-escuro, como o mostarda, pois em demasia podem exercer um efeito negativo como pessimismo e negatividade. Pode ser usado em halls, corredores e lugares onde têm pouca luz, pois dá uma sensação do espaço. Esta cor é associada com o intelecto, as idéias e a inquirição mental.

Verde
É a cor do equilíbrio e da harmonia. Ajuda a reduzir o estresse e a tensão, pois é um meio de baixar a pressão arterial. É uma cor que está associada com a auto-estima e nos ajuda a fluir com os acontecimentos, dando uma sensação de liberdade e fluidez. É relaxante e repousante, mas não deve ser usada sozinha, pois pode deixar o ambiente estático.
O verde-escuro proporciona uma sensação de força e estabilidade. O verde-claro é ótimo para crianças, que geralmente o adora. Ele afeta a área do coração e nos ajuda a ser mais afetuosos.
O verde-maçã indica uma casa onde se dá importância 'às crianças, 'à família e aos animais. Pode indicar também pessoa que tende a acumular posses e não jogar nada fora. O verde usado com cores mais claras irradia uma energia de relaxamento e paz. É uma cor que está ligada 'à auto-estima.

Azul
O azul é uma cor terapêutica, que relaxa, acalma e esfria. Pode ser associdado à lealdade, integridade, respeito, responsabilidade e autoridade. Mas usado em demasia, pode deixar o ambiente frio, pode fazer com que a pessoa fique indiferente, retraída e com sono.
O índigo pode trazer à tona velhos medos, portanto deve ser usado com o rosa. O azul-escuro e profundo é uma cor que remete a integridade e honestidade. As pessoas que se entregam à mentira e são desleais não costumam se sentir bem em um ambiente com esta cor, pois ela tende a fazê-las se sentir culpadas. Ele pode ser usado com amarelo para ativar a mente e a intuição, com o vermelho para manifestar as emoções, com o rosa para trazer à tona o lado afetuoso e com o pêssego para estimular a criatividade.

Violeta
As pessoas odeiam ou elas amam... Essa cor tem uma vibração muito rápida e estimula o lado artístico. Ela é associada a ideais nobres, como devoção e lealdade. Quando usado com o amarelo estimula a introspecção para encontrar nosso eu. Quando usado com o verde estimula a generosidade e caridade. De todas as cores, a violeta é a mais poderosa, afeta muito as pessoas, portanto devemos usá-la com critério.
Violeta-claro não deve ser usado sozinho, pois pode causar um desinteresse da pessoa pelo mundo.
Púrpura
Ativa as emoções básicas e, para não causar desequilíbrio, deve ser usada com o verde.

Magenta
Cor muito animadora. É viva e dramática e estimula as pessoas a tomarem decisões. Deve ser usada, pelo menos nos detalhes, em empreendimentos comerciais. Grande harmonia quando usada com o verde.

Turquesa
É uma cor extremamente repousante e relaxante, mas deve ser usada sempre acompanhada de uma cor quente. Na cromoterapia, é usada como meio de acalmar o sistema nervoso.

Marrom
Cor que nos proporciona a sensação de que tudo é permanente, sólido e seguro. É a cor da estabilidade quando usada no seu estado natural, tal qual nos móveis, etc. Transmite uma energia positiva.

Cinza
Embora muitos digam que é uma cor de neutralidade, seu efeito não passa desapercebido. É uma cor associada ao medo e negatividade, portanto devemos usar seus tons mais claros e sempre acompanhados com cores quentes.

Branco
Realça todas as cores. Pode fazer com que elas ganhem luminosidade e vida. Um ambiente todo branco pode dar a sensação de falta de força e profundidade.

Preto
É imponente, mas só quando usado com outra cor. Do contrário, pode nos deixar indiferentes, inacessíveis e prepotentes ao extremo.

AS FORMAS NA MANDALA

CÍRCULO
O círculo sempre existe numa mandala, pois é essa forma que cria o seu campo de vibração. Uma mandala pode conter, porém, muitos círculos em seu interior. 0 simbolismo do círculo é indicar a área de ação de Deus, a abrangência de seu poder, que se irradia em todas as direções, sendo ilimitado. Ele é o símbolo do céu.

TRIÂNGULO
O triângulo é um elemento muito comum nas mandalas. Sua presença está quase sempre relacionada ao simbolismo do número três e seus derivados.
Como símbolo sagrado, um triângulo representa o homem em sua busca espiritual, o ser que se elevou da matéria e que, embora ainda esteja preso a ela, com todas as limitações que isso acarreta, aspira concretizar sua união com Deus.

QUADRADO
O simbolismo do quadrado é a matéria, o mundo das ações e realizações físicas, os quatro elementos em conjunto, seu poder de realizar alterações no plano material é intenso, por isso, quem quer resolver problemas na sua vida terrena terá boas emanações de uma mandala cuja estrutura esteja alicerçada no quadrado.

PENTAGRAMA
As figuras de cinco lados, como o pentagrama, são vibrações do número 5. As emanações dessas figuras numa mandala são sempre leves e renovadoras. Sua simbologia lembra o quinto elemento, o éter. Como pentagrama ou estrela de cinco pontas, tem uma forte ligação simbólica com a magia e a alquimia, emanando vibrações de liberdade de ação e de pensamento.

O USO DAS MANDALAS
As mandalas são usadas com diversas finalidades. O autoconhecimento é apenas uma das finalidades do uso das Mandalas. Jung foi pioneiro no uso das Mandalas como fonte de conhecimento da psicanálise de seus pacientes.
Que esta oficina seja um valioso instrumento para o seu autoconhecimento e que ajude você a se descobrir e através deste descobrimento possa conhecer suas qualidades positivas e pontos fracos trabalhando-os de forma positiva para o seu sucesso pessoal.

O Universo deseja que você tenha tudo o que quiser.
A natureza é cúmplice de seus planos.
Tudo é naturalmente seu!
Faça o melhor de si, para si, e para os outros!
Agradeça SEMPRE!

Por Guidha Cappelo