sábado, 2 de março de 2024

NÃO DEIXE DE VACINAR SEU PET CONTRA A RAIVA

Animais que vivem na parte externa são mais suscetíveis a pegar raiva

A raiva é uma doença grave que atinge o sistema nervoso não somente de cães e gatos, mas de vários animais como bovinos, equinos, suínos, macacos, morcegos, animais silvestres e o homem. A transmissão ocorre pela mordida ou pelo contato da saliva de animais infectados com a mucosa ou a pele lesionada de pessoas ou outros animais sadios.
Infelizmente, os animais de estimação são as principais fontes de transmissão da raiva para os seres humanos devido à convivência. Anualmente, 50 mil pessoas e milhões de animais morrem no mundo todo vítimas da raiva. E por se tratar de uma doença que, a partir da manifestação dos primeiros sintomas, não tem cura, o único remédio é a prevenção.
Vacinar cães e gatos anualmente com uma dose da vacina antirrábica confere proteção para o animal, a família e a seus vizinhos. Os cães e gatos criados soltos com livre acesso a rua têm maior chance de se contaminar por ficarem mais expostos ao risco.
Inicialmente, é difícil identificar um animal doente e essa é a fase que coloca as pessoas e os outros animais em maior risco. Com o passar dos dias, o animal começa a ficar irritado, agressivo, não reconhece mais os donos. Passa a apresentar maior sensibilidade ao toque, à luz e ao som, preferindo se esconder em locais vazios e escuros. Falta de coordenação, salivação intensa, falta de apetite, paralisia muscular, convulsões e morte súbita também podem ser sintomas da doença.
O período de incubação do vírus pode variar de duas a oito semanas. Por isso, as autoridades de saúde recomendam que em caso de agressão por parte de cão, gato ou animal selvagem, mantenha-se o animal em observação por no mínimo duas semanas. E em caso de suspeita, o tratamento deve ser iniciado antes desse período.
Em viagens internacionais, além da carteira de vacinação comprovando a dose anual da vacina, as autoridades exigem um exame de titulação dos anticorpos contra a raiva comprovando a boa resposta imunológica do animal, para evitar o trânsito de um animal que não esteja adequadamente imunizado.
Faça a sua parte e ajude a salvar vidas. Vacinar seu pet anualmente contra a raiva é uma prova de amor a ele, sua família e todos que convivem ao seu redor.
Por Fernanda Fragata
Fonte Exame.com